Leia abaixo os textos de sexta-feira selecionados para a seção Entre Aspas. ************ Folha de S. Paulo
Sexta-feira, 15 de agosto de 2008
TODA MÍDIA
‘Vitória sobre o Ocidente’
‘A ‘Economist’ não doura a pílula: a ‘Rússia renasce’, ‘a guerra é uma vitória russa’, ‘uma vitória não apenas sobre a Geórgia, mas sobre todo o Ocidente’, ‘o ataque à Ossétia foi estúpido e possivelmente criminoso’ e ‘as alternativas do Ocidente são limitadas’.
Daí manchetes dos sites de ‘New York Times’ e ‘Washington Post’, com o apoio russo aos enclaves na Geórgia, em ‘desafio a Bush’.
Mas a ‘Economist’ também diz que o Ocidente tem que reagir ao ‘novo imperialismo russo’, em especial líderes ‘vergonhosamente silenciosos’, como Angela Merkel. É preciso, avisa a revista, para que a Rússia ‘pause antes de agir na Criméia, parte da Ucrânia que é lar de milhares de russos e da frota do mar Negro’.
‘CHINA TOMA A LIDERANÇA’
Por outro lado, sites americanos como Huffington Post e Drudge abriram o dia, ontem, com a China à frente dos EUA não só em medalhas de ouro, mas no quadro geral.
Sintomaticamente, os dois fecharam o dia com destaque para o ‘escândalo’ da idade de uma das ginastas chinesas, que não teria 16, mínimo permitido, mas apenas 14 anos. As provas seriam páginas de internet, sobretudo uma mesma reportagem do ‘China Daily’, que no original em cache -o arquivo do Google- descreve a menina com 14. Agora na página, o número é 16 (abaixo, as duas versões).
NEM ESSO NEM TEXACO
Em abril, a Cosan comprou a Esso, da americana Exxon. Agora, com a mesma ampla cobertura de Market Watch, Bloomberg e das demais agências financeiras, a Ultrapar anuncia a compra da Texaco, da americana Chevron. Em meses, deixaram o mercado as duas maiores empresas de petróleo dos EUA. Do presidente da Ultrapar, explicando a compra, ‘o Brasil entrou em uma nova fase, com maior crescimento e com mudanças na distribuição de renda’.
Em tempo, ‘as atividades de exploração da Chevron não estão incluídas no acordo’ e vão prosseguir, priorizadas.
TUPI & IARA
Deu na chinesa Xinhua, que segue diariamente o pré-sal, ‘Pesquisa mostra que os maiores campos do Brasil são provavelmente ligados’. Se forem, ‘deve ser mantido o cronograma de exploração’.
Por outro lado, a britânica Reuters despachou ontem a análise ‘Planos do Brasil para controlar petróleo podem provocar atraso’, diante dos ‘obstáculos no Congresso’. Ouve José Agripino Maia.
ETANOL, PRONTO
Ainda longe de virar padrão global, o álcool vai mudar de nome por aqui, sublinhou o Blue Bus. Nos postos, nas próximas semanas, passa a ser etanol, a pedido da Unica, o lobby da indústria de cana.
Ontem também, na estatal Voz da América, dos EUA, estranhando que por aqui ele seja ‘conhecido como álcool’, longa reportagem destaca que cresce no Brasil a ‘exportação de etanol de cana-de-açúcar’.’
GUERRA NA GEÓRGIA
TIRO FERE REPÓRTER QUE TRANSMITIA AO VIVO DE GORI
‘A jornalista da televisão estatal georgiana Tamara Urushadze foi baleada ontem durante uma transmissão ao vivo nos arredores de Gori. Os tiros foram ouvidos imediatamente após a repórter afirmar que a situação começava a estabilizar-se. Atingida no braço, ela derrubou o microfone e caiu, mas continuou a transmitir a matéria enquanto era socorrida por colegas. Pelo menos três jornalistas -dois georgianos que trabalhavam para veículos russos e um holandês- foram mortos em cinco dias de combates no país.’
MÍDIA & POLÍTICA
Panteão vazio
‘PELA GRAÇA DE DEUS , Lula colocou um ponto final na vontade do ministro trapalhão Tarso Genro de rever a Lei da Anistia.
