TELETIPO
O Exército israelense declarou que, após uma investigação interna, concluiu que não teve responsabilidade sobre a morte de um fotógrafo italiano em março. Raffaele Ciriello, 42, trabalhava para o diário Corriere della Sera e foi atingido no meio de um tiroteio entre soldados e palestinos em Ramala. Ele não estava usando colete à prova de balas nem identificação de imprensa. Ramala tinha sido declarada zona militar fechada, portanto os jornalistas que decidiram entrar "estavam deliberadamente se arriscando, sob sua própria conta e risco", dizia a declaração. Informações da AP [26/8/02].
A Voz do Povo, estação de rádio privada oposicionista, teve seus equipamentos destruídos por bomba em Harare, capital do Zimbábue. O guarda que tomava conta da casa que abriga a emissora disse que foi abordado por três homens, um deles armado. Eles atiraram o explosivo dentro da rádio e saíram correndo. Os programas da voz do Povo são feitos por jornalistas locais e enviados por computador para a Holanda, de onde é feita a transmissão, maneira encontrada para driblar a repressão do governo. Os Repórteres Sem Fronteiras [29/8/02], destacando que o rádio é a principal fonte de notícias da população do Zimbábue, condenaram o ataque.
A fraternidade de estudantes Phi Epsilon, da batista Baylor University, no Texas, ganhou suspensão de um ano depois que cerca de 50 de seus integrantes saíram numa foto na revista Playboy. Todos estavam vestidos, mas se considerou que foi violada a política de conduta sexual da instituição. A fotografia foi tirada em uma quadra de voleibol. Porta-voz da revista criticou a medida: "Admira-me o tipo de educação que estão dando aos estudantes". Com informações da Reuters [28/8/02].