TELETIPO
A al-Jazira pode ser sucesso em milhões de lares do mundo árabe, mas nos EUA, mais especificamente em Washington, está difícil de encontrar um local para se estabelecer. A emissora queria sublocar um quarteirão inteiro para o estúdio de uma companhia de produção de TV. Mas a proprietária, Cafritz Co., não deu permissão. Segundo Neil Irwin [The Washington Post, 9/6/03], a Cafritz descreveu a al-Jazira como “alvo potencial para pessoas que não entendem ou não concordam com seus princípios e filosofias”. A Conus Communications Co., que está tentando sublocar o espaço à al-Jazira, processou a Cafritz do Tribunal Superior do Distrito Fedeal no mês passado. A Conus alega que a arrendadora não pode simplesmente negar uma sublocação a menos sob diversas condições, com as quais a emissora árabe está de acordo.
A Associação dos Jornalistas da Belarus ganhou o prêmio Golden Pen of Freedom no Congresso Mundial de Jornais, em Dublin, na Irlanda, por sua luta contra a repressão do governo do presidente Alexander Lukashenko. Gloria Brown Anderson, presidente do Fórum Mundial de Editores, ao entregar o prêmio, afirmou que Lukashenko “fez de seu país um dos mais perigosos para a prática do jornalismo” e pediu a suspensão imediata de medidas repressivas como censura, prisões e multas arbitrárias para profissionais de imprensa. Disse ainda que, dos cerca de 1.200 jornais da Belarus, apenas 35 são independentes. As informações são da AP [9/6/03].