Falando sobre a questão, em reunião com estudantes, no Rio, o presidente afirmou que ‘precisamos tratar um pouco melhor os nossos mortos. Toda vez que nós falamos dos estudantes que morreram, dos operários que morreram, nós falamos xingando alguém que os matou, quando na verdade esse martírio nunca vai acabar se a gente não aprender a transformar os nossos mortos em heróis e não em vítimas’.
Desculpe a burrice, senhor presidente, mas não entendi. Quem seriam os heróis dos anos de chumbo? Os militares que torturaram ou a turma do outro lado, que queria instalar um regime marxista no país e, para tanto, não se acanhou em roubar, seqüestrar e matar inocentes? Talvez herói mesmo seja o pai do meu amigo Marcelo Rubens Paiva, o deputado Rubens Paiva, sujeito bonachão e adorado por todos os que o conheciam. Seu desaparecimento até hoje não foi explicado nem seus restos recuperados.
Mas, pensando bem, Rubens Paiva não lutava para instalar o comunismo no país quando foi levado pelos militares. Ele não pegou em armas, não seqüestrou nenhum embaixador nem assaltou bancos. Mesmo estritamente sob o ponto de vista daqueles que até hoje aplaudem esse tipo de ação, ele não estaria no rol dos heróis. Rubens Paiva acabou sendo apenas uma vítima desse desastre chamado regime militar.
Nossa Lei da Anistia foi feita como tudo mais no país, de maneira capenga. A dor que a família de Marcelo Rubens Paiva carrega até hoje, as indenizações graúdas e safadas para gente que nunca passou apuro na mão dos militares e a impunidade de milicos torturadores, que acabaram com a vida de uma pá de gente que não estava diretamente envolvida no conflito, continua aí para que a gente se recorde dos trancos e barrancos que nos conduziram ao regime democrático. Vale lembrar que a Lei da Anistia foi aprovada pelo general Figueiredo, o último presidente militar antes da transição para a democracia.
Lula quer produzir heróis para ocupar um panteão vazio e a cobertura dos Jogos Olímpicos em Pequim tenta fazer o mesmo para incrementar a audiência.
Superestruturas foram montadas para que a Olimpíada chegasse à tela da sua TV e da minha. Batalhões de repórteres, produtores e técnicos foram enviados a Pequim, mas a primeira semana dos Jogos não proporcionou lá grande satisfação ao torcedor tapuia. Quatro míseras medalhas de bronze não enchem a barriga de ninguém e, por conta da escassez de resultados até agora -note que escrevo na quinta-, os telejornais resolveram apelar.
Todo santo dia, o telespectador é convidado a cair em prantos em razão de alguma façanha extracampo de um novo suposto ‘herói’ tapuia.
Nada contra ficar emocionado com atletas que tiveram de lutar contra a falta de estrutura e de dinheiro para chegar a Pequim. E sei que deve ser duro preparar um esquema monumental de cobertura e não ter medalhas para mostrar. Mas camuflar o fracasso do Brasil com matérias que apelam aos nossos sentimentos mais primitivos parece ser a maneira mais preguiçosa de lidar com a falta de assunto.’
OLIMPÍADAS DE PEQUIM
O verdadeiro conflito
‘A CELEBRAÇÃO dos povos e a fantasia de harmonia dos Jogos Olímpicos foram atropeladas pela realidade da geopolítica. Geórgia? Quem falou em Geórgia? Estou me referindo a outra realidade, muito mais séria, que tira o sono do norte-americano médio: os EUA foram ultrapassados no total de medalhas e no número de ouros pela China.
Segundo o quadro mais atualizado a que tive acesso, aquele que os sites noticiosos locais estão apontando como se fosse o mural da vergonha gringa, o país-anfitrião está com 35, sendo 22 ouros, ante os 34 dos EUA, com dez ouros.
Como espectador a 11.170 km de Pequim, assisti com curiosidade ao deslocamento aos poucos do foco noticioso do conflito no Cáucaso para o conflito na ginástica olímpica feminina. A questão dominante passou a ser não se o pró-americano Mikhail Saakashvili despertou a hibernação do urso russo, mas se as medalhistas de ouro chinesas tinham mesmo 16 anos.
