Monday, 25 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Sharon, o terrível

TELETIPO

A embaixada de Israel em Londres expressou "horror" com caricatura de Ariel Sharon publicada no jornal Independent, em 27/1/03. Na figura, o primeiro-ministro aparece devorando um bebê sem cabeça. Em carta ao editor do diário, publicada no dia seguinte, Shuli Davidovich, porta-voz da embaixada, afirmou que "é necessária cautela para diferenciar a crítica legítima do anti-semitismo", e lamentou que o Independent "tragicamente falhou em fazê-lo". As informações são do Jerusalem Post [28/1/03].

Três jornalistas jordanianos podem ser condenados a até três anos de prisão por causa de artigo publicado no semanário independente al-Hilal (que significa "o crescente") em que era discutida a vida sexual de Maomé. Segundo o texto, quando o profeta fundou um estado muçulmano na região em que hoje está a Arábia Saudita, tornou-se rico o suficiente para escolher a quem quisesse como esposa. Entre outras passagens consideradas ofensivas pelas autoridades, há uma em que se atribui a Aisha, virgem com quem Maomé se casou, a afirmação de que ele teve suas "revelações quando estavam juntos na cama". O al-Hilal, que tinha tiragem de 7.000 exemplares, foi fechado, segundo a AP [28/1/03].

Após 18 meses de disputa jurídica, a Suprema Corte britânica condenou a rede de cibercafés EasyInternet Cafe por infração ao direito autoral, porque a empresa gravava CDs com músicas baixadas da internet para seus clientes. O serviço foi suspenso em setembro de 2001, mas a British Phonographic Industry, grupo que representa as grandes gravadoras, exige reparação. O juiz encarregado, que não aceitou o argumento da EasyInternet de que ela não poderia ser responsabilizada pelos downloads dos usuários, ainda não definiu de quanto será a indenização, como informa a Reuters [28/1/03].