TELETIPO
Pearson, a editora do Financial Times, deve anunciar mudanças no jornal em abril. Após a revelação de que o título entrou no vermelho na segunda metade de 2002, perdeu quase 25% do faturamento publicitário e viu a circulação cair em 6%, Marjorie Scardino, executiva-chefe da Pearson, declarou que a publicação vai sofrer mudanças, especialmente na edição de fim de semana. Apesar das más notícias, o grupo pretende continuar com o lançamento da versão asiática do Financial Times. Informações de Owen Gibson [The Guardian, 3/3/03].
Barbara Amiel, colunista do Daily Telegraph e mulher de Conrad Black, dono do jornal, acusou a BBC de ser um "adversário mal dissimulado de políticas americanas". Segundo Ciar Byrne [The Guardian, 3/3/03], Amiel escreveu que a emissora pública britânica não presta nenhum serviço à objetividade em sua "determinação de apresentar todos os lados de um evento mesmo quando um deles não tem qualquer mérito", como seria o caso dos homens-bomba. A seção árabe da BBC, para Amiel, teria "abandonado as tradições normais do jornalismo ocidental", podendo ser comparada à "imprensa controlada de ditaduras árabes", sem qualquer crítica aos regimes locais.