TELETIPO
Repórter do jornal argelino El Watan, Abdelhai Beliardouh foi espancado e seqüestrado por quatro autoridades da câmara do comércio local, incluindo seu presidente, Saâd Garboussi. Segundo o Repórteres sem Fronteiras [23/7/02], Beliardouh escreveu matéria revelando que Garboussi financiara atividades terroristas. No dia 20, ele foi arrastado até a casa do presidente, que o interrogou sobre seu informante. O jornal apresentou uma queixa de seqüestro e intimidação contra Garboussi, que negou o ocorrido e também entrou na Justiça.
Apesar dos protestos de associações de jornalistas negros e hispânicos, o National Press Club manteve a decisão de dar o prêmio de crítica de imprensa ao livro "Coloring the News". Conta Peter Johnson [USA Today, 23/7/02] que seu autor, William McGowan, defende que a bem-intencionada cruzada pela inserção de minorias na mídia corrompeu o jornalismo americano. Para o presidente do clube, Jonathan Salant, a obra promoveu "o auto-exame e a reafirmação de algumas organizações noticiosas historicamente comprometidas com a diversidade".
O Wall Street Journal está de volta à sua antiga casa, o World Financial Center. Espalhada em escritórios de outros bairros de Nova York desde os atentados ao WTC, a equipe de 400 pessoas pôde finalmente retornar ao prédio vizinho do ground zero. Segundo a AP [27/7/02], a mudança foi adiada várias vezes porque se descobriu uma pequena quantidade de fibra carcinogênica no prédio, que precisou ser limpo novamente.