FÓRMULA 1
Marinilda Carvalho
A mídia mundial protesta, mas sabe muito bem que não há espírito esportivo algum na Fórmula 1. Vejam o que escreveu o jornalista José Trajano em sua coluna de 14/5 no Lancenet <www.lancenet.com.br>:
"Talvez quem aja da forma mais inteligente e criativa, no meio esportivo, seja o L?Équipe, melhor e mais completo jornal de esportes do mundo, como contou ontem o César Seabra, lá de Paris. O slogan do diário francês separa o esporte do automobilismo. Está lá estampado abaixo do imenso logotipo: ?L?Equipe, diário de esportes e de automobilismo?. Estou com eles e não abro, principalmente depois da palhaçada do Dia das Mães."
Estou com Trajano e não abro. Esperar espírito esportivo de um negócio é ingenuidade. A única informação que realmente acrescentaria algo de novo ao episódio seria a revelação das cláusulas dos contratos da Fórmula 1. O que realmente consta desses contratos? Segredo inviolável mantido por quem os escreve e por quem os assina. Até os pilotos aposentados, que procuram se manter como podem em volta das tendas do circo, nunca se dispuseram a revelá-lo.
Portanto, esperar esportividade de Honda, Mercedes, Pirelli, Bridgestone ou qualquer outro grande conglomerado é bobagem. Perguntem à Enron.