Jornalista georgiana atingida por um tiro de um franco-atirador russo? É nada diante do fato de que uma das ginastas chinesas era banguela, prova de que era tão nova que perdeu o dente-de-leite e ainda não deu tempo de nascer o outro…
Condoleezza Rice apresenta a proposta de cessar-fogo aos dois países hoje, mas o que importa mesmo para o público é saber por que o Politburo chinês decidiu colocar a menininha mais bonita fingindo que cantava na abertura, dublada por outra de melhor voz.
(Como lembrou Jon Stewart, do ‘Daily Show’, programa humorístico que é um dos melhores jornalísticos no ar, os americanos fazem isso o tempo todo nas aberturas de jogos locais, com meninas que ‘cantam’ de araque o hino nacional. Aliás, o expediente é antigo e já foi visto de ‘Cyrano de Bergerac’ a ‘Cantando na Chuva’…)
A entrelinha é clara: se eles estão ganhando ‘da gente’, é porque estão roubando. Eis a verdadeira guerra.’
Raul Juste Lores
No quintal alheio
‘NO COQUETEL de inauguração da nova embaixada americana em Pequim, na semana passada, os garçons chineses se vestiram de caubói, com direito a chapéu e botas. A fraternidade do figurino dissimula a desconfiança durante a construção.
O prédio principal foi construído e decorado por operários americanos, trazidos diretamente dos Estados Unidos. Até material de construção foi importado de lá. Os 1.500 operários chineses que trabalharam na construção ergueram os anexos menos sensíveis.
A China fez o mesmo com sua embaixada em Washington, levando centenas de pedreiros chineses para a capital americana – tudo por conta da recíproca suspeita de espionagem. China e EUA, rivais íntimos nos negócios, não quiseram arriscar.
Mas a desconfiança não impediu a deferência que uma superpotência reservou à outra. A embaixada americana é a maior no mundo depois da fortaleza erguida em Bagdá.
É a maior embaixada situada em Pequim e mata as outras representações nacionais de inveja, condenadas em sua maioria a predinhos antiquados cedidos pelo regime comunista e com funcionários impostos pelos anfitriões.
O escritório americano Skidmore, Owings & Merrill projetou os prédios envidraçados com bambu e vielas que citam a Pequim antiga. Com 40 mil m2, ela abriga 1.100 funcionários e custou o equivalente a R$ 750 milhões, consumidos em mais de quatro anos de construção.
A nova embaixada será concorrida. No ano passado, concedeu 6.000 vistos por semana na velha sede.
‘Essa obra é uma mensagem para o mundo de que a relação dos EUA com a China é a mais importante relação bilateral do século 21’, disse o embaixador Clark T. Randt Jr. Nota-se.
Em São Paulo, quem quiser o visto americano pode esperar 90 dias por uma entrevista. Em Pequim, 30 dias.’
TELEVISÃO
Globo planeja novo programa matutino
‘A Globo estuda lançar um novo programa matutino, faixa em que, eventualmente, perde no Ibope para Record e SBT.
O novo programa será um game show, cujos direitos estão sendo negociados com a Freemantle, parceira da Record (são dela os formatos de ‘O Aprendiz’, ‘Ídolos’ e ‘O Jogador’). O game show faz sucesso em uma TV japonesa e acaba de ser comprado pela Freemantle, principal concorrente mundial da Endemol (de ‘Big Brother’), sócia da Globo no Brasil.
O game, se viabilizado, será adaptado e implantado por J.B. de Oliveira, o Boninho, diretor de ‘BBB’. Ele deverá aproveitar apenas os brinquedos do game, não todo o formato.
O programa é voltado para a família, mas tem muito apelo sobre o público jovem, parcela da população em que a Globo mais tem perdido audiência nos últimos anos. Diário e disputado por anônimos, deverá ocupar apenas uma parte da atual programação infantil.
Também com a Freemantle, a Globo finaliza a negociação pela compra de ‘Hole in the Wall’, outro formato de sucesso na TV japonesa.
O game será transformado em quadro do ‘Domingão do Faustão’. Nele, um ‘muro’ com ‘buracos’ (são vários, como a forma de uma pessoa saltando, por exemplo) desliza sobre uma plataforma. O participante tem que se contorcer e passar pelo ‘buraco’. Caso contrário, cairá numa piscina.
