O programa Célula de Avaliação de Riscos na Web (Army Web Risk Assessment Cell, em inglês), que funciona em uma base militar na Virgínia, EUA, monitora blogs oficiais e não-oficiais de soldados americanos no Iraque e no Afeganistão e sítios com informações que possam comprometer a segurança nacional. Uma equipe procura por documentos oficiais, informações com contatos pessoais e fotos de armas. Em alguns casos, as informações podem ser prejudiciais, avalia Stephen Warnock, líder do batalhão que comanda a operação na Virgínia. Em um destes casos, um blogueiro descrevia suas tarefas como guarda, divulgando fotos do seu posto e revelando como explorar suas vulnerabilidades. Já outro fornecia dados que colocavam sua família em risco. ‘Somos uma nação em guerra. O quanto menos nossos inimigos souberem sobre nós, melhor para nossos soldados’, afirma. O programa teve início em 2002, sendo expandido em agosto de 2005 para incluir blogs. Informações de Michael Felberbaum [Associated Press, 29/10/06].
Jornalistas do Kuait exigem desculpas do Irã
Jornalistas kuaitianos exigem uma desculpa oficial do adido de imprensa do Irã no Kuait, Reza Mu’stafai, por acusá-los de escrever uma reportagem tendenciosa anti-Irã, noticia a The Media Line [29/10/06]. Em declaração, jornalistas kuaitianos e o sindicato de correspondentes acusaram Mu’stafai de ter ‘ultrapassado as fronteiras da decência midiática e diplomática’. O adido teria dito, em entrevista, que ‘alguns dos repórteres dos jornais do Kuait estão distribuindo mentiras sobre o papel do Irã e do Iraque e sobre o perigo das instalações nucleares na região, a fim de receber agradecimentos das embaixadas no país’. Ele também teria dito que alguns dos jornalistas estão repetindo as declarações do primeiro-ministro israelense Ehud Olmert sobre o Irã e que estão ‘justificando crimes zionistas contra nosso povo do Líbano’. O Kuait, assim como outros países árabes ao redor do Irã, expressa preocupação com o polêmico programa nuclear iraniano.