TELETIPO
Embora o faturamento publicitário tenha despencado nesta temporada, as ações das companhias jornalísticas estão em alta, flutuando perto do maior preço alcançado nas últimas 52 semanas. William Drewry, analista do Credit Suisse First Boston, vê o fato como uma prova de fé no setor. Os custos com força de trabalho e impressão foram reduzidos, o que significa que os lucros virão, mesmo sem uma reviravolta no mercado publicitário. O risco para os investidores em ações de jornais é "de longe o melhor em todos os setores de mídia atualmente", disse Drewry. As informações são de Felicity Barringer [The New York Times, 23/7/01].
A AOL Time Warner Inc. insistiu em impor uma cláusula no contrato com a Amazon.com que lhe permite assumir o controle da livraria virtual, revelam Alec Klein e Ariana Eunjung Cha [The Washington Post, 25/7/01]. O acordo entre as duas companhias, parceiras desde 1997, prevê o investimento de US$ 100 milhões da AOL no site. A condição imposta confere à corporação o poder de sugerir uma "transação extraordinária", ou seja, a compra da Amazon, desde que as conversas sejam mantidas em sigilo. A cláusula pretende proteger a AOL das perdas sofridas pela Amazon, que nunca teve lucro.
Uma rádio via satélite finalmente estará disponível para o público em novembro, anuncia David Hinckley [New York Daily News, 25/7/01]. A XM Satellite Radio oferecerá 100 canais, 71 de música e 29 de notícias e esportes, a um custo de US$ 9,95 por mês. Os assinantes terão que comprar um novo receptor, que deve custar algumas centenas de dólares. O porta-voz da XM, Steve Cook, diz que a companhia espera vender de 50 a 60 mil unidades neste ano, e tem como principal alvo os compradores de carros. A campanha publicitária, de US$ 45 milhões, deve começar em agosto nos cinemas e na TV.