Monday, 23 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Coleção lança oito novos títulos

[do release da editora]

Células-tronco – Esses ‘milagres’ merecem fé, de Martha San Juan França, Editora Terceiro Nome, São Paulo, 2006

O livro faz parte da Coleção Repórter Especial, escrita apenas por jornalistas e dedicada a quem procura informações essenciais sobre os mais variados aspectos do mundo em que vivemos. Aqui, o assunto é a maior esperança da medicina – a utilização de células-tronco para a eliminação de doenças até hoje incuráveis.

A jornalista Martha San Juan França faz um panorama abrangente de um dos temas mais polêmicos da atualidade e vai fundo ao discutir questões geradas por um procedimento que, apesar dos enormes avanços da pesquisa na área, está longe de se tornar rotina. Sem deixar de lado o rigor da ciência nos termos e conceitos, mas com uma linguagem acessível, a autora esmiúça de forma instigante a realidade das descobertas sobre células-tronco e procura esclarecer o que ainda não passa de expectativa, criada em torno das possibilidades de cura que a novidade pode trazer para a humanidade.

Por intermédio de vários depoimentos de experts e de pacientes que se submeteram com sucesso a impressionantes tratamentos do gênero, o texto deixa claro que ‘os milagres’ que o conhecimento científico cada dia mais aprofundado do assunto pode operar ainda são uma promessa. ‘Por enquanto apenas isso’, diz a autora, ‘mesmo que a esperança de quem sofre de uma doença incurável, como a esclerose lateral amiotrófica, ou de invalidez permanente, no caso de lesões da medula, seja mais do que compreensível’.

Com a consultoria de Mayana Zatz − respeitada geneticista do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo e principal articuladora dos interesses pró-pesquisa de embriões−, o livro oferece detalhada explicação do que é uma célula-tronco e de todos avanços que a Medicina pode ter a partir do seu estudo , além de enfatizar a importância que as discussões éticas assumem diante do tema, com a opinião de religiosos e da comunidade científica. A começar pela definição do conceito do que é vida, uma questão que engloba não apenas o uso das células-tronco, mas também o que fazer com os embriões congelados, nos casos de fertilização assistida. Ótima leitura para quem quer informações de qualidade a respeito do desenvolvimento desse tipo de pesquisa e de seus efeitos no Brasil e no mundo. Na área de saúde, a Coleção Repórter Especial conta ainda com o livro Aids: veja a que distância estamos da cura – Acredite: o melhor remédio é a informação, de Ivonete Lucírio.

Uma das mais respeitadas jornalistas especializadas em divulgação de ciência e tecnologia, Martha San Juan França é vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC). Doutoranda e mestre em História da Ciência pela PUC de São Paulo (dissertação de mestrado: ‘Vinte anos de Aids na imprensa brasileira’), trabalhou em vários veículos especializados, como as revistas Superinteressante, da Editora Abril, e Galileu, da Editora Globo. Foi editora-assistente de ciência e tecnologia do jornal O Estado de S.Paulo durante nove anos e editora-assistente de Educação e Ciência da Folha de S.Paulo e da sucursal de O Globo em São Paulo. A jornalista tem artigos publicados em periódicos nacionais e estrangeiros e é convidada com freqüência para palestras e cursos sobre divulgação científica. É Prêmio J. Reis de Jornalismo Científico. Atualmente é diretora editorial da revista Horizonte Geográfico.

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Meninos bandidos atacam – E nem sabemos o que fazer com eles, de Percival de Souza, Editora Terceiro Nome, São Paulo, 2006

Um dos maiores repórteres brasileiros desvenda o mundo dos menores infratores, conta suas histórias e discute, com todo tipo de autoridade, o fracasso das políticas voltadas à delinqüência juvenil.

Como e por que menores tomam o caminho do crime? Como agem? Como são punidos e qual a eficácia das famosas medidas sócio-educativas? O que fazer para melhorar os métodos e as instituições dedicadas à sua recuperação?

Essas questões há muito alimentam os debates sobre o problema – que se agrava a cada dia – dos menores infratores, das rebeliões freqüentes em instituições como a Febem, de São Paulo, e sobre a conveniência ou não de se reduzir a maioridade penal, atualmente fixada em dezoito anos, para que os responsáveis por crimes violentos sejam punidos com maior rigor.

Neste livro, Percival de Souza lança luzes sobre tudo isso, com uma linguagem clara – que foge tanto quanto possível do jargão técnico –, e partindo das histórias dos personagens centrais do drama, os infratores, que raramente são contadas. Histórias que, de tão candentes, parecem extraídas da ficção. E também das opiniões e reflexões dos especialistas.

É sobre essa base que se faz a discussão a respeito do que precisa ser mantido e do que deve ser corrigido e aperfeiçoado.

