O Brasil é o país com mais empresas presentes nas chamadas blacklists – listas de endereços de rede (IP) relatados como fontes conhecidas de spam (propagandas em massa enviadas por e-mail) –, com 79% dos endereços relacionados pelo menos uma vez. É o que aponta o primeiro infográfico sobre o tema da Return Path, empresa líder mundial de inteligência em e-mail. As blacklists são utilizadas por servidores de e-mail, como o Gmail, da Google, para classificar uma determinada mensagem virtual como spam.
Após o Brasil, a França ocupa o segundo lugar com mais fontes de IPs para as blacklists, com 52% de seus endereços virtuais. No outro extremo do levantamento, o Japão figura com o desempenho recorde de nenhum registro nas listas de endereços de spam, seguido pela Itália (2%).
“As elevadas quantidades de spam e phishing (fraudes eletrônicas) no Brasil exigiram dos provedores de e-mail mais rigor nos critérios de filtragem das mensagens, o que levou à esta alta incidência de IPs em blacklists. Isso se torna um desafio ainda maior para os profissionais brasileiros”, afirmou Louis Bucciarelli, country manager da Return Path Brasil, no comunicado sobre a pesquisa.
Para chegar ao resultado, foram analisados cerca de 20 mil eventos de inclusões de IPs em blacklists, documentadas entre setembro de 2012 e janeiro de 2014. Cada inclusão envolve cerca de 15 mil endereços digitais utilizados principalmente por grandes marcas de consumo com reputações de remetente estabelecidas.
No Brasil, os meses de novembro e dezembro são os mais agitados para a inclusão de IPs nas blacklists – período de oportunidade de receita para varejistas, devido a férias e festas de fim de ano, com o aumento de mensagens sobre promoções e oportunidades.
O infográfico completo da Return Path pode ser acessado neste link.