Monday, 23 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Folha de S. Paulo

ELEIÇÕES 2006
Silvana de Freitas

TSE nega 5 pedidos do governo para manter publicidade oficial

‘O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, negou ontem cinco pedidos do governo de autorização para manter campanhas publicitárias oficiais nos três meses que antecedem as eleições, porque não as considerou necessárias e urgentes.

Ao negá-los, o ministro advertiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem citá-lo diretamente, sobre o risco de cassação de candidatura ou mandato por abuso de poder.

Marco Aurélio afirmou que a Justiça Eleitoral só pode autorizar a veiculação de publicidade institucional no período eleitoral se houver ‘grave e urgente necessidade pública’. Segundo ele, seria o caso de ‘uma epidemia avassaladora, como a gripe aviária que se anuncia, uma catástrofe iminente ou um fenômeno devastador que se pode evitar com atitudes eficazes e imediatas’.

O governo queria usar a logomarca do programa de assistência odontológica ‘Brasil Sorridente’, distribuir a cartilha educativa ‘Feijão e Arroz -o Par Perfeito do Brasil’ para alunos de escolas públicas, divulgar cartazes do prêmio Professores Brasil, veicular campanha de combate a queimadas em linhas de transmissão e subestação de energia e distribuir material do Projeto Rondon.

No caso da cartilha que estimula o consumo de arroz e feijão, apontou um agravante: o material contém o nome de Lula, o que revelaria desprezo ao princípio constitucional da impessoalidade na publicidade oficial.

Em suas decisões, o ministro afirmou que a reeleição é ‘um instituto estranho à tradição republicana brasileira’ e que o político que concorre ao mesmo cargo ‘já dispõe de maior valia’.’



TV DIGITAL
Cláudia Dianni E Ranier Bragon

Oferta japonesa para TV digital é ‘chique’, afirma Lula

‘Pela primeira vez, o próprio presidente Lula deu indicações de que o padrão japonês de tecnologia para TV digital poderá ser o escolhido pelo governo para ser adotado no Brasil. A opção do Brasil deve ser divulgada oficialmente nas próximas semanas. Ontem, durante discurso em ato de apoio a ele, na convenção anual da União da Juventude Socialista (UJS), em Brasília, Lula elogiou a iniciativa dos japoneses de oferecer a criação de um modelo nipo-brasileiro.

Em março, a Folha publicou que o governo se definiu pelo padrão japonês. Só falta o anúncio.

O presidente disse que a oferta dos japoneses é ‘chique’, mas que o Brasil quer também uma fábrica de semicondutores. ‘O Japão está se oferecendo para criar um padrão nipo-brasileiro de TV digital, mas não queremos só isso. Queremos uma fábrica de semicondutores.’

Ele contou que assistiu a um jogo de futebol com transmissão digital e acha que a nova tecnologia vai mudar a história da televisão no Brasil nos próximos dez anos.

‘Eu achei pouco ter só TV digital. Tinha três modelos disputando o Brasil, ainda estão, EUA, Europa e Japão, disputando. Mas nós queremos convencer quem quiser fazer parceria conosco de que não queremos só TV digital para receber imagem. Nós queremos aqui uma fábrica de semicondutores para colocar o Brasil na era da microeletrônica.’ O presidente vai discutir o assunto com as autoridades japonesas no dia 29.

Dólares

Em discurso a cerca de 1.500 jovens socialistas, Lula disse que o Brasil amadureceu as relações externas e a economia do país, ao pagar dívidas.

‘Eu lembro que em 2002 o Brasil corria o mundo buscando dólar para poder saldar suas dívidas. O Brasil tinha que vender dólar para poder baratear o dólar, porque estava muito caro. Hoje, nós precisamos comprar dólares para o dólar subir um pouquinho, para melhorar o câmbio’, afirmou.