Percival de Souza é jornalista há 42 anos, especializado em assuntos criminais, com atividades em jornais, rádios e emissoras de televisão. Escritor, este é seu 15º livro publicado, após best-sellers como A Prisão, Society Cocaína, O Prisioneiro da Grade de Ferro, O crime da rua Cuba, Autópsia do Medo, Eu, cabo Anselmo e Narcoditadura. Também possui formação em criminologia e presidiu o Conselho Diretor da Universidade Metodista de São Paulo. Possui, entre várias honrarias, os títulos de Cidadão Paulistano e Gratidão da Cidade de São Paulo (outorgados pela Câmara Municipal); a Medalha Constitucionalista, concedida pela Sociedade Veteranos de 1932 – MMDC; e a Cruz da Ordem do Mérito Cívico e Cultural, conferida pela Sociedade Brasileira de Heráldica, Medalhística, Cultural e Educacional (reconhecida pelo Ministério de Educação e Cultura).

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Padres comunistas! O que pensa e por onde anda a Igreja de esquerda no Brasil, de Juracy Andrade, Editora Terceiro Nome, São Paulo, 2006

Aqui vamos discutir uma questão muito delicada: se o comunismo é ateu, faz sentido que ainda existam padres `comunistas´? Por que o próprio Evangelho, para eles, é um texto de esquerda?

O papa Pio XII considerava o comunismo intrinsecamente mau. Mas, não faz muito tempo, expressões como ‘padre comunista’, ‘bispo vermelho’ e ‘católico de esquerda’ eram comuns e designavam religiosos ou mesmo leigos ligados à Igreja Católica que defendiam idéias e programas parecidos com os do Partido Comunista Brasileiro e de agrupamentos de esquerda. Lutavam por uma sociedade mais justa.

Havia os que não aceitavam a convivência da fé cristã com idéias materialistas inspiradas em textos marxistas, mas esses religiosos, ainda que contestados por alguns de seus pares, tinham papel destacado em algumas comunidades. Inspirando-se na história e na pregação de Jesus Cristo, eles contestaram o que viam como erro e desvio da Igreja, e lutaram pela melhora da qualidade de vida dos trabalhadores da cidade e do campo, envolveram-se com partidos de esquerda ou neles militaram, apoiaram grupos que pegaram em armas com o objetivo de derrubar o regime militar. Alguns foram presos e torturados ou mesmo mortos.

Nomes como Alípio de Freitas, dom Helder Câmara, dom Antônio Fragoso, padre Henrique Pereira e Frei Betto fazem parte da lista desses religiosos. Organizações como Movimento de Cultura Popular, Serviço de Extensão Cultural, ambos de Pernambuco, ou Juventude Universitária Católica, de origem mineira e que teve ramificações em outros Estados, atuaram ao lado deles.

O que aconteceu com eles?

O Concílio Vaticano II, que representou um avanço no relacionamento da Igreja Romana com o mundo, discutiu com liberdade temas candentes e deu força às conferências episcopais regionais. Desse modo, recolocou em uso o velho sistema colegiado para conduzir a igreja e fortaleceu os padres chamados de comunistas. Mas o papa João Paulo II acabou por restaurar o poder do papado sobre a Igreja Católica e teve no Opus Dei, visto por muitos como uma sociedade secreta, um vigoroso instrumento para desmontar o Concílio.

Expressões como ‘padre comunista’ caíram em desuso. A polarização na Igreja Católica não é mais de natureza política ou ideológica, como foi no passado não muito distante. Ela resulta de diferenças de concepções teológicas sobre o Evangelho, a pregação e o exemplo de Cristo. Para os que detêm o poder na cúpula da Igreja, os antigos ‘padres comunistas’ hoje são os rebeldes às orientações e diretrizes do Vaticano.

Mas esses religiosos ainda mantêm o sonho de Jesus na véspera de morrer: ‘Que todos sejam um só’.

Juracy Andrade é jornalista desde 1963. Trabalha atualmente no Jornal do Commercio de Recife, tendo trabalhado antes nos jornais Correio da Manhã, Folha de S. Paulo, Diário de Notícias e Opinião, além das editoras Globo, Bloch e Universidade de Brasília. Antes do golpe de 1964 foi integrante do Movimento de Cultura Popular e da equipe do educador Paulo Freire (Recife). Iniciou-se no jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco, via Rádio Universitária, de onde foi demitido em outubro de 1964. Preso político, obteve o habeas corpus no Superior Tribunal Militar porque o IPM a que fora submetido, junto com colegas, foi considerado inconsistente pelos ministros da corte. Formou-se em Filosofia no Seminário Central de São Leopoldo (RS) e em Teologia na Universidade Gregoriana, no Ateneu Anselmiano (Roma, Itália) e na Faculdade Católica de Lyon (França).

