Saturday, 23 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Marcelo Russio

CRÔNICA ESPORTIVA

“O fenômeno Galvão Bueno”, copyright Comunique-se (www.comunique-se.com.br), 30/06/03

“Olá, amigos. Na última coluna as citações foram inúmeras. A maioria criticando-o impiedosamente, algumas poucas o defendendo dos ataques sofridos. Essa tem sido a tônica da carreira de Galvão Bueno desde que deixou de ser apenas um narrador esportivo para se transformar em uma celebridade. Hoje Galvão sozinho chama mais a audiência do que muitos dos eventos que transmite. Então, mesmo tendo uma popularidade altíssima, por que ele seria tão criticado por colegas de profissão e tanta gente mais?

Verificando rapidamente entre os colegas jornalistas, uma crítica parece unânime: ele deixou de ser isento nas transmissões esportivas. Mas, curiosamente, os paulistas, mineiros, cariocas e gaúchos (apenas para citar os representantes dos maiores centros do futebol brasileiro) reclamam da mesma coisa. Para eles, Galvão torce sempre para os seus rivais, sejam eles quais forem.

A segunda crítica, também muito votada, é de que Galvão Bueno é ufanista demais quando transmite jogos da Seleção Brasileira de futebol, ou de qualquer outra seleção esportiva nacional. Segundo os críticos, Galvão esconde defeitos e exagera virtudes (às vezes até inventando-as). O próprio narrador rebate essas críticas reconhecendo que torce pelo Brasil sempre, e que tem o direito de dar sua opinião nas transmissões. O técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, amigo pessoal de Galvão, sugeriu que este fosse mais responsável com o que diz durante os jogos, por considerar que o povo é uma caixa de ressonância, que repete (e às vezes exagera) o que lhe é dito. Neste caso, o problema passa a ser, a meu ver, de quem ouve, e não de quem fala. Se não há senso crítico para analisar e peneirar o que é dito, a solução é não dizer ou quem ouve passar a pensar sobre o que lhe é dito? Fico com a segunda alternativa.

A terceira crítica, que me tem como um de seus partidários, é o super-ego de Galvão. Onde quer que vá, esteja narrando um evento ou apresentando um programa, ou mesmo como convidado, ele tenta sempre chamar a atenção para si, da forma que puder. Esse super-ego acaba, a meu ver, atrapalhando demais a imagem de Galvão, que se torna uma pessoa ?espaçosa? e exagerada em trejeitos, expressões e atitudes. Já tive a oportunidade de acompanhar o trabalho de Galvão de perto, e pude ver que ele é mesmo a estrela da companhia, e faz questão que todos o tratem como tal. Aparentemente esse jeito, de alguma forma, transparece para os espectadores que, mesmo não deixando de acompanhar suas transmissões, têm por ele uma boa dose de antipatia.

A conclusão a que eu consigo chegar é de que há muito de exagero nas críticas ao principal narrador esportivo brasileiro no momento. As pessoas, e aí incluo alguns colegas de profissão, aproveitam o conforto do anonimato para fazer côro com os críticos ferrenhos de Galvão. Sinceramente, tenho mais coisas boas do que ruins para falar do profissional Galvão Bueno. Acho-o altamente competente, talentoso e com um imenso senso de oportunidade, usando do carisma para criar um estilo de narração que mistura descrição com análise. Se a análise por vezes é mal-feita, é um outro problema. Mas não conheço muitos outros comentaristas ou narradores que sejam um primor nesta área. Muito pelo contrário. Estamos, a meu ver, muito mal-servidos de narradores competentes, que tenham o carisma e a facilidade para comunicar que tem Galvão Bueno.

Talvez por isso mesmo ele esteja sendo tão super-exposto e, como conseqüência, sofrendo tantas críticas. Se houvesse um número maior de narradores do mesmo nível, como já houve na década de 70 e 80, com certeza os holofotes seriam distribuídos e a pressão também.

