PACIFISMO
A direção da emissora britânica BBC enviou um comunicado a seus jornalistas afirmando que as reportagens levadas ao ar devem refletir uma opinião contrária à intervenção bélica no Iraque.
Os conservadores logo se mostraram preocupados com a possibilidade de o veículo de comunicação público se tornar tendencioso com relação à guerra. "Pessoas de dentro da BBC opostas ao conflito estão impondo seu ponto de vista pessoal. A BBC é nossa emissora nacional e precisa deixar claro porque estamos pedindo a forças britânicas que arrisquem suas vidas", reclama John Wittingdale, porta-voz para assuntos culturais do Partido Conservador.
"Aqueles que se manifestam contra a guerra têm de ser mostrados como parte da realidade nacional e internacional" disse o chefe de política editorial da BBC, Stephen Whittle, aos funcionários da emissora. Além de expor a nova posição da rede, ele recomendou uso mais cauteloso do termo "armas de destruição em massa", a fim de evitar alarde desnecessário, e determinou que as forças militares do Reino Unido sejam chamadas de "tropas britânicas", em vez de "nossas tropas", posto que a BBC também é transmitida a outros países.