A mãe do fotojornalista James Foley, Diane, criticou duramente o governo dos EUA durante uma entrevista a Anderson Cooper, da CNN, transmitida na noite de quinta-feira [11/9]. Ela afirmou que o governo americano precisa desenvolver, juntamente aos aliados europeus, uma estratégia coerente para libertar reféns internacionais e declarou que sua família chegou a ser coagida para não levar o caso à imprensa ou tentar levantar o dinheiro do resgate. Foley foi sequestrado na Síria no fim de 2012 e assassinado pelo grupo extremista ISIS em agosto.
A família de Steven Sotloff, assassinado pelo mesmo grupo dias depois da morte de Foley, também criticou o tratamento do governo americano dedicado à situação dos reféns. Barak Barfi, um pesquisador de assuntos árabes e islâmicos e porta-voz da família Sotloff, disse à CNN que o governo poderia ter feito muito mais.
Diane Foley criou uma instituição – a James W. Foley Legacy Fund – para conscientizar os países de que estes devem coordenar os esforços para libertar reféns internacionais, apoiar as famílias dos sequestrados e fomentar discussões de políticas “consistentes, transparentes e responsáveis??” em casos como o que vitimou seu filho.