Sunday, 24 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Acordo em família

TELETIPO

O New York Times planeja criar uma política para obrigar seus funcionários a dar à editora Times Books a primeira leitura dos livros que pretendem publicar. Paul Colford [New York Daily News, 4/6/02] diz que a medida servirá para desencorajar profissionais da casa a entregar os originais a concorrentes. O diretor Mitchel Levitas confirma a intenção de ver o trabalho do jornal publicado com o selo da casa, mas reconhece que ainda não foi acertado se um funcionário pode procurar outra editora caso receba uma oferta maior.

Atraídas pelas crescentes vendas de livros religiosos ? que movimentaram US$ 1,77 bilhão no ano passado nos EUA e arrebataram o topo da lista de mais vendidos ?, grandes corporações como AOL Time Warner e News Corp. decidiram entrar no ramo. David Kirkpatrick [New York Times, 8/6/02] revela que a investida destas editoras encontra resistência dos leitores evangélicos, porque também publicam obras que abordam tabus como homossexualidade. É um mercado fechado, atesta Linda Hoff, administradora de uma livraria católica: "Se uma editora secular tenta entrar, temos que examinar os livros para ver se seguem a doutrina que queremos transmitir", explica.

O príncipe Claus, marido da rainha Beatrix, da Holanda, processou a revista de fofocas Prive por matéria que diz que ele teria sido internado em clínica alemã para pacientes terminais. “Claus quer morrer na Alemanha”, afirmou na capa o semanário. Comunicado do Palácio Real garante que a publicação “carece de qualquer base factual, é de mau gosto e invade a vida privada do príncipe”, que está em recuperação em Haia. A AP [4/6/02] reporta que o monarca de 75, alemão, tem sido repetidamente internado desde que retirou um câncer, há quatro anos.