‘Já devolvemos US$ 15,6 bilhões ao FMI. Não queremos esse dinheiro, pode ficar. Já pagamos ao Clube de Paris e até os títulos da dívida do ex-presidente José Sarney e ainda temos US$ 61 bilhões de reservas e as exportações continuam crescendo.’’



INTERNET
Adriana Mattos

Cresce venda de ingressos de cinema on-line; ‘O Código Da Vinci’ lidera

‘Cresce a venda de ingressos de cinema pela internet, que em alguns casos possibilita ao comprador marcar o assento. ‘O Código Da Vinci’, que estreou em maio, bateu o recorde de venda de tíquetes pela web em determinados sites -o primeiro lugar antes pertencia a ‘Star Wars – Episódio 3: A Vingança dos Sith’.

Segundo Jorge Alberto Reis, diretor-presidente da Ingresso.com, que pertence ao Submarino.com, a expectativa é que a empresa venda 1,3 milhão de tíquetes em 2006 -foi 1 milhão em 2005. Essa expansão tem ligação direta com os lançamentos cinematográficos da indústria do entretenimento nos EUA. Quando esse mercado vai bem, o segmento de comércio on-line de ingressos caminha na mesma direção.

‘Alguns fatores ajudam ou atrapalham. No ano passado, tivemos menos lançamentos de peso, ao contrário deste ano. Além disso, há outras questões. Em mês em que chove muito, a venda de ingresso no Rio Janeiro cresce a uma velocidade maior do que quando chove em São Paulo’, conta ele.

A expansão da venda de DVD pirata também afeta negativamente o segmento, mas a crença é a de que esse tipo de comércio eletrônico ainda tem espaço para crescer no país, a despeito da pirataria. A popularização da internet e a expansão da demanda pelo computador pessoal têm reflexo direto nesse desempenho.

Até maio, o filme ‘O Código da Vinci’ vendeu 120 mil tíquetes, mais que ‘Superman 2’ (52 mil) e ‘Star Wars – Episódio 3’ (58 mil). As empresas que atuam na área cobram de R$ 2 a R$ 3 como taxa de emissão do tíquete, o que ajuda a encarecer a venda. Mas paga-se pela segurança de poder assistir ao filme.

Jorge Aguilar, programador, 30 anos, compra ingresso de cinema pela web há cerca de três anos. De duas a três vezes ao mês, ele faz a compra e paga R$ 2,40 pela facilidade. ‘Você paga para evitar filas’, diz.’

Tales Torraga

Copa ‘passa’ na internet e coloca a Fifa em xeque

‘Nunca a Fifa fez tantas restrições à internet em uma Copa. Mas o esforço da entidade não impediu que os usuários tivessem acesso a um inédito volume de imagens do Mundial.

Graças a sites gratuitos de trocas de imagens como o www.youtube.com e o www.video.google.com, qualquer pessoa conectada à internet tem à disposição milhares de vídeos da atual Copa.

Se a Fifa tem fiscalizado as páginas oficiais de jogadores e cobrado pelos direitos de transmissão de vídeos na internet, nada pode fazer atualmente, por exemplo, contra o site You Tube (algo como ‘você no tubo’), um espaço ‘sem dono’, abastecido por dezenas de milhares de usuários, do mundo todo. Uma rápida busca na página oferece mais de 5.000 vídeos desta e de outras Copas.

Do gol de Caniggia contra o Brasil em 1990 ao lance que fez Tevez balançar as redes contra Sérvia e Montenegro, ontem. Da tristeza da Polônia na última quarta à festa holandesa ontem nas ruas de Stuttgart.

Os vídeos entram nos sites de duas maneiras. Ou reproduzidos de transmissões profissionais -no Google Video dá para ver Brasil x Croácia na íntegra, gravado de um canal argentino- ou captados por usuários que levam celulares aos estádios e de lá filmam os trechos que são colocados nas páginas.

É impossível ver um jogo em tempo real nessas páginas, mas, em alguns casos, os melhores lances da partida são inseridos poucos minutos depois do fim.

