TELETIPO
Dois correspondentes argentinos morreram num acidente de carro no Iraque. Os free-lancers Mario Podesta, de 51 anos, e Verónica Cabrera, de 28, trabalhavam para o canal América TV. Rui do O, correspondente da rede portuguesa SIC, estava no mesmo veículo e explicou que o carro seguia em alta velocidade quando o pneu estourou, matando o motorista iraquiano e Podesta imediatamente. Verónica, que vivia no Brasil, morreu num hospital em Ramadi. Segundo a AFP [15/4/03], já são 13 os jornalistas mortos desde o começo do conflito. A situação continua perigosa para esses profissionais: o fotógrafo do Los Angeles Times, Paul Watson, contou em artigo [16/4] que foi agredido e esfaqueado por uma multidão quando tentou registrar cenas de uma manifestação, e só escapou graças à ajuda de um grupo de árabes.
A Federação Internacional de Jornalistas (IFJ) pediu ao governo da Colômbia que providencie proteção imediata e adequada a 16 jornalistas ameaçados de morte por grupos paramilitares. Segundo a IFJ [14/4/03], um deles recebeu a lista com o nome dos alvos: oito foram ameaçados pelas FARC e outros 10 pela AUC; 2 profissionais que tinham seus nomes na última lista já foram assassinados. Ao procurarem a polícia, os jornalistas foram informados de que ela não dispunha dos recursos necessários para escolta permanente, e receberam apenas roupas protetoras. Em 2003, três jornalistas foram mortos na Colômbia.