TELETIPO
Segundo informações de Joe Strupp, da Editor & Publisher (3/3/03), a maioria dos editores de jornais americanos ficou satisfeita com o número de vagas recebidas para repórteres que acompanharão os militares americanos no Iraque. O Los Angeles Times, por exemplo, terá oito vagas, que serão preenchidas por seis repórteres e dois fotógrafos. Como o Pentágono estabeleceu uma política de não dar a um veículo mais de uma vaga por unidade militar, alguns jornais estão trocando lugares para poderem enviar jornalista e fotógrafo juntos. O Star Tribune, de Minneapolis, por exemplo, teria direito a mandar um jornalista com a Marinha, um com o Exército e um com os Fuzileiros Navais. No entanto, cedeu seu lugar na Marinha para o Virginian-Pilot, de Norfolk, em troca de uma segunda vaga com os Fuzileiros.
O tribunal de apelações do Catar manteve a pena capital para o jornalista televisivo Firas al-Majali, condenado por espionagem. A Federação Internacional de Jornalistas (IFJ, sigla em inglês) enviou carta ao Emir do Catar, que tem poder de perdoar al-Majali, mostrando-se preocupada com a possibilidade de ele ter sido preso por questões políticas. Segundo a IFJ (28/2/03), pode acontecer de um jornalista ser acusado de espionagem por engano simplesmente porque realizava seu trabalho de conseguir informações.