Concluindo, penso que Galvão Bueno é um excelente profissional, que às vezes se deixa levar pelas armadilhas da super-exposição e do estrelato, das quais ele ainda não conseguiu descobrir o jeito de se livrar. Quando, e se conseguir fazê-lo, Galvão terá, com certeza, sua imagem muito melhorada perante os que o julgam, sejam eles telespectadores ou colegas de imprensa.

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Antes que me acusem de ser ?macaca de auditório? de Galvão Bueno, me adianto e lembro do último programa ?Bem, amigos?, no qual Galvão cometeu pelo menos dois erros inadmissíveis: chamou o campeão mundial de 1958, Orlando Peçanha, de Orlando Pessoa. O ex-jogador se apressou em corrigí-lo. Não contente, logo em seguida, chamou o técnico da Seleção Brasileira de basquete, Lula Ferreira, de Lula Pereira. Quando o treinador já ia também fazer a correção, Galvão cortou para uma (muito boa) entrevista ao vivo com Carlos Alberto Parreira, direto da França.

Outra coisa que já está ficando um pouco chata no programa é (olha aí o super-ego de novo) a montanha de vezes que o apresentador insiste em dizer: ?O programa é meu, eu faço do jeito que eu quiser?. Fica muito antipático, além de constranger quem recebe esse tipo de resposta.

É por essas e outras que eu insisto em dizer que o maior problema de Galvão Bueno, disparado, é o seu status de pop-star, e a forma como ele mostra se achar realmente um. Não fosse por isso, ele, que já está na história do jornalismo esportivo brasileiro, seria uma referência completa para os futuros narradores e jornalistas esportivos.

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E, pra finalizar, quem acompanhou a transmissão na última sexta-feira, pelo SporTV, de União São João 3 x 2 Sport ficou confuso. No placar que fica no canto superior esquerdo na tela, havia duas abreviações: SPO (relativa ao Sport) e UCJ (esta provavelmente relativa ao União São João). Um desavisado que tenha chegado de repente para assistir a transmissão (como foi o meu caso) ficou uns bons minutos tentando adivinhar qual time seria o tal UCJ.

Menos mal que, nas reprises do canal, o erro foi consertado e a abreviação voltou a ser USJ.”

“Pai Nosso, Ave Maria e a Copa das Confederações”, copyright AOL Esportes (http://esportes.aol.com.br), 25/06/03

“Os telespectadores da Rede Vida estranharam uma mudança na programação nos últimos dias. Acostumados às exaltadas pregações de Padre Alberto, às orações mântricas do Terço Bizantino de Padre Marcelo Rossi e às ladainhas do Rosário, eles se depararam com as transmissões de todos os jogos da Copa das Confederações, na França.

Mantida pelo Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac), a emissora nascida em São José do Rio Preto (SP) dedica-se a promover a fé católica, com a bênção dos bispos da CNBB. Transmite seu sinal em UHF para várias cidades do Brasil – e tem forte presença no interior paulista. Tanto que, até agora, a tradição esportiva da Rede Vida limitava-se aos jogos dos grupos de acesso do Campeonato Paulista.

O fato de compartilhar os direitos de transmissão dos jogos com a Rede Globo não se trata de dádiva nem milagre. Deve-se ao fato de a Globo ter-se comprometido, com os organizadores do torneio, em transmitir os jogos em TV aberta (o canal SporTV tem os direitos para a TV paga). Como a Globo só pretendia transmitir os jogos do Brasil, antes mesmo viu-se obrigada a repassar esses direitos. E escolheu a dedo o beneficiário. Juca Kfouri, na rádio CBN, comparou: seria o mesmo que um time grande de São Paulo ceder um jogador seu ao Juventus – nunca a um outro time grande. Foi o que a Globo fez. Apesar do livre arbítrio enquanto detentora dos direitos, a Globo escolheu o Juventus da TV brasileira para dar os direitos.

Esta é uma postura de um tempo de vacas gordas para as empresas de comunicação – e de um tempo de quase monopólio global. Segundo esta lógica, os jogos das outras seleções exibidos por uma Record ou um SBT poderiam render perigosos pontos no Ibope em detrimento de programas como ?Sessão da Tarde?, ?Malhação? e ?Caldeirão do Huck?.

