TELETIPO
Em recente ? e rara ? coletiva de imprensa com o imperador japonês, tudo
saiu conforme o script: as perguntas foram enviadas semanas antes, repórteres
e câmeras, todos de terno preto, como manda o protocolo (explicitado em
sete páginas de instruções), inclinaram-se para receber
Akihito e a imperatriz. A única regra (informal) quebrada: a mulher não
falou menos que o marido. Michiko até disse não achar que a família
imperial esteja isolada do público. Conta James Brooke [The New York
Times, 22/6/02] que, para os conservadores, esta exposição
é desnecessária e mesmo indevida para um homem dotado de qualidades
divinas.
"Nós, jornalistas conservadores, estamos numericamente ultrapassados,
e precisamos de reforços logo!" O alerta é de Fred Barnes,
editor executivo da Weekly Standard, em carta que pede doações
para o Instituto de Jornalismo Político (do qual é diretor). O
grupo, que dá aulas sobre livre mercado e moralidade no jornalismo, treina
novos profissionais para reagirem à grande imprensa "liberal"
e "hostil aos valores americanos". Segundo Barnes, não se trata
de "doutrinação conservadora": "Não perguntamos
as visões políticas de ninguém." Informações
de Howard Kurtz [The Washington Post, 24/6/02].
Cinco grandes editoras se uniram para disputar faturamento publicitário com grandes portais como AOL e Yahoo. CBS.MarketWatch.com, CNet, NYTimes.com, USAToday.com e Weather.com ? integrantes da At-Work Brand Network ? lançaram a primeira campanha para divulgar anúncios da AT&T durante o dia. O se consórcio formou depois que um estudo revelou que o uso diurno da internet supera o de TV, rádio e jornais. Informa a CBS.MarketWatch [17/6/02] que a combinação dos sítios significa audiência de mais de 17 milhões de usuários.