Monday, 25 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Cabo de guerra pela DirecTV

TELETIPO

A batalha para controlar a DirecTV, emissora via satélite hegemônica nos EUA, ficou mais intensa na semana passada com a preparação de Charlie Ergen, CEO da rival EchoStar, para fazer uma oferta equiparável à de Rupert Murdoch, CEO da News Corp. Ergen não tem muito tempo. A General Motors, sua subsidiária, está prestes a encerrar a investigação sobre diligência financeira sobre a oferta de Murdoch. Assim, de acordo com David Lieberman [USA Today, 29/5/01], a GM anseia por finalmente resolver o futuro da DirecTV. Ergen tem muito a provar. Precisa mostrar que pode devolver no mínimo 5 bilhões de dólares em dinheiro para a GM. Murdoch, com ajuda financeira da Microsoft e da Liberty Media, mostra que não está para trás. A batalha promete esquentar.

Repórteres e editores do Wall Street Journal disseram que, no começo do ano que vem, o jornal financeiro de 112 anos de idade começará a utilizar cores em sua primeira página, que também será replanejada. A capa também promete apresentar mais furos e notícias de última hora. Richard Tofel, porta-voz do Journal, não confirmou nem negou a possibilidade de mudanças gráficas, mas reconheceu que o colorido se expandiria por muitas páginas do jornal e que a grossura máxima também seria esticada de 80 para 96 páginas. As mudanças foram viáveis devido ao crescente faturamento publicitário, motivo que coloca o Journal à frente em uma batalha na qual o resto na imprensa americana perde. As informações são de Stefani Lako Baldwin [Brill?s Content, 6/01].

Andrew Sullivan, gay culto e conservador, foi xingado pelo colunista e também homossexual Michelangelo Signorile de hipócrita promíscuo. Signorile, em coluna para o LGNY.com, afirma que Sullivan, colaborador soropositivo da revista de domingo do New York Times e colunista da New Republic, está querendo induzir ao sexo sem proteção com múltiplos parceiros. Signorile diz que seu colega utilizou um pseudônimo na America Online que propagava o sexo de risco. No sítio havia links para fotos de Sullivan com o rosto coberto. O "anúncio pessoal" de Sullivan sumiu da internet assim que vários informantes gays o reconheceram. As informações são de Richard Johnson [The New York Post, 30/5/01].

    
    
                     

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