CASO SONINHA
“Processo contra Soninha é arquivado”, copyright Comunique-se (www.comunique-se.com.br), 25/7/02
“O juiz da 1? Vara da Justiça Federal do Mato Grosso arquivou o processo contra a jornalista e apresentadora Sonia Francine, a Soninha, que declarou em entrevista à revista Época ser usuária de maconha. O processo foi aberto no início do ano pelo Ministério Público do Mato Grosso, após a apresentadora e outros personagens da matéria terem sido indiciados pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes do Estado.
Soninha chegou a perder o emprego na TV Cultura após a publicação da revista. Ela hoje é comentarista do canal ESPN e da rádio CBN.”
COMUNICAÇÃO CORPORATIVA
“De olho no mercado internacional”, copyright Comunique-se (www.comunique-se.com.br), 27/7/02
“Ao completar 15 anos de vida, o IBEC – Instituto Brasileiro de Estudos da Comunicação, fundado pelos irmãos Osvaldo e José Fernando Martins, está levando para a Europa a metodologia que desenvolveu para avaliar, a partir de medições na imprensa, a imagem corporativa e institucional de qualquer organização. Zé Fernando viajou para Portugal para formalizar a parceria com a Sabatina, empresa portuguesa de clipping que entrega a matéria-prima para a elaboração dos relatórios, e também para iniciar novos contatos com a área empresarial daquele país.
O primeiro negócio foi fechado com a Galp, petrolífera portuguesa, que já vem recebendo há algum tempo os relatórios IBEC de imagem, feitos com metodologia exclusiva. Se as coisas correrem bem, em mais alguns meses a empresa estará entrando com sua metodologia em outros países europeus, introduzindo no continente uma ferramenta muito pouco utilizada e até mesmo desconhecida por lá, segundo Osvaldo Martins.
Não é pouco uma empresa do Brasil, atuando neste ainda tímido (mas crescente) mercado da comunicação corporativa, com um produto que muitos ainda consideram supérfluo, entrar no mercado europeu, pela porta da frente, tendo como cliente uma empresa gigante atuando num dos mais estratégicos segmentos econômicos do mundo, o petróleo.
Ao contrário. O que temos visto são as gigantes internacionais de relações públicas chegando em profusão ao Brasil, muitas delas adquirindo (ou querendo adquirir) o controle de empresas locais, atentas que est&atilatilde;o ao movimento seletivo e crescente do mercado.
Nesta questão de medição de imagem, já temos, no Brasil, até uma certa tradição, embora grande parte das organizações não dê muita importância para essa estratégioca ferramenta. Além do IBEC, outras empresas locais vêm atuando nessa área, com metodologias e critérios próprios de aferição, caso da Comtexto Comunicação e Pesquisa, de Wilson Bueno, que tem entre seus clientes a Avon e a Sadia, e da Empório da Comunicação, de Paulo Roberto Pepe, que, em conjunto com a equipe de comunicação da Telefônica, desenvolveu um depurado método de avaliação de imagem, que tem permitido à companhia medir mês a mês o termômetro de sua imagem na mídia e, por extensão, na opinião pública.
Esse trabalho, que qualifica e pontua as citações da companhia, em função da tiragem de determinado veículo, indíce de leitura das colunas e seções, enfoque positivo, neutro ou negativo das matérias etc., é por enquanto uma exclusividade da Telefônica e foi feito sob medida para ela. Com ele, a equipe de Comunicação da empresa tem conseguido planejar suas ações de comunicação com grande eficácia, e também monitorar em tempo quase real o que de negativo tem sido publicado na imprensa, permitindo respostas rápidas e precisas.
Algumas agências de Comunicação também têm um serviço como esse, em geral destinado aos seus próprios clientes, já que isso ajuda, e muito, a medir o desempenho de seu trabalho, e a realizar os necessários ajustes. Caso, por exemplo, da CDN-Companhia de Notícias, que produz diariamente relatórios analíticos para dezenas de clientes.
Com a internacionalização, o IBEC de certo modo coroa de êxito uma proposta de trabalho ousada, séria e que foi criada com o único objetivo de auxiliar a comunicação da organizações e entidades (públicas e privadas) a ter parâmetros melhores e mais confiáveis para planejar suas ações. Muitos assim têm feito, certamente com benefícios palpáveis, em termos de desempenho.
E isto não tem nada a ver diretamente com o marketing tradicional. É pura ferramenta de apoio à Comunicação Corporativa, ajudando a preservar imagem e a conquistar mercado. Tanto que empresas de fora já descobriram e estão adquirindo essa tecnologia tupiniquim.”