APOSTA
Nos bastidores da Globo, a pergunta que não quer calar é: até quando a emissora vai apoiar a candidatura do Rio para sediar a Olimpíada de 2016, depois que perdeu o Pan de 2011 e os Jogos Olímpicos de 2012 para a Record?
CHOQUE DE REALIDADE
Na contramão da Globo, sempre ufanista, José Trajano postou ontem no site da ESPN Brasil um videoblog em que ironiza o desempenho do Brasil em Pequim. ‘Que saudades do Pan do Rio! Lá não tinha o Vietnã pra ficar na nossa frente [no quadro de medalhas]’, disse.
ORELHA QUENTE
A queda de audiência da Record, de um mês para cá, já eleva a tensão na emissora. O bispo Edir Macedo tem cobrado explicações e reações.
SUBTERRÂNEO
O Grupo Bandeirantes anunciou ontem a ‘incorporação’ da TV Minuto, serviço de TV do metrô de São Paulo. Irá produzir conteúdo jornalístico.
MICO
Alexandre Garcia anunciou, terça-feira, em uma festa, o ‘Balanço Geral’ da Record Brasília como vencedor de um prêmio de ‘melhor programa de TV’ do Distrito Federal. Garcia apresenta o ‘DF TV – 1ª Edição’, concorrente direto do ‘Balanço Geral’.
A TOSCA
Anteontem em ‘A Favorita’, Flora (Patrícia Pillar) jantou com os Fontini. Quando chegou ao rancho, ainda era dia e usava figurino um pouco diferente. É que a imagem dela chegando ao rancho foi gravada, há meses, na Argentina.’
Priscila Pastre-Rossi
Cantoras estrelam ‘A Bossa das Novas’
‘A fala sossegada de Marisa Monte, contando de onde vem a inspiração para cantar e compor; a simpatia sem tamanho de Vanessa da Mata, que se diverte lembrando das tentativas frustradas em outras carreiras antes de se tornar cantora; e o relato sobre como é viver de música desde os seis anos de idade da ex-integrante dos Trovadores Urbanos, Bruna Caram, rendem bons momentos à frente da TV. Das cantoras mais consagradas às novatas, a sensação é a de um bate-papo descontraído com aquele amigo de longa data. Esse é o maior mérito do especial ‘A Bossa das Novas’, que a HBO exibe amanhã. Se tivesse apostado 100% na espontaneidade das entrevistadas, a receita não desandaria, já que Marina de la Riva está nitidamente pouco à vontade na função de apresentadora. Apesar das palhinhas gostosas que a cantora cubano-brasileira dá antes de cada fala, as poses forçadas e as caras e bocas quebram o clima. Também fica a impressão de que alguns assuntos poderiam ter sido mais bem explorados. Mas há boas surpresas, como a vida das cantoras que fazem mais sucesso no exterior do que no Brasil, como Bebel Gilberto, e as participações de Pitty e das Fernandas: Takai e Porto.
A BOSSA DAS NOVAS
Quando: amanhã, às 17h25
Onde: na HBO
Classificação indicativa: não informada’
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O Estado de S. Paulo
Sexta-feira, 15 de agosto de 2008
INTERNET & TECNOLOGIA
Apple vale mais que o Google pela primeira vez
‘Agências Internacionais, Nova York
O valor de mercado da Apple, fabricante do iPhone e do iPod, ultrapassou na quarta-feira o valor do Google. Foi a primeira vez que isso aconteceu desde que o gigante das buscas abriu seu capital em agosto de 2004. No encerramento da bolsa eletrônica Nasdaq de quarta, a Apple era avaliada em US$ 158,8 bilhões e o Google em US$ 157,2 bilhões.
Ontem, no entanto, o Google se recuperou e voltou a passar a Apple, subindo 1,09%, com valor de mercado de US$ 158,9 bilhões. A Apple se mantive estável, valendo US$ 158,8 bilhões. No setor de tecnologia, as empresas ainda são menores que a Microsoft e a IBM. Ontem, a Microsoft valia US$ 254,8 bilhões e a IBM US$ 171,9 bilhões.
