Monday, 25 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Cristina Padiglione e Keila Jimenez

BAIXARIA NA TV

“É proibido proibir”, copyright O Estado de S. Paulo, 21/09/03

“Em vez de você ficar aí sentado, esperando que o governo crie mecanismos mais eficientes para controlar a qualidade da TV, ou culpando os programadores pelas barbáries que podem chocar seus filhos, mexa-se. Consciência crítica nunca fez mal a ninguém. Na melhor das hipóteses, explicar aos pequenos por que um programa é do mal ou por que os casais trocam tanto de parceiros na novela Kubanacan, por exemplo, pode ajudá-lo a esclarecer questões que nem você havia levantado e que nem sempre as crianças têm oportunidade de discutir dentro de casa.

A primeira medida é: proibir, jamais. Esse é um consenso entre pais que conseguiram estabelecer uma boa convivência entre a família e a TV, educadores, psiquiatras e especialistas ouvidos pelo Telejornal. ?Fui fazer a besteira de falar para eles não assistirem ao Ratinho. Saí para jantar fora um dia e o que eles foram ver? Claro, o proibido é sempre mais gostoso?, conta Fernanda Papa de Campos, enfermeira e mãe de Augusto, de 11 anos, e Fernando, de 9, que normalmente acompanha os filhos em tudo o que eles vêem.

Feito isso, o negócio é sentar com os garotos e tentar saber deles o que eles acharam do programa. ?Explique, não implique?, resume, num lema prioritário, o psiquiatra Rubens de Campos Filho, do Centro de Estudos e Pesquisa Karl Kleist. Marido de Fernanda, Campos argumenta que ?o fator explicativo dá limites e não aguça a curiosidade, ao contrário da implicância?.

E não vale recorrer às explicações mais cômodas. Seria muito simples anular a competência do autor Manoel Carlos para salvar a apreensão das crianças que se apavoraram com o anjo que avisava à pequena Salete (Bruna Marquezini) que sua mãe iria morrer, na novela Mulheres Apaixonadas. ?O medo da perda da mãe ou do pai, da figura que a nutre de amor, é comum em qualquer criança. Agora, se você disser que o anjo fez uma premonição, você mata a imagem do anjo na cabeça dela. Você pode dizer que o anjo estava tentando prepará-la para que ela não sofresse tanto?, defende Campos Filho. É preciso que as dúvidas sejam respondidas de acordo com a cabeça lúdica da infância, não com a malícia dos adultos.

Não é raro ficar constrangido com alguma pergunta feita por criança a respeito do que ela viu na TV (veja ao lado os 10 programas mais vistos por elas). Psicóloga e mediadora familiar, Graziela Zlotnik Chehaibar sugere uma sabatina informal capaz de responder, a começar pelos pais, em que um programa pode lhe ser útil: ?é uma babá eletrônica? É só um entretenimento? É educativo? Se você nem souber o que espera desse ou daquele programa, como criar um senso crítico? Pior: como ter a pretensão de incentivar isso nos filhos??

O que pode haver de mais nocivo num Big Brother, por exemplo, não está nas cenas de sexo que a direção da Globo vetou. Ou nos programas onde a violência é cartão de visitas, tipo Cidade Alerta (Record) ou Brasil Urgente (Band). Não que esse cardápio seja saudável, mas os programas ditos ?neutros? acabam pegando pela frente um telespectador até mais passivo, desavisado e, portanto, capaz de absorver o que vê com mais facilidade.

Assim, é certo que os valores humanos tão naturalmente expostos no Big Brother, programa que coleciona elencos de gente sarada e bastante desprovida de ambições intelectuais, estejam longe daqueles que você almeja para um filho seu. No ano passado, o Big Brother foi parar na sala de aula. ?Uma mãe veio me perguntar o que fazer. As crianças só falavam disso, mas as próprias mães acabavam falando do programa entre elas?, conta Tiyomi Misawa, orientadora pedagógica da 3.? e 4.? séries do Colégio Santa Maria, em São Paulo. Há pelo menos três anos, a escola vem estendendo aos assuntos de TV as discussões em torno da criação do chamado senso crítico nos alunos.

Desmitificar é preciso – Quando começou a identificar nos meninos de 4 anos um deslumbramento pelos super-heróis da série Power Rangers, a orientadora pedagógica Suely A. Gonçalves Gomes, do mesmo Santa Maria, deu início a um diálogo que fez os meninos pensarem nos superpoderes mágicos daqueles seres. ?Hoje, eles já falam do ridículo que há naquilo. Caiu o mito, eles já sabem que aquilo não é de verdade e dizem: ?se ele (o super-herói) não jogasse um raio, ele morreria, o monstro é muito mais forte que ele?.?

?As famílias aprendem a lidar com a TV, não a desligar?, resume Suely. A orientadora então tentou estimular nos pequenos a citação de super-heróis de verdade. Quem seria um humano, como eles, capaz de cometer um ato heróico? E a conversa acabou chegando ao nome de Sérgio Vieira de Mello (embaixador brasileiro da ONU, morto em Bagdá). A febre agora estudada por Suely atende por Yu-Gi-Oh, um desenho japonês baseado em jogos do tipo RPG que leva a criançada a gastar, com os tais cards, muito mais do que vale um baralhinho de cartas.

