GLOBO REESTRÉIA CAZÉ
"Cazé volta hoje, no ?Fantástico?", copyright O Estado de S. Paulo, 9/09/01
"Futebol será o primeiro tema que Cazé Peçanha abordará no quadro TV Megafone com o qual volta ao ar, hoje, no Fantástico. A reestréia ocorre com um mês de atraso. A Globo planejara comemorar os 28 anos do programa, em agosto, com o apresentador como novidade. O piloto não foi aprovado em tempo.
A idéia é que Cazé faça comentários bem-humorados sobre algo que tenha sido notícia na semana. No quadro de estréia, Cazé mostra a organização do campeonato de futebol que ocorre na Penitenciária do Carandiru, em São Paulo, onde entrevistou detentos.
Depois, no Rio, esteve na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), onde tentou entrar, foi barrado, mas conseguiu entrevistar, na porta da entidade, o coordenador da seleção brasileira Antonio Lopes. Após o fracasso de Sociedade Anônima, a Globo optou por uma reestréia sem badalações."
DIGITAL
"Guerra no ar", copyright Veja, 10/09/01
"As primeiras transmissões da nova tecnologia da TV digital no Brasil devem começar daqui a dois anos, mas o movimento nos bastidores pela implementação do sistema no país já esquentou. Nos próximos meses, o Ministério das Comunicações promete anunciar qual o sistema de transmissões digitais que as emissoras deverão adotar. Existem três alternativas disponíveis hoje no mercado – o padrão americano, o japonês e o europeu. A escolha de um ou outro sistema não mudará significativamente a vida do telespectador. Qualquer que seja a decisão, o consumidor terá acesso, num futuro próximo, a uma tecnologia capaz de gerar imagens com definição até treze vezes melhor que a dos aparelhos atuais. Já para os outros envolvidos na história – as emissoras de TV, os fabricantes de aparelhos e os donos das tecnologias -, a decisão tem uma importância estratégica que alimenta o clima de guerra comercial. Um dos lances dessa batalha é a chegada ao país na semana que vem de uma comissão de representantes da indústria americana. Em Brasília, eles vão reunir deputados, senadores e membros do governo para uma exibição das maravilhas do sistema digital americano.
A bolada em jogo é considerável. De acordo com os especialistas, a introdução do sistema digital no Brasil implicará gastos da ordem de 250 bilhões de reais nos próximos anos. Nessa conta entram os custos das emissoras, dos fabricantes e dos consumidores para trocar ou adaptar seus equipamentos à nova tecnologia. As emissoras brasileiras de TV, capitaneadas pela Rede Globo, são favoráveis à adoção do sistema japonês. Segundo elas, esse modelo exige menos gastos na fase de transição. Além disso, tem algumas vantagens técnicas sobre os demais, por ser menos sujeito a interferências durante as transmissões. Os concorrentes dizem que o padrão japonês nunca foi testado em larga escala. Os europeus é que se encontram na fase mais avançada de implantação, com transmissões regulares em vários países (veja quadro).
A pressão mais forte vem dos Estados Unidos. Os defensores do padrão americano reconhecem que o sistema tem custo mais alto que o dos concorrentes, mas dizem que suas vantagens compensam o preço. Como a Argentina já entrou na onda do padrão americano, o Brasil, caso adote a mesma plataforma digital, poderia incrementar a exportação de televisores para os vizinhos. Outro argumento utilizado é o de que essa tecnologia facilitaria a vida das emissoras que compram os enlatados americanos. No início das discussões, o governo brasileiro esperava escolher em conjunto com os países do continente um sistema-padrão. Como os argentinos se anteciparam, as cartas voltaram a ficar embaralhadas. Por isso, os lobbies de americanos, europeus e japoneses estão mais ativos que nunca em Brasília."
BABI
"Adeus, ?papo-cabeça?", copyright Veja, 10/09/01
"A apresentadora Babi ganhou fama ao conduzir ?debates-cabeça? sobre sexo, drogas e outros temas voltados para o público juvenil. Agora está diante de uma nova missão: ficar ainda mais próxima do povão. É uma área na qual Babi entrou de cabeça durante a transmissão da festa do peão em Barretos, há três semanas, quando gravou usando chapelão de caipira e entrevistou desde tocadores de berrante até o cantor Sérgio Reis. Antes transmitido de segunda a sexta, por volta de 0h30, seu Programa Livre passou a ser exibido unicamente nos sábados à tarde. A idéia é usar o bocão irresistível da apresentadora como arma para garfar uns pontinhos do ibope da Globo e da Record, que disputam a liderança nessa faixa de horário. Em seu novo formato, o Programa Livre tem duas horas, o dobro de duração do extinto formato diário, e fica ensanduichado entre o Canta e Dança Minha Gente, da dançarina Carla Perez, e o não menos canhestro programa de gincanas de Celso Portiolli. Em sua estréia, no sábado passado, Babi fez entrevistas sobre paranormalidade e recebeu o namorado, o VJ da MTV Marcos Mion. Com a ajuda do rapagão, Babi até que não fez feio: o Programa Livre cravou 6 pontos de média, 2 a mais que a antiga atração do horário, um seriado de segunda linha. No SBT, entretanto, o zunzum é de que ela anda descontente com os novos rumos do seu programa. Como se antes fosse melhor…"