Mesmo que uma dessas emissoras rivais quisesse pagar pelos direitos, a cessão gratuita à Rede Vida seria mais confortável para a líder de audiência. Não importa o prejuízo que isso pudesse representar. Foi-se o tempo em que uma emissora que detivesse a maior fatia da audiência – e dos anunciantes – podia tomar decisões estratégicas sem levar em conta os aspectos econômicos.

Todas as empresas de comunicação, hoje no Brasil, enfrentam problemas financeiros. Seja pelo alto custo operacional e de programação (caso da TV), seja pelos insumos em dólar (caso de jornais), seja pela queda do investimento em publicidade (caso de todas), nenhum grupo de mídia pode se dar ao luxo de rejeitar qualquer fonte de receita.

Interesse dos grandes concorrentes em ter um evento como a Copa das Confederações seguramente existe. Tanto que o SBT travou uma batalha judicial para transmitir o Campeonato Paulista 2003. Tanto que a Record fez um acordo com a Globo para exibir os jogos do Palmeiras na Série B do Brasileirão (8 ao vivo e 9 compactos), apostando na audiência do Verdão. (No jogo contra o Santa Cruz, conseguiu o segundo lugar de audiência, com pico de 15 pontos.)

Parece que a Globo não assimilou as lições da Copa 2002, quando pagou US$ 200 milhões (antes da desvalorização do real) pelos direitos de transmissão, não conseguiu repassá-los e arcou com um prejuízo estimado pelo mercado em US$ 30 milhões. O prejuízo estimado foi maior do que o preço pago pela TV mexicana pelos mesmos direitos (US$ 22 milhões).

Mais que econômica, a discussão é ética: será que as Organizações Globo ainda raciocinam de forma monopolista?

Em 2002, quando a Globosat adquiriu 25% do canal ESPN Brasil, a TVA questionou junto ao Cade, o risco do monopólio esportivo na TV paga que a união poderia representar. A concorrente argumentava, à época, que a Globo monopolizam ?a aquisição dos direitos sobre todos os eventos esportivos relevantes do país, pelo fato de contar com o poder de negociação na compra, advindo do poder de controle dos canais de distribuição nos diversos meios de comunicação eletrônica de massa no Brasil?.

A Bandeirantes, que preparava o lançamento do Band Sports, endossou a posição: ?Além das dificuldades econômicas já descritas (custos elevados dos direitos esportivos), a concentração de canais esportivos por assinatura em um único grupo econômico tornará a disputa por aquisição de direitos ainda mais desigual, visto que tal concentração poderá desequilibrar a já precária estrutura de competição atual do mercado, bloqueando o acesso de modalidades inteiras aos concorrentes, tal como ocorre atualmente com o futebol profissional, com evidente prejuízo para o consumidor.? O Cade aprovou a sociedade com restrições, entre elas a que proibía a venda casada ESPN-SporTV em pacotes de programação, em detrimento de outras operadoras (clique para baixar a resolução do Cade em PDF).

O mercado está cada vez mais pressionando as empresas a buscarem resultados e eficiência operacional. A dúvida é: até quando a Globo vai (poder) ignorar esta regra do mercado?

Aos espectadores fanáticos por bola, agora que o Brasil foi eliminado, restou acompanhar os jogos em TV aberta apenas pela Rede Vida. Entre uma oração e outra.”

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA

“Repensando assessorias – II”, copyright Comunique-se (www.comunique-se.com.br), 30/06/03

“Recebi o seguinte emeio a respeito da coluna da semana passada:

?Caro colega,

Li o texto ?Repensando Assessorias?. Não tenho a intenção de polemizar o assunto até porque acho que esse é um tema que ainda renderá muitas interrogações, que precisam numa ampla discussão, sem ofensas, serem respondidas e os ponteiros acertados entre os jornalistas de redação de um jornal e os das assessorias de imprensa.