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Racismo – A verdade dói. Encare, de Conceição Lourenço, Editora Terceiro Nome, São Paulo, 2006

Igualdade de direitos, igualdade de oportunidades, acima das etnias. Num país cuja população passou anos ouvindo que a democracia racial é uma realidade, reivindicações como essas parecem carecer de significado mais profundo. Para a maioria da população, vendeu-se com grande eficácia a idéia de que, aqui, basta você se esforçar para ‘chegar lá’, não importa qual seja sua etnia. Para boa parte das pessoas, porém, a realidade é outra, bem diferente. O brasileiro branco, na condição de maioria com maior poder aquisitivo, de maneira geral não enxerga nenhuma outra etnia que não seja a sua. O negro vive quase na invisibilidade. É bem tratado pelos brancos, desde que não queira sair de sua condição de subalterno. Mas não é levado na devida conta – em muitos casos é ignorado – pelo comércio, pelos meios de comunicação de massa, pela publicidade e pela sociedade não-negra. A insistência das autoridades e da mídia em propagar a existência da tal democracia racial acabou por encobrir o problema real do racismo ou, para usar um termo mais correto, o problema da xenofobia. Eis a verdade que este livro traz à luz. Porém, mais que relatar, e às vezes denunciar, problemas que passam despercebidos por boa parte da população, o que estas páginas fazem é indicar caminhos para reduzir as desigualdades geradas por uma realidade que é preciso encarar.

Conceição Lourenço é paulistana, com graduação em Jornalismo e pós-graduação em Gramática da Língua Portuguesa. Começou a trabalhar como repórter na revista Exame, esteve durante sete anos em revistas infantis (quadrinhos) da Editora Abril e em vários jornais e revistas até 2000, quando passou a trabalhar na revista Uma, da Editora Símbolo, onde foi editora de Cultura. De lá foi para a revista Raça Brasil como diretora de redação e atualmente é diretora geral da TV da Gente, canal cujo diferencial é pregar a pluralidade étnica e ser dirigido por negros.

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Efeito estufa – Por que a Terra morre de calor, de Fátima Cardoso, Editora Terceiro Nome, São Paulo, 2006

O assunto é a onda de calor que sofremos e que tende a crescer, tornando o clima da Terra insuportável. É possível atenuar e até resolver o problema, mas o custo – para o nível das nossas ambições – é extremamente alto.

Furacões onde antes não existiam, calor demais na Europa, tempestades tropicais mais intensas que nunca, seca na Amazônia… Será que o clima enlouqueceu? Tudo indica que sim, e essas mudanças levam a assinatura dos seres humanos. A temperatura média do planeta aumentou de 0,6 a 0,7 ºC nos últimos 150 anos. Pode parecer pouco, mas já é suficiente para deixar os cientistas e o governo de vários países em estado de alerta para as conseqüências em um futuro próximo e também daqui a centenas de anos. O planeta deve sobreviver, mas não se poderá dizer o mesmo da espécie humana se as providências que estão sendo tomadas não derem resultado.

Fátima Cardoso formou-se em jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde também fez pós-graduação em Gestão de Processos Comunicacionais. Fez especialização no Master em Jornalismo para Editores, pelo Centro de Extensão Universitária/Universidade de Navarra. Começou a trabalhar na imprensa em 1986, já tendo passado pelas revistas Veja, Superinteressante, Quatro Rodas, Época, UMA. Ganhou o Prêmio Abril de Ciência e Tecnologia em 1992. Desde 2002 vem se dedicando a trabalhos em ONGs, como o Instituto Akatu, e estudando desenvolvimento sustentável e consumo consciente. É autora do livro Transgênicos são do bem. Transgênicos são do mal. Entenda de uma vez essa questão, da Coleção Repórter Especial das editoras Mostarda e Terceiro Nome.

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Tatuagem – Dor. Prazer. Moda. E muita vaidade, de Apoenan Rodrigues, Editora Terceiro Nome, São Paulo, 2006

Por que alguém se tatua? A troco de que, ao tatuar-se, suporta dores insuportáveis? Estas são algumas das questões levantadas em Tatuagem – Dor. Prazer. Moda. E muita vaidade Ao longo da história do homem, a tatuagem tem representado poder, beleza, cultura. E, até, marginalidade. Algumas vezes por vaidade, outras para ter o nome da pessoa amada gravado na pele, ou para ficar na moda – sempre como uma busca de concretizar algo no próprio corpo. Essas são algumas das explicações que os psicólogos encontram para o fato de alguém querer marcar seu corpo com uma tatuagem.