A proliferação de vídeos da Copa na internet fará a Fifa se mexer em breve. Por enquanto, a entidade reconhece que não há como limitar a troca de vídeos. Tanto que ela própria disponibiliza compactos das partidas no site oficial da Copa.

‘Esta troca de conteúdo veio para ficar. É algo sem volta’, diz o especialista Antonio Rosa Neto, presidente da Dainet Multimídia e Comunicações.

Ronaldo Lemos, professor e coordenador da área de propriedade intelectual da escola de direito da Fundação Getúlio Vargas, no Rio, prevê: ‘Ou a Fifa proíbe a entrada de pessoas com telefones celulares nos estádios ou desenvolve uma maneira de tirar proveito desta prática. Afinal, o evento está recebendo promoção gratuita’.

Para Lemos, a emissora que tem material reproduzido em outros sites está sendo lesada. ‘Os eventos são protegidos por direitos autorais’, conclui, lembrando dos processos que gravadoras musicais impuseram a sites supostamente piratas.’



MERCADO EDITORIAL
Eduardo Simões

Contas mágicas

‘Você possivelmente sabe que os magos Paulo Coelho e Harry Potter estão entre os campeões de venda de livros no Brasil, ao lado de nomes como Lya Luft e Augusto Cury. Mas, se você quiser saber com precisão quantos exemplares de livros são comercializados no mercado brasileiro, é melhor munir-se de cautela. Sem auditoria pública ou privada que comprove as tiragens e vendas, os números divulgados às vezes parecem extraídos de uma obra de ficção.

Os principais editores brasileiros afirmam que não maquiam seus resultados, mas dizem ver ‘exageros’ em números que saem na imprensa. ‘Há quem diga que no mercado editorial não há tiragem, há mentiragem, mas isso é piada’, comenta Carlos Augusto Lacerda, da Nova Fronteira.

‘Esses números não afetam a lista de mais vendidos, afetam o espírito do livreiro e do leitor, que enxergam na tiragem divulgada uma certidão do tamanho da aposta editorial, do potencial de vendas e de leitura.’

A falta de credibilidade das cifras do mercado editorial brasileiro tem raízes no passado. A Folha apurou que, em 1992, os números de vendagem da obra de Graciliano Ramos, como divulgados pela Record, batiam a marca de 5 milhões de exemplares. Hoje, a editora divulga que esse número não passa de 3,5 milhões.

O que explica a queda, em vez do esperado aumento em 14 anos? A resposta pode ser o ‘fator 2’, segundo a diretora editorial Luciana Villas-Boas.

‘Quando comecei a trabalhar na Record, em 1995, via que apareciam na imprensa números de venda de nossos livros muito diferentes daqueles que eu conhecia internamente. Fui indagar, e me disseram: ‘Você não sabe do fator 2? É usado por toda a indústria editorial’. E isso significava duplicar todos os números para efeito de divulgação. Naquela época, particularmente, os números da indústria editorial eram melancólicos’, conta Villas-Boas. ‘Pedi que isso não fosse mais feito, o que aconteceu.’

Exageros

Embora afirmem que nunca ouviram falar do ‘fator 2’, outros grandes editores do país reconhecem o histórico caótico dos números no Brasil.

Luiz Schwarcz, da Companhia das Letras, diz que ‘no passado, a gente via que o mercado praticava números que não correspondiam à realidade’. Hoje ele crê que o quadro seja diferente. Marcos Pereira, da Sextante, acha que os exageros ‘são cada vez menores’.

Já Paulo Rocco, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livro e dono da editora que leva seu nome, coloca o verbo no presente para falar do expediente: ‘Não conhecia o termo, mas sempre ouço falar.

E, com minha experiência de editor, vejo alguns números exagerados. Como dizia o Leonel Brizola, isso ‘já vem de longe’. De qualquer maneira, é condenável. Não sei se seria o caso de uma ação policialesca, mas de conscientização’.

