TELETIPO
O governo cubano confirmou que os 78 dissidentes detidos desde 18/3 foram sentenciados de 6 a 28 anos de prisão. Acusados de "atividades mercenárias e atos contra a independência e a integridade territorial do Estado cubano", os dissidentes ? que incluem 28 jornalistas ? tiveram julgamentos improvisados, em que agentes infiltrados serviram como testemunhas, denunciam grupos de direitos humanos. As maiores sentenças foram para os envolvidos no Projeto Varela, uma petição por reformas democráticas que coletou 11 mil assinaturas em 2002; embora o líder da iniciativa, Oswaldo Payá, não tenha sido preso, o coordenador local Luis Enrique Ferrer foi condenado a 28 anos, conta a Reuters [9/4/03].
Diversas empresas jornalísticas da Rússia assinaram acordo que estipula regras para a cobertura de atos terroristas. O pacto, fechado na presença do ministro da Imprensa Mikhail Lesin, enfatiza que os esforços de resgate e "o direito à vida devem ser priorizados sobre todos os outros direitos e liberdades". Embora a ameaça do terrorismo não deva ser usada para restringir a liberdade de imprensa, o acordo sujeita os signatários a limitações do governo e determina como agir em determinadas situações que vão desde entrevista com seqüestradores ao tom da cobertura. Informações da AP [10/4/03].