Quando as fazem de maneira refletida e não por impulso, as pessoas tendem a conviver bem com suas tatuagens, a sentir orgulho delas. Mas mesmo quem levou quase ao extremo essa prática, como é o caso do Alaor – ex-bartender do clube noturno Madame Satã, em São Paulo e personagem querido da noite paulistana –, às vezes parece ter dúvida. Ele chegou a tatuar o rosto e a cabeça, transformando-se numa figura exótica, comentada. Hoje, ele diz: ‘Se pudesse, eu tiraria as tatuagens. O que me incomoda é o olhar humano. Eu tiraria para me adaptar melhor à sociedade’.

Na história, a tatuagem passou por várias castas sociais. Dependendo da época, transmitia poder, cultura e realeza, ou então caracterizava marginalidade. Houve época em que os mais malucos se picavam com agulha de costura, acopladas a máquinas movidas a motor de barbeador, entre outras invenções. Hoje, há máquinas bem mais modernas. Há também técnicas mais seguras, do ponto de vista da higiene. Tatuadores mais respeitados seguem regras rigorosas de assepsia e limpeza e contam com apoio médico.

Mas o que acontece quando chega o momento em que se quer retirar a tatuagem, quando se conclui que ela tem a ver com uma época da vida da qual não se quer mais lembrar? Há processos, também seguros, de remoção. Mas são caros. Por isso, qualquer pessoa que esteja pensando em fazer tatuagens deve levar em conta que vai gastar muito mais dinheiro para tirar do que para fazer. Além de caro, é um processo demorado, e nem sempre inteiramente eficaz.

É o que esse livro mostra.

Apoenan Rodrigues é paulistano do bairro da Pompéia, tradicional reduto de roqueiros. O rock e todos os caminhos e atalhos da cultura pop, principalmente musicais, fazem parte do seu currículo. Formado em cinema e jornalismo, há duas décadas atua na área de artes e espetáculos. Foi repórter especial e crítico musical do Jornal do Brasil; em duas ocasiões trabalhou na revista IstoÉ, a última na função de editor de cultura; foi repórter da revista Status. É autor da biografia de Jece Valadão para a coleção Aplauso. Não tem nenhuma tatuagem.

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Cérebro – a maravilhosa máquina de viver, de Alessandro Greco, Editora Terceiro Nome, São Paulo, 2006

O cérebro – órgão mais nobre do corpo humano – tem proporções modestas. Pesa apenas 1,5 quilo, 3% do peso total de uma pessoa de 75 quilos. Mas sua capacidade de processar dados, criar emoções, gerar novas idéias é praticamente infinita. Nos últimos quinze anos muito foi desvendado sobre o funcionamento do cérebro, alguns mitos caíram – o de que os neurônios não se multiplicam no decorrer da vida, por exemplo –, mas ainda há mistérios demais a serem desvendados, como, por exemplo, a quase indecifrável consciência. Este livro é uma viagem pelo universo dos neurônios, das doenças que afetam o cérebro e das curiosidades neurológicas. Mas, acima de tudo, é uma jornada pelo que ainda está por ser descoberto.

Alessandro Greco é jornalista especializado em ciência e engenheiro mecânico formado pela POLI-USP. Trabalhou como repórter nos jornais Gazeta Mercantil e O Estado de S. Paulo. Foi editor da revista Discovery Magazine e atualmente trabalha na revista Update. É autor dos livros Homens de Ciência e Transgênicos e Células-tronco: duas revoluções científicas.

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Robô, o filho pródigo – Seremos seus bichos de estimação?, de Heitor Shimizu, Editora Terceiro Nome, São Paulo, 2006

O robô, ou a inteligência artificial, prepara-se para dominar seus próprios pais – na opinião de importantes cientistas. Mas há quem diga que isso não passa de ficção científica.

Começou a invasão. Os robôs chegaram sorrateiros, primeiro ocupando as universidades, depois as fábricas. Hoje, já estão em muitos lares, principalmente nos Estados Unidos e no Japão, ajudando a limpar a casa ou fazendo companhia para seus donos. É uma questão de tempo até chegarem ao Brasil. Cada dia dotados de mais inovações tecnológicas, muitos já são autônomos, ou seja, são capazes de avaliar o ambiente onde estão e tomar decisões sem que precisem da intervenção humana. Começam também a ganhar inteligência – artificial, é claro. Será que no futuro a humanidade será dominada por esses seres? Ou vamos conviver em harmonia?

Heitor Shimizu é coordenador do setor on-line da Agência FAPESP, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Foi diretor de conteúdo do portal Tutopia, gerente de conteúdo do Brasil Online (BOL) e responsável pela criação e desenvolvimento de diversos sites na internet brasileira. Na mídia impressa, sua principal área de atuação é ciência e tecnologia, tendo passado por publicações como Época, Superinteressante, HomePC e Revista da Web. Formou-se em jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo.