TELETIPO
O Comitê de Proteção aos Jornalistas nomeou o Iraque o "pior lugar do mundo" para profissionais da imprensa. Durante a invasão americana, nove correspondentes foram mortos; dois continuam desaparecidos e outros quatro morreram em acidentes ou por doença. O segundo da lista de 10 países é Cuba, que condenou 75 dissidentes ? incluindo 28 jornalistas ? a até 28 anos de prisão. O Vietnã, que recentemente prendeu oito jornalistas, foi eleito o terceiro, e o Afeganistão, o quarto, pois o governo de Hamid Karzai não tem se esforçado para evitar os ataques contra a imprensa, alega o comitê. Segundo Todd Pitman [AP, 2/5/03], os outros países são Chechênia, Cisjordânia e Faixa da Gaza, Eritréia, Togo, Colômbia e Bielorússia.
A família de Elizabeth Smart e o tablóide National Enquirer chegaram a um acordo sobre os comentários incendiários publicados recentemente no jornal. Parte do acordo inclui pedido de desculpas à família e admissão de que o tablóide divulgou falsas informações sobre os Smart. Além disso, soube-se que dois repórteres do Salt Lake Tribune receberam US$ 20 mil do National Enquirer por informações que o tablóide utilizou para escrever a reportagem pela qual se desculpa. Dois dias após a demissão dos dois repórteres, o publisher Dean Singleton, que também é chefe da empresa-mãe do Enquirer, MediaNews Group, e responsável pela reportagem, demitiu-se. A matéria focalizava a vida pessoal de alguns membros da família e continha detalhes tão sórdidos que alguns supermercados de Salt Lake se recusaram a mostrar o jornal ou vendê-lo. Informações de Lucinda Dillon Kinkead [Deseret News, 29/4/03] e C.G. Wallace [AP, 1/5].