Por causa de vários fatores desempenho as duas funções (assessor e repórter diário). Quero apenas dizer que o que me impulsionou a fazer jornalismo foi saber que a profissão é um braço da democracia e que pode

contribuir, e muito, com pleno exercício da cidadania. Procuro, sempre que existem brechas, fazer meu papel de cidadã porque assim me sinto bem.?

A simpática correspondência, vazada em termos educadíssimos como você pôde ler, avança em dois pontos que pretendia mesmo tocar aqui nesta pequena série (e não por coincidência, certamente, já que são assuntos prementes mesmo). Vou começar pelo segundo: a questão da democracia quando encarada pelo lado da relação entre jornalistas de redação e assessores de imprensa.

Semana passada voltei a ironizar aquela mania dos coleguinhas de redação de se considerarem os guardiões indomáveis e invencíveis do povo e da verdade. Realmente &eaceacute; uma tendência que deve ser encarada com muita seriedade, pois por causa dela diariamente enormes injustiças e malfeitos de toda a espécie são praticados pelos jornalistas por intermédio de todos os tipos de veículos de comunicação.

Isso não quer dizer, no entanto, que, apesar de seus inumeráveis – e até mesmo crescentes – defeitos, jornalistas e jornalismo não sejam importantes para a democracia. Como escreveu a e-missivista, o jornalismo é ?um braço da democracia? (ou pilar, ou qualquer coisa por aí), pois se um jornalismo independente não há democracia, certo?

O problema é que a própria independência da imprensa está cada vez mais em xeque nos últimos tempos – para começar na matriz de toda a democracia ocidental, os Estados Unidos. Assim, como manter o jornalismo como pilar (ou braço, ou qualquer coisa por aí) da democracia?

Não é fácil, mas o emeio que recebi dá uma pista disso também. ?(…)Procuro, sempre que existem brechas, fazer meu papel de cidadã porque assim me sinto bem.?, escreveu a nossa colega (você já deve ter notado que é mulher, não é?). Pois é isso. O jornalista que se preza deve sempre, na minha modesta opinião, radicalizar a democracia, levá-la a um novo patamar, ao próximo quilômetro da estrada. E vou mais adiante da colega: quando não aparecer a brecha para isso, tratar de cavá-la.

E como seria radicalizar a democracia no mundo complexo em que vivemos? Seria, ainda na minha pra lá de discutível opinião, abrir ouvidos e microfones para o maior número e os mais diferentes tipos de vozes possíveis. É não se limitar a descobrir o suficiente para preencher os 20 centímetros (ou 15 segundos) nosso de cada dia, e procurar, além de cobrir todos os ângulos mais óbvios, descobrir os menos óbvios.

Para fazer valer o seu sempre ostentado valor para a democracia, portanto, o jornalista não pode desprezar a voz ninguém. E é aí que ele necessita dos seus colegas de formação, os assessores de imprensa. Sei que é muito complicado para a maior parte dos coleguinhas de redação admitir que alguém fora delas possa ter uma participação importante para o crescimento e aprofundamento da democracia, ainda mais se este alguém também tiver se formado em jornalismo e atuar em uma empresa, ONG, sindicato, clube de futebol ou – horror dos horrores! – ser paga por uma pessoa física.

Dentro desta minha visão de democracia, a assessoria de imprensa, o jornalista institucional (ei! Esse até não parece um mau nome…), tem um papel importante como um permeabilizante, uma instância ou local de troca, na qual e pelo qual a instituição fale sobre si, e seus interesses e pontos de vista, e também ouça os outros, seus interesses e pontos de vista.

Mas atenção: este diálogo, este ouvir e falar, não é para se produzir acordos e consensos. Esta função, se for o caso, é de outra esfera, a política, não a de comunicação, que até faz parte delas, mas não a cobrem (embora haja um monte de coleguinha fazendo um esforço enorme para convencer todos de que isso ocorre…). Jornalista de redação e assessor de imprensa devem se respeitar por terem uma formação especializada e que precisa ser respeitada (o jornalismo), no interesse dos dois, e representarem instituições ou pessoas públicas que também merecem respeito. Isso não quer dizer acordo – aliás, é muitas vezes o contrário: o acordo é que ambos vão discordar, embora sempre se respeitando.

