TELETIPO
O Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ) enviou um comunicado à imprensa em 5/8 condenando o governo da Síria por fechar o semanário satírico Al-Domari, de propriedade privada. Ali Farzat, publisher do jornal, encerrou a publicação no final de julho devido a pressões políticas. O Ministério da Informação ameaçara cassar a licença do veículo caso permanecesse fora de circulação por três meses consecutivos. A distribuidora, estatal, recusou-se a entregar o jornal, forçando a equipe de Al-Domari a distribuir por conta própria. Farzat disse também que o governo pressionou anunciantes a boicotarem o veículo. Mas fontes garantem que o semanário foi fechado mesmo devido à cobertura agressiva à política síria na última edição, que trazia artigos criticando a falta de liberdade de imprensa, assim como a nova e dura lei de imprensa do país.
A Washington Post Co. lançou, no dia 4/8, seu tablóide gratuito, Express. Mais de 160 pessoas de avental e chapéu amarelos distribuíram os jornais pela manhã aos commuters (indivíduos que viajam para trabalhar todos os dias) da área metropolitana da capital americana. O jornal sai apenas em dias úteis e oferece notas curtas sobre notícias e entretenimento, mirando um público mais jovem e ocupado, pouco acostumado a ler um diário. O Express concorrerá com títulos da Journal Newspapers Inc. e outros jornais gratuitos, como Washington City Paper. A tiragem inicial foi de 140 mil cópias. A equipe responsável pelas 24 páginas do veículo é liderada por Daniel Caccavaro, ex-editor do Boston Metro, outro jornal do gênero. Informações de Joshua Partlow [The Washington Post, 5/8/03].