Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Menos ciência em circulação

TELETIPO

A revista Sciences, pequena mas influente publicação da Academia de Ciência de Nova York, fechou as portas. A revista, lançada em 1961, ganhou sete prêmios da National Magazine Awards por ensaios, críticas e excelência geral. Publicou diversos artigos que chamaram a atenção da mídia. No começo do ano, levantou debate com um artigo crítico sobre o sistema de defesa de mísseis proposto pelo governo americano. Jeffrey Winters, editor sênior da revista, disse que a academia está sob pressão do executivo-chefe, Rodney W. Nichols, para cortar gastos. A academia é uma organização sem fins lucrativos fundada em 1817. A Sciences tinha circulação trimestral de 46 mil exemplares. Os seis funcionários foram demitidos. As informações são de Alex Kuczynski [The New York Times, 5/6/01].

Estudo da Jupiter Media Metrix, divulgado em 4 de junho, diz que a consolidação da mídia online está permitindo que cada vez menos empresas controlem cada vez mais o tempo dos usuários na internet. Segundo a pesquisa, o número de companhias controlando 50% do tempo do internauta americano caiu de 11 para quatro, entre março de 1999 e março deste ano; e o número de companhias controlando 60% do tempo caiu de 110 para 14. Segundo Martin Stone [Newsbytes, 4/6/01], fusões e aquisições tornaram empresas já poderosas gigantes da mídia. O estudo listou as principais propriedades online nos EUA sob o critério de tempo do usuário: a AOL Time Warner retém 32%; os sítios da Microsoft, 7,5%; o Yahoo fica com 7,2%; o Napster, com 3,6%.

As musas do Destiny?s Child, grupo de R&B misturado com pop, de grande sucesso nos EUA, estão processando a H&S Media Inc. por infração de direitos de copyright. O processo foi registrado em maio na Corte Distrital dos EUA na Califórnia contra a companhia e sua distribuidora, a Warner Publishing Services Inc. O advogado das estrelas afirma que um exemplar da revista Hot!, publicação sobre celebridades para adolescentes, é pouco mais que uma revista para fãs do grupo, e não-autorizada. Portanto, os lucros devem ir para o bolso do Destiny?s Child. Segundo Lindsay Morris [Folio, 5/6/01], o advogado também quer que as cópias não-vendidas sejam destruídas, além de exigir dinheiro por danos morais às moças.

    
    
                     

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