JORNAL DE BRASÍLIA vs. CORREIO
“Guerra dos jornais em Brasília”, copyright Comunique-se, 2/05/03
“O Jornal de Brasília resolveu atacar o Correio Braziliense, seu maior concorrente. Dessa vez até a campanha publicitária do veículo está agressiva, a ponto de o novo slogan do jornal ser: Jornal de Brasília. A gente inova. O líder vem atrás.
Em anúncios publicados em suas edições diárias, criados pela agência brasiliense mr.brain, sarcasticamente a publicação ironiza as recentes mudanças editoriais do Correio, atribuindo às mesmas o caráter de imitação.
Segundo o Jornal de Brasília, tudo o que é bom corre o risco de ser imitado. Principalmente quando se trata de um jornal cheio de iniciativas originais. Só nos últimos três anos, o Jornal de Brasília já lançou um tablóide diário de esportes, uma revista sobre comportamento, o caderno Viva e vários outros cadernos temáticos. Sem contar que acabamos de estrear um novo projeto gráfico. É claro que depois de tantas mudanças positivas aconteceu o que a gente já previa: nosso concorrente gostou tanto que resolveu imitar. O quer eles não sabem é que o público brasiliense é inteligente o suficiente para saber que o original é sempre melhor, afirma em seu anúncio. O veículo finaliza com a provocação: Imitação não tem glamour nenhum. Jornal de Brasília. O segundo mais vendido e o primeiro mais lido, conclui.”
JORNAL DA IMPRENÇA
“Abram o olho: Roldão chegou!”, copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 1/05/03
“Conforme os bem informados leitores deste portal já sabem, pela leitura da matéria de Francisco Câmpera na editoria Em Pauta, intitulada O Homem Que Sabe Ler, o Jornal da ImprenÇa abriu sucursal em Brasília e seu Diretor é Roldão Simas Filho. Na verdade, Roldão reassume um cargo que foi seu durante o tempo de vida da revista Jornal dos Jornais e, bem antes dessa aventura editorial, este homem que realmente sabe ler era contumaz colaborador da coluna Perdão, Leitores, que mantive na revista Imprensa ao longo de doze anos.
Para que os amigos avaliem o estilo do nosso Diretor, transcrevo abaixo correspondência enviada por ele ao jornalista Hélio Fernandes, dono da Tribuna da Imprensa, o qual deve a Roldão pelo menos 70% de seus cabelos brancos, sem contar as rugas de preocupação e as intermináveis noites de insônia. Todavia, os leitores atestam que a Tribuna melhorou sensivelmente depois que o Mestre iniciou a, digamos, perseguição.
—– Original Message —–
From: Roldão Simas Filho
To: Helio Fernandes
Sent: Wednesday, March 26, 2003 3:53 PM
Subject: Basra
Ontem, dia 25, terça feira, o Sr. disse que Basra e Nasíria são cidades com menos de quatro mil habitantes, mencionando terem 3 mil e 200 e 3 mil e 800 habitantes, respectivamente. Seriam, assim, pequenas vilas, o que não corresponde à realidade. Uma simples consulta ao Almanaque Abril aponta as maiores cidades do Iraque: Bagdá (4 milhões e 500 mil habitantes), Mossul (664 mil e 200), Irbil (486 mil), Kirkuk (418 mil e 600) e Basra (406 mil habitantes). Os números não são atualizados, por falta de estatísticas recentes. A RTP diz que Bassorá (Basra) é a segunda cidade do Iraque.
Atenciosamente,
Roldão Simas Filho
Brasília, 26 de março de 2003
(É nota de arquivo, porém uma guerra não acaba nunca para os que, de certa forma, a perderam.)
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Indispensável tropeçou
A considerada leitora Behula Spencer encontrou forte motivação para guardar o exemplar de Veja com matéria sobre Luís Fernando Veríssimo: ?O texto mostra o quanto devemos ter cuidado com as expressões usadas no Brasil afora, para não correr o risco de deturpar idéias e conceitos?, escreveu ela. Segundo a revista, ?Erico, que morreu em 1975, é chamado por Luís Fernando de ?o pai?. Não é ?meu pai? nem ?papai? e que, ?apesar disso, o autor diz que não há nada a psicanalisar?. Tudo bem, se não fosse por um pequeno detalhe: no Rio Grande do Sul todo mundo fala assim mesmo. É ?o pai?, ?a mãe?. Se Veríssimo falasse ?meu pai? ou ?papai?, aí sim era de se estranhar?. O viajadíssimo Janistraquis concorda, Behula; e se o entrevistado chamasse o pai de ?painho?, aí sim, era assunto pro analista de Bagé…
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Carnavalizando…
Janistraquis navegava pelo blog de nossa consideradíssima Marinilda Carvalho (marinildadas.blogspot.com.br), quando deparou com estas espantosas linhas, da lavra de uma guerrilheira das palavras chamada Mariúcha Fontana, que pertence à ?esquerda da esquerda? e armou barricada no site do PSTU: ?(…) É hora de unir a esquerda socialista e os movimentos sociais num novo partido. O primeiro passo pode ser a formação de uma frente, bloco ou movimento que possibilite a atuação conjunta nas lutas e o debate em torno de um programa revolucionário. É hora de construirmos uma alternativa de massas, de esquerda, de luta de classe, socialista em nosso país?.
Comentário da Marinilda, que é petista e lulista da primeira hora: ?Vai sentar o fiofó numa tina de gelo, vai, zifia?.
Janistraquis aprova o tratamento prescrito, porém acha que dona Mariúcha não deseja uma ?revolução dentro da revolução? e sim algo bem mais ameno: ?Considerada Marinilda, se a criatura se satisfaz até com um simples bloco, certamente vai formar o ?Decididos da Albânia?, para sair, de preferência, na Quarta-feira de Cinzas…?.
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Bateu, levou!
Janistraquis me chamou ao computador: ?Considerado, não se pode mesmo elogiar; bastou a gente eleger uma nota do Claudio Humberto como a melhor da semana e ele aparece com esta que, se tivéssemos um ?Cantinho das Piores?, seria pule de dez. Olhe só o que o cabra escreveu!?. Olhei:
?Bola murcha – Quem teve o privilégio de ver o jogão Real Madrid x Manchester, na TV, e depois mudou de canal para Flamengo x Remo ou Palmeiras x Vitória, não entende como o Brasil ainda se considera o melhor
futebol do mundo.?
Bom, realmente todos sabemos que foi o espanhol Ronaldinho quem fez os três gols do Real Madrid, num show de bola do qual participou su hermano Roberto Carlos. E convém não esquecer que o Manchester ganhou a partida por 4 a 3, com dois gols-contra marcados pelos brasileiros Hierro e Helguera.
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Nota 10 da semana
Deu na coluna do Ancelmo Gois, em O Globo & quejandos:
?O deputado Nilson Mourão (PT-AC) está propondo que todo parlamentar e funcionário do Congresso contribua com R$ 5 para cada R$ 1 mil de remuneração, descontados no contracheque, para o Fome Zero.
Se todos aderirem, dá para tirar da miséria duas acauãs.?
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Errei, sim!
?VOLTA AO PASTO – Corajoso título publicado pelo jornal O Estado, de Florianópolis: Bois somem em SP e Tuma volta ao pasto. Segundo Janistraquis, é bom o pessoal d?O Estado ir se preparando; afinal, o doutor Tuma manda na Polícia Federal e sua vingança pode ser terrível como o ataque de um nelore e grudenta como capim melado?. (maio de 1991)”