REVISTAS AMERICANAS
Segundo pesquisa da Universidade do Mississipi, apesar da crise econômica, 2002 foi um ano de expansão do mercado de revistas dos EUA. Foram lançados 745 novos títulos no ano passado, contra 702 em 2001. O motivo para isso seria a baixa taxa de juros, que facilita empréstimos, e o custo relativamente baixo do lançamento de publicação impressa se comparado com a abertura de uma estação de TV, por exemplo. A taxa de mortalidade das revistas americanas, no entanto, continua alta: 60% delas não completa um ano de existência.
Em 2003 já há novidades entre as revistas americanas. A mais recente é a versão masculina da revista de consumo Lucky. O sucesso da edição feminina trouxe confiança para a editora Condé Nast. Em três anos ela conseguiu alcançar circulação de mais de 800 mil exemplares. O diretor editorial da Condé se baseara no conceito de publicações japonesas voltadas exclusivamente às compras. Ali há, por exemplo, um título somente sobre sapatos masculinos.
A Hearst, outra grande editora americana, acaba de ganhar processo de uma editora alemã em tribunal de Nova York. A acusação dos europeus era de que a revista O, The Oprah Winfrey Magazine, conhecida em geral apenas como O, estaria prejudicando sua publicação erótica O Magazine, que existe desde 1995. O juiz encarregado concluiu que as duas revistas são totalmente diferentes e que a semelhança nos nomes não causa confusão. As informações são da AP (10/3/03), do USA Today (11/3/03) e do New York Times (7/3/03).