TELETIPO
Alan Keyes, o político negro mais importante do movimento conservador, perdeu o programa que apresentava na MSNBC por não dar audiência. Substituído por Ashleigh Bansfield, que não consegue índices melhores, seus amigos começaram a suspeitar que o âncora foi despedido por defender Israel. O rabino Moshe Ben-Chaim já coletou mais de 72 mil nomes numa petição que protesta contra a atitude supostamente anti-semita do canal. Até o primeiro-ministro Ariel Sharon saiu em defesa de Keyes, declarando que quer ser entrevistado por ele, não importa em que canal. Informações da U.S. News & World Report [22/7/02].
O sítio do Wall Street Journal, que tem a maior base de usuários pagantes da internet, vai cobrar mais caro pelo acesso a seu conteúdo. Quem assina o jornal impresso passará a pagar US$ 39 ao ano para entrar na página do jornal ? antes eram US$ 29. Quem não é assinante terá de arcar com US$ 79 ? US$ 20 a mais. Outra novidade do WSJ.com é uma seção dedicada exclusivamente à saúde, que estreou há cerca de três semanas. A resposta dos usuários teria sido positiva e os editores já cogitam lançar novas seções com temas específicos. As informações são da AP [15/7/02].
Já saiu a nova edição do Manual de estilo e guia de leis de mídia da AP, pela editora Perseus. O livro, que é a bíblia ortográfica de milhares de jornalistas americanos, traz uma série de novidades, com palavras em voga e eliminação de outras. Entre os novos itens estão definições de Talibã, mulá e mujahedin, além de termos tecnológicos como vírus, clique duplo, MP3 e offline. "Teenager" teve o hífen eliminado, e "mom" e "dad" se escrevem com minúsculas, segundo a obra, composta por um comitê de editores da AP. Em junho foi inaugurada versão na internet <www.apstylebook.com>, mas o acesso é exclusivo para quem paga a assinatura de US$ 20 anuais. Segundo a Editor & Publisher [19/7/02], a edição online tem atualização constante.
A equipe da revista de videogame americana GamePro vai dar origem a bonecos de ação. A editora IDG, dona da publicação, fechou acordo com a fábrica de brinquedos Racing Champions Ertl. De acordo com o New York Times [22/7/02], jornalistas da revista assinam textos e participam de chats na internet com nomes fictícios, interpretando personagens. O vice-presidente sênior Francis Mao, por exemplo, é conhecido como Dr. Zombie. Os editores sêniores Mike Weigand e Dan Amrich são, respectivamente, Major Mike e Dan Elektro, espécie de He-Man com juba elétrica. Cerca 2.500 brinquedos do tipo serão colocados à venda.