O Google e a Apple sofreram com a queda das ações americanas este ano, e ainda estão abaixo do pico de valorização alcançado em 2007. A Apple, no entanto, tem se recuperado melhor. Os investidores têm dúvidas sobre como o Google vai conseguir fazer dinheiro com seus inúmeros projetos, e questionam a saúde do mercado publicitário da internet. A receita da empresa ainda é muito dependente dos links patrocinados, anúncios de texto que aparecem ao lado dos resultados das buscas.
Os papéis do Google acumulam perdas de 26,9% este ano, e os da Apple têm queda de 9,5%. No segundo trimestre deste ano, os lucros da Apple cresceram 31%, atingindo US$ 1,07 bilhão. Os do Google aumentaram 35%, chegando a US$ 1,25 bilhão. As duas empresas tiveram resultados abaixo do esperado pelos analistas.
Pela performance das ações, os investidores parecem menos preocupados com o impacto da crise americana na venda de iPods, iPhones e Macs do que no mercado publicitário. Nos três dias que se seguiram ao lançamento da versão de terceira geração (3G) do iPhone, foram vendidos mais de 1 milhão de aparelhos.’
TELEVISÃO
Ibope da Band dobra Globo também cresce com evento
‘Apesar do horário ruim dos jogos – a maioria vai ao ar de madrugada – a Olimpíada de Pequim tem praticamente dobrado a audiência de Globo e Band.
Uma semana após o início oficial do Jogos, a Band já assiste sua média diária pular de 2 para 4 pontos. A rede teve um crescimento de cerca de 42% em audiência em relação a uma semana antes do início dos Jogos. Entre as duas emissoras abertas, a do Morumbi é a que está dando a maior cobertura ao evento: chega a dedicar 15 horas de sua programação à Olimpíada.
Na noite do último sábado, com a transmissão da ginástica artística (das 23h32 às 0h35), a Band alcançou 10 pontos de média , ficando à frente da Record e do SBT (ambas com 6 pontos no horário).
Na Globo, o crescimento em ibope nesse início de Olimpíada foi de cerca de 10%. Mas os jogos do Brasil chegam a triplicar a audiência no horário: as manhãs, que costumam registrar 8 pontos de média, batem a casa dos 16 com a seleção em campo. Já a Record sofre com a queda. Em disputa com transmissões olímpicas, a programação da rede chega a cair 3 pontos.
Cada ponto representa 56 mil lares em São Paulo.
Sinistro, cara
Alguém bota fé na vilania dos dois sujeitos da foto? Pois os vilões que Otávio Augusto e Luís Gustavo preparam para Três Irmãs, próxima novela das 7 da Globo, juram que ninguém há de perceber seus mal disfarçados trajes – e essa é a graça, claro. Estréia em setembro.
Entre-linhas
Não é que a TV Record contrarie aquele slogan que dita: ‘desligue a TV e leia um livro’. Mas a emissora tem lá um estande 70 m² na 20ª Bienal do Livro, que começou ontem. A rede alega que quer divulgar sua programação no evento.
A Globo acaba de renovar contratos de alguns atores por mais três anos. Nessa leva está o ator Caco Ciocler.
Volta a circular na Globo a brisa de que Malhação deve sair do ar em 2009. Mesmo com as recentes alterações no elenco e na direção, a novelinha não se recuperou em audiência.
As emissoras de TV têm até 90 dias para oferecer o recurso de áudio-descrição para atender aos portadores de deficiência visual. Assim reza portaria do Ministério das Comunicações. O telespectador poderá ouvir locução que descreve imagens, textos e informações visuais.
O canal Biography terá um sinal de satélite exclusivo para o Brasil e exibirá, em outubro, sua primeira produção nacional, um documentário sobre o quadrinista Mauricio de Sousa.
Da série ‘Diálogos improváveis’: presidente da Record, Alexandre Raposo conversava amistosamente com o diretor-geral da GloboSat, Alberto Pecegueiro, na feira da ABTA.
‘Vão muito bem. O problema é que nosso concorrente é muito forte’, sorriu Raposo, mirando Pecegueiro, quando jornalista do Estado lhe perguntou como iam as coisas lá na Record.’
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