Villas-Boas diz que pode ‘abrir os arquivos’ da editora Record quando fala que a escritora Lya Luft (‘Perdas e Ganhos’), best-seller da casa, vendeu mais de 550 mil exemplares. Sem ‘fator 2’. Ela também defende que atualmente a maioria dos editores já não exagera, pois ‘fica muito bobo’. Mas faz uma ressalva: ‘Às vezes ainda me surpreendo com repórteres que reproduzem cifras estapafúrdias’. Lacerda diz que, se o ‘fator 2’ é fato ou ficção, ele não tem como apurar. Mas o editor lança uma nova dúvida no ar: ‘O que me deixa com a pulga atrás da orelha são livros que já saem anunciados com tiragem de 20 mil a 50 mil esgotada em poucos dias. Quando de fato acontece, esses livros é que são o motor do mercado, que mantém as editoras e livrarias com as contas em dia. Em outras palavras, isso acontece, é muito desejável que aconteça, mas é provável que não aconteça tanto quanto divulgam.’

Existe ainda o expediente de alterar o número da edição que aparece no livro sem que uma nova tiragem tenha sido feita.

Para se diferenciar dessa prática, a Companhia das Letras, por exemplo, adota um procedimento diferente: não fala que fez uma nova edição de um livro, a não ser que faça mudanças no conteúdo. Em vez disso, indica que aquele livro é uma ‘reimpressão’.

Outro aspecto que dificulta chegar a números consolidados é o fato de, nos últimos anos, editoras e livreiros adotarem um sistema de consignação, em que as livrarias só pagam pelo que vendem, devolvendo sobras. Quando um título vende bem, as editoras divulgam o números de distribuição como sendo de venda, porque dão como certo o retorno.

Colaborou SYLVIA COLOMBO, da Reportagem Local’



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Avaliações do mercado têm discrepâncias

‘O caos dos números não se limita às vendagens. Aparece também nas avaliações do mercado. A última pesquisa divulgada pela Câmara Brasileira do Livro e SNEL aponta que o faturamento das editoras subiu de cerca de R$ 902 milhões em 1991 para quase 2,5 bilhões em 2004. Já um estudo do BNDES diz que entre 1995 e 2003 o faturamento diminuiu 48%.

‘Eles usam reais correntes, inflacionados, e eu deflaciono, operando com o valor real do real’, explica o economista Fábio Sá Earp, da UFRJ, que assina a pesquisa do BNDES. ‘Trabalhar com valores correntes em uma série histórica é um equívoco que nossos alunos de ciclo básico aprendem a não cometer. Fica difícil entender por que eles ainda não aprenderam isto. Já lhes advertimos há dois anos.’

A CBL diz que a pesquisa sempre utilizou valores nominais como critério e que a inflação registrada no período é informada na apresentação da pesquisa.’



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Paulo Coelho diz que a verdade sempre aparece

‘Um dos autores que mais vendem livros no Brasil, Paulo Coelho diz não acreditar que a divulgação de números influencie as compras dos leitores. O autor de ‘O Alquimista’ e de vários best-sellers mundiais acha que maquiar números é um erro, pois ‘a verdade termina aparecendo’. (ES e SC)

FOLHA – Vários editores dizem que não é possível confiar nos números do mercado. Há quem mencione um expediente chamado ‘fator 2’, ou seja, dobrar o número real para efeito de divulgação. Você já ouviu falar disso?

PAULO COELHO – Mais cedo ou mais tarde, a verdade termina aparecendo. É um processo muito arriscado. Não vejo qualquer utilidade, a não ser a de render algumas matérias antes do lançamento -algo de que, sinceramente, eu não preciso.

FOLHA – O que você acha do fato de algumas editoras adotarem um marketing a partir de números de vendagem? Que tipo de propaganda você prefere que a editora faça?

COELHO – Acho que a única propaganda que funciona é o boca a boca. Não creio que o leitor esteja interessado na vendagem dos autores. Isso não guia a compra, embora talvez paute alguns cadernos de cultura.