Mas para que haja respeito mútuo é preciso haver base comum, pois não? É aí que voltamos ao emeio de nossa colega. As considerações, porém, ficam pra semana que vem.

Não tô entendendo… – Verdade. Palavra. Não estou sacando qual é a do presidente Lula ao reclamar do comportamento da mídia brasileira para com seu governo. O cara vence todas aquelas dificuldades conhecidas para chegar onde chegou; não provoca o desastre econômico que os meios de comunicação – e os ?colunistas amestrados? (copyright Helio Fernandes) – vaticinaram; elege como programa-símbolo de seu governo um que pretende acabar com o pau-da-barraca, o pilar básico, do sistema que explora a maioria esmagadora dos brasileiros há mais de 500 anos; bota negros e mulheres em postos onde eles nunca – ou raramente – chegaram… Em suma, inicia, em seis meses, um processo que, se não for parado rápido, pode transformar o Bananão da democracia formal que é numa República (assim mesmo com maiúscula) moderna de verdade. Ele ainda queria que os barões da mídia e seus cortesãos estivessem lá batendo palma na fila do gargarejo? Ah, dá um tempo, mano!

O presidente é, muito provavelmente, o mais brilhante político já produzido por aqui, mas parece que exatamente por isso não deu a devida atenção à teoria. Nela está escrito que há um negócio chamado interesse de classe. Algo, já que ele gosta como eu de metáforas futebolísticas, é como corintianos e palmeirenses. É bom que Lula lembre disso. Pois os donos das empresas de comunicação – e seus agentes nas redações – não o esqueceram nem por um minuto.”

 

TV RECORD

“Record diz que nota de Patrícia Kogut é inverídica”, copyright Comunique-se (www.comunique-se.com.br), 27/06/03

“A assessoria de imprensa da Record diz, em nota, que a nota publicada na coluna Controle Remoto, assinada pela jornalista Patrícia Kogut, do Diário de S. Paulo, intitulada ?Com esse nome não entra?, é inverídica. No texto, a colunista diz que o grupo Demônios da Garoa não participou do terceiro especial dos 50 anos da TV Record por causa do nome. ?Demônio lá, nem no nome!?, escreve Patrícia na nota.

Leia a nota da Rede Record, na íntegra:

?Esclarecemos que a nota publicada na coluna Controle Remoto, assinada pela jornalista Patrícia Kogut, com o título ?Com esse nome não entra? é inverídica.

Conforme o diretor do programa Record 50 anos, Vagner Matrone, a escolha do grupo Premê para fazer medley levou em conta a intenção de dar uma releitura às canções de Adoniran Barbosa. Em nenhum momento o nome dos Demônios da Garoa foi pensado para interpretação, mas tão somente pela proposta do programa.

Essa postura da Record está clara na essência dos especiais que já receberam artistas como Roberto Carlos, Hebe Camargo, Jô Soares, Wanderléa, Toni Garrido, Rouge, Supla, Luís Melodia, Agnaldo Rayol, Francisco Cuoco e muitos outros.

Informamos que a jornalista Patrícia Kogut não ligou para a assessoria de imprensa da Record para checar a notícia.

É de extrema importância que a colunista procure confirmar as informações que recebe com as partes envolvidas para não atender a interesses de fontes duvidosas e sem compromisso com a veracidade dos fatos.

Lembramos que a Record informou a imprensa em nota da Emissora na última quarta-feira, dia 25 de junho, que o 3? programa Especial em comemoração aos 50 anos será exibido no dia 05 de julho de 2003, às 22h15.

Reiteramos aos profissionais responsáveis pelas colunas, editorias e cadernos especializados em televisão a necessidade de checar as informações e respeitar um outro princípio básico do jornalismo de de dar voz aos dois lados da notícia.?

Roque Freitas

Gerente de Comunicação

?Record A TV que todo mundo pode ver?”