Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Paródia ou plágio?

MONITOR DA IMPRENSA


TELETIPO

Diversas organizações noticiosas entraram na briga para decidir se o novo romance The Wind Done Gone infringe as normas de copyright da obra de Margaret Mitchell, Gone With the Wind (E o Vento Levou). A CNN, a Cox Enterprises e as companhias donas do New York Times, do Wall Street Journal, do Chicago Tribune, do Los Angeles Times e do Tampa Tribune, correram em defesa do novo livro no dia 15 de maio. A Corte deve ouvir o caso em 25 de maio e decidir se será necessária um julgamento federal para interromper a publicação do livro. A autora Alice Randall disse que seu livro é uma paródia do original. As organizações mediáticas disseram estar preocupadas com as implicações de uma Corte federal "bloqueando uma obra ficcional potencialmente significativa em comentários sobre a escravidão". As informações são da Associated Press (16/5/01).

Um grupo de apoio de William Brown, prefeito de São Francisco, EUA, movimentou-se em frente ao San Francisco Chronicle na noite do dia 15 de maio devido à cobertura do jornal a africanos residentes nos Estados Unidos. O comício, que contou com a presença do prefeito, criticou a série em cinco artigos que circulou de 29 de abril a 3 de maio, sobre o governo de Brown. Muitas pessoas disseram que a série foi racista, alguns estimularam um boicote do jornal. Outros afirmaram que a cobertura geral de assuntos negros é pífia no Chronicle, omitindo aspectos positivos e destacando os negativos da comunidade, de acordo com Jim Herron Zamora [San Francisco Chronicle, 16/5/01].

O editor Kemal Kurspahic perdeu cinco jornalistas e seu escritório para a guerra. Três anos depois, ele continua publicando de um abrigo subterrâneo contra bombas. As recordações do editor de Sarajevo e de mais uma dúzia de jornalistas de guerra inéditas acabam de ser expostas pela primeira vez, em 18 de maio. Em exibição estão antigos jornais e emissoras de rádio e TV. Há informações sobre famosos como Ernest Hemingway e pessoas menos conhecidas, como Frank Bolden, um dos poucos correspondentes negros da Segunda Guerra Mundial. A exposição, que ocorre em Arlington, EUA, também apresenta um memorial de mais de 700 jornalistas mortos em coberturas de conflitos. As informações são de Gina Holland [The Associated Press, 18/5/01].


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