FOLHA – Você é um dos escritores que mais vendem livros no Brasil. Como acompanha os números?

COELHO – As listas dos mais vendidos que saem nas revistas e jornais costumam corresponder à realidade daquela semana, nada mais. Nem sempre as listas dão uma radiografia correta do mercado.

FOLHA – Você decide junto a seu editor que números são divulgados?

COELHO – Seria perda de tempo e um erro. Meu leitor jamais se deixaria influenciar por isso.’



TELEVISÃO
Daniel Castro

Record procura a ‘Paris Hilton brasileira’

‘A Record deve começar a gravar em setembro a versão brasileira de ‘The Simple Life’, ‘reality show’ em que duas patricinhas passam uma temporada numa fazenda, sem direito a cartão de crédito, roupas de grife e comida light, e com obrigações, como ordenhar vacas.

O programa original foi protagonizado nos Estados Unidos por Paris Hilton, herdeira da cadeia de hotéis Hilton, e Nicole Richie, filha do cantor Lionel Richie. A Record deve assinar na semana que vem contrato com a Fox em que adquire os direitos do formato no Brasil.

A produção ficará com a TV7 _mesma do primeiro ‘O Aprendiz’, pertencente a J.Hawilla (dono da TV Tem, afiliada da Globo no interior de SP).

A Record e a Fox do Brasil já elaboraram uma lista de dez potenciais protagonistas do programa. Carolina Magalhães, neta de ACM, foi descartada por estar no elenco de apoio de ‘Cobras & Lagartos’ (Globo). A lista teria mais modelos famosas do que socialites.

‘Estamos procurando nossa Paris Hilton. Tem de ser alguém do jet-set’, confirma Eli Wahba, diretor da Fox do Brasil. Segundo Wahba, as fitas com os testes feitos no país serão enviadas aos Estados Unidos para uma avaliação de especialistas da Fox americana.

A Record planeja exibir ‘The Simple Life’ (ainda sem título em português) no final de 2006 na mesma faixa de ‘O Aprendiz 3’, que estréia em agosto.

TANGO CORINTIANO 1 Apesar de ter dois jogadores do Corinthians (Mascherano e Tevez) em campo, Argentina x Sérvia e Montenegro, ontem de manhã, não agregou grande audiência à Globo.

TANGO CORINTIANO 2 Segundo medição prévia do Ibope, o jogo deu 20 pontos na Grande SP _apenas dois a mais do que Argentina x Nigéria, na Copa de 2002, transmitido numa madrugada (2h30).

‘ÍDOLOS’ DESAFINA O programa ‘Ídolos’, do SBT, que chegou a dar 18 pontos na fase em que os jurados esculachavam candidatos, dois meses atrás, registrou só seis pontinhos nos dois episódios desta semana. Desde que entrou na etapa de shows dos finalistas, o programa vem perdendo um ponto por semana.

COMPRAM-SE 1 O consórcio de TV digital europeu ainda não dá a disputa pelo mercado brasileiro perdida para os japoneses. Realiza na próxima quarta, em São Paulo, um evento que visa atrair a comunidade científica latina.

COMPRAM-SE 2 O evento se anuncia como ‘a oportunidade para pesquisadores da América Latina’ participarem do padrão europeu ‘obtendo financiamento de empresas coligadas e da Comissão Européia’ _numa linha de mais de R$ 100 milhões/ano.

FÉ NA CULTURA A propósito do que foi aqui publicado ontem, a TV Cultura insiste: ‘Cocoricó’ não vai sair do ar nem deixará de ser produzido. O programa ‘apenas’ terá a produção reduzida (de 52 para 13 episódios/temporada).’



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Clique nos links abaixo para acessar os textos do final de semana selecionados para a seção Entre Aspas.

Folha de S. Paulo – 1

Folha de S. Paulo – 2

O Estado de S. Paulo

Agência Carta Maior

Veja

Carta Capital

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