?Não se pode falar que é ruim e ponto; o negócio é assistir junto e explicar. As crianças não têm ouvido para essas coisas prontas, definitivas, todo conhecimento é construído. Tem de perguntar por que gosta, contra-argumentar, construir outros argumentos. Não é um trabalho de ?fazer a cabeça?.?

Os pais mais flexíveis, conta a orientadora, acabam apresentando os melhores resultados nesse trabalho de saber lidar com o que a TV oferece de ruim e de bom.

E como saber o que vale para cada idade? ?O limite é uma coisa que vai se dando aos poucos. A criança vai crescendo e você vai mostrando o que é bom e o que é ruim, em tudo, até porque você não está com ela o tempo todo e ela tem de começar a a ter um certo discernimento do que é bom ou não para ela?, diz Campos Filho. Assistir ao Cidade Alerta ou a algo do gênero pode render pesadelos aos pequenos, mas, de novo, o melhor é conversar a respeito, nunca vetar o assunto. Até porque gostar de estar bem informado não é privilégio de adulto.

?Se ele não vir um programa na minha casa e tirar as dúvidas comigo ou com o meu marido, ele vai ver na do colega, ou vai ouvir alguém falar daquilo na escola. É pior?, diz Fernanda Papa de Campos. ?E como é que eu vou proibir, se eles têm acesso à internet, no quarto deles, e a internet pode oferecer itens muito mais nocivos? A gente pode até bloquear os endereços ruins, mas surge um novo todo dia?, completa.

Exposição sem orientação – O vice-presidente da DM9, Paulo Queiróz, concorda que não há como controlar todo o conteúdo que as crianças recebem da mídia todos os dias e garante que a TV não deve ser encarada como o único desafio dos pais. ?Pesquisas mostravam que há três anos as crianças ficavam na frente da TV de 3 a 5 horas por dia. Creio que atualmente elas assistem bem menos que isso?, diz ele. ?A TV agora divide o tempo dos pequenos com o DVD, videogame, internet, entre outras coisas. Antes, a criança não tinha opção, era refém da babá eletrônica?, continua. ?Por isso, é ilusão achar que se pode controlar tudo o que chega ao seu filho. O segredo é cuidar para que ele receba conteúdo compatível com a educação que tem em casa. O ruim é a criança ser exposta ao mundo-cão e a cenas de sexo sem ter sido orientada. Aí, sim, a TV vira o bicho-papão.?

O fato de a TV estar perdendo espaço para outros meios de entretenimento entre a classe mais abastada já prova que a atual geração é menos ?telebestificada? que as anteriores. Melhor assim. Melhor consumir TV com moderação, o que, na verdade, é uma conseqüência, e não a causa, de quem consegue adquirir a tão saudável consciência crítica.”

“Quem ajuda a vigiar a TV lá fora”, copyright O Estado de S. Paulo, 21/09/03

“Ele existe nos Estados Unidos desde 1996. Virou obrigatório por lá em 1999. Por aqui, ganhou uma lei em 2001. Foi determinado que a partir de dezembro de 2002 estaria em todas as TVs fabricadas no Brasil. Determinação adiada para 2003, e, na seqüência, para junho de 2004. A única coisa que o V-chip – dispositivo criado para bloquear cenas impróprias na TV para menores de 18 anos – vê bloqueado por aqui é o seu próprio caminho.

Medindo cerca de 4 centímetros, o V-chip funcionaria de modo simples: as emissoras são obrigadas a emitir um código alfanumérico de identificação de sua programação junto com o sinal normal da transmissão. O V-chip atua como um filtro que lê esses códigos. Um programa com cenas de sexo, por exemplo, terá um código que o identifica como tal. Por meio de uma senha individual, o telespectador pode programar seu televisor.

Aí você pensa: ?Meus problemas acabaram!? É. O V-chip, a julgar pela ineficiência comprovada até aqui, tem quase uma conotação de produto Tabajara. Nos Estados Unidos, uma pesquisa indicou que apenas 7% dos telespectadores usam o V-chip. Os outros 93% ou não sabem usá-lo – há até um site com uma cartilha sobre o dispositivo – , têm preguiça ou esquecem de ativá-lo. Há também aqueles que não querem ter sua programação sempre bloqueada quando o assunto é sexo ou violência.

No Brasil, além dessas dúvidas, há quem duvide dos critérios das emissoras para classificar seus programas e também quem sustente que o V-chip aumentará o preço dos televisores.

?Conseguimos renegociar o prazo de instalação desse dispositivo justamente porque temos muito o que discutir ainda?, diz o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Paulo Saab.

?O custo de implantação, mais os royalties para os donos da patente original, encarecerá em cerca de US$ 30 o custo por aparelho. Queremos a criação de uma versão nacional do chip, para baratear o custo, e que a instalação nos aparelhos fabricados seja facultativa, não obrigatória, como a lei prevê.?

