Dentro de sua filosofia democrática, esse conceituado site publicou carta que lhe foi endereçada contendo considerações à diretriz editorial do jornal Folha Dirigida.
Como é do conhecimento de todos, somos um jornal segmentado, voltado para a Educação e Mercado de Trabalho (concursos públicos e empregos & estágios da iniciativa privada) e Educação.
Quando iniciamos nosso projeto, há exatos 24 anos, definimos nossa filosofia de trabalho, resumindo-a em duas palavras: ‘jornalismo – cidadania’. Para materializar essa filosofia, com a experiência de repórter vivenciada no Diário de Notícias, depois no O Sol e, mais tarde, na editoria de educação do Jornal dos Sports, procuramos sempre praticar um jornalismo balizado por alguns princípios elementares: divulgar a informação correta, acolher opiniões plurais, veicular denúncias responsáveis, publicar críticas impessoais e preservar a independência editorial (essa que impede o chamado jornalismo-chapa branca).
Nosso trabalho tem tido o acolhimento e apoio de milhares de leitores que se transformaram, de forma inquestionável, na nossa principal sustentação empresarial e têm possibilitado a expansão de nossas edições pelo país afora.
Trabalho ético e independente
Só como referência, devemos informar que em 1985, quando foi fundado o jornal, a periodicidade era quinzenal e a tiragem era de apenas 3 mil exemplares por edição. Hoje, atingimos uma média de 1 milhão e 500 mil exemplares por mês e contamos com um site que tem 3.270.754 de internautas cadastrados e fidelizados, conforme auditoria do IMD (Instituto de Mídia Digital).
Acreditamos que esse crescimento seja o reflexo da filosofia editorial adotada, traduzida por um jornalismo informativo e de utilidade pública, na medida em que se propõe a democratizar o acesso ao mercado de trabalho através de uma ampla divulgação dos concursos públicos e das oportunidades de estágio e emprego na iniciativa privada.
Além disso, o jornal circula com um caderno de Educação, através do qual procura divulgar os principais eventos educacionais, produzir debates sobre assuntos de interesse da comunidade educacional, dar visibilidade ao movimento estudantil (abrindo espaço para as lideranças emergentes) e pautar grandes entrevistas com educadores que trazem sua visão crítica sobre as várias facetas da problemática educacional.
Temos procurado fazer um trabalho com rigoroso senso de responsabilidade social, objetivando fortalecer nossos vínculos com nossos leitores e nossos internautas e desdobrando, nos limites de nossas possibilidades, esforços para não frustrá-los e para retribuir-lhes, com um trabalho jornalístico ético e independente, a confiança que nos emprestam a cada edição.
Informações, debates e opiniões
As críticas formuladas no artigo ‘Um desserviço à educação brasileira‘, publicado neste Observatório, acolhemo-las com uma leitura reflexiva, como o fazemos com quaisquer ponderações, reclamações ou sugestões que nos chegam dos leitores que se propõem a nos oferecer sua contribuição.
Trata-se de uma carta com conteúdo denso (subtraídos os excessos verbais desnecessários e as referências de cunho pessoal), produzida por um conhecido e polêmico professor da UFRJ, o qual já teve a oportunidade de elaborar um estudo acadêmico sobre a trajetória do jornal. Por isso mesmo, ela merece uma avaliação cuidadosa naquilo que puder contribuir para o aprimoramento de nosso conteúdo editorial.
Aproveitamos a oportunidade para registrar nossos agradecimentos pela acolhida destes esclarecimentos e para reafirmar o compromisso de continuar divulgando as informações corretas, os debates plurais, as opiniões divergentes, as denúncias responsáveis e as críticas procedentes para, com isso, preservar e ampliar nossos leitores e continuar crescendo nessa conjuntura em que muitas publicações, por fatores diversos, têm se fragilizado.
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Diretor-fundador da Folha Dirigida