Chip humano – Em alguns países da Europa, esse controle é feito por pessoas, geralmente, um comitê regulador. Em Portugal essa entidade se chama Alta Autoridade para Comunicação Social (AACS) e atua como órgão regulador de conteúdo da TV local. Fiscaliza a programação, recebe reclamações do público, promove debates com autoridades, adverte emissoras de TV, faz intervenções legais e tem poder até para tirar uma atração do ar. Há dois anos, a AACS chegou a ameaçar suspender o Big Brother, por causa das reclamações do público. A TVI, emissora que exibe a versão lusitana do programa, foi advertida e passou a cuidar melhor do seu conteúdo.

O mesmo controle vale na França, onde o Conselho Superior do Audiovisual (CSA), um organismo cujos membros da direção são designados pelo primeiro-ministro, presidentes da Assembléia Nacional e do Senado, controlam tudo. Também lá um dispositivo no televisor impede o acesso a determinadas atrações, de acordo com um código pessoal. Os programas são acompanhados de advertência, na base de recomendação para as faixas etárias – o que a TV brasileira também tem, embora aqui o aviso sobre a classificação indicativa de cada programa, determinada pelo Ministério da Justiça, seja muito discreto.

Mas é o CSA que centraliza tudo. Acolhe sugestões e queixas, tendo poder para, se for o caso, tirar um programa do ar. Nem por isso, é visto como organismo de censura. Em geral, o controle não é prévio, mas se exerce posteriormente, com certo rigor.

Já na Argentina, a TV aberta não tem qualquer tipo de controle por absoluta falta de atratividade. Ou seja, as crianças não são viciadas em TV porque as produções, até do ponto de vista estético, são pouco sedutoras. Para sorte dos pais, a programação só começa pouco antes do meio-dia, o que facilita, para quem não tem TV a cabo (que lá está presente em 60% dos lares), o fato de a criança se dedicar a outras atividades.

Até por isso, não há, na Argentina, nenhuma política oficial ou de ONGs por uma TV de mais qualidade. E, lá, as crianças ainda se vestem como crianças.

Apenas a própria Xuxa fez sucesso naquele país, com uma versão local do Xou da Xuxa, no início dos 90. Mas o estilo Xuxa em Buenos Aires era mais light – até os shorts das Paquitas eram menos justos que aqui.”

 

MAXIMÍDIA

“A crise da TV vai à feira”, copyright O Estado de S. Paulo, 21/09/03

“As emissoras de TV estão enfrentando uma de suas piores marés em faturamento. Segundo especialistas do mercado, o faturamento publicitário nas emissoras caiu cerca de 30% de 2000 para cá. Só no primeiro trimestre deste ano, a queda de investimento comercial nas TVs abertas foi de cerca de 5%, um resultado ruim para quem esperava crescer este ano.

Tudo bem, o setor costuma reclamar de barriga cheia, há fila de merchandisings em Mulheres Apaixonadas, da Globo, Faustão também quase não tem espaço para tantas ações comerciais, mas esses são exemplos isolados de programas que estão sobrevivendo diante da crise. O fato é que mesmo na Globo, que costuma abocanhar mais de 70% da verba publicitária destinada à mídia no País – os outros 30% são divididos entre os outros veículos de comunicação – há mais motivos para reclamar do que para comemorar.

A conta é simples: fuga de anunciantes + crise econômica = aperto de cintos nas produções da TV. Esse momento crucial do setor é um dos grandes temas de discussão da Maxi Mídia, feira que reúne os maiores veículos de comunicação e agências de publicidade da América Latina, que se realiza esta semana, em São Paulo.

Em sua 13.? edição, o evento reúne cerca de 70 empresas de comunicação, entre emissoras de TV aberta, paga, jornais, sites, rádios e revistas .

O tema principal do encontro este ano é A Comunicação na Hora da Verdade, com seminários que discutirão as transformações ocorridas no mercado e as novas regras para sobreviver nele.

Entre os painéis sobre TV, o destaque fica para a velha e eterna discussão sobre TV digital, no seminário A TV Digital e o Marketing – o casamento que todos esperam.

Além dos debates, várias emissoras de TV estarão presentes no evento com estandes, entre elas: a Globo, o Disney Channel, a MTV, a Fox, o Nickelodeon e a ESPN.

A Rede TV! participará da feira este ano de forma diferente: trará o estúdio móvel do canal para dentro do evento. A emissora pretende transmitir direto da Maxi Mídia, ao vivo, durante toda a semana, algumas de suas atrações, entre elas, o TV Fama e o programa de Cristina Arcangeli, Manual.”

 

HEBE & GOLIAS

“Tragédia transformada em humor”, copyright O Estado de S. Paulo, 22/09/03

“Semana passada, o estúdio 1 do SBT, de onde Hebe Camargo apresenta seu programa ao vivo toda segunda-feira, transformou-se em um grande palco. O objetivo: gravar o especial Romeu e Julieta. No tom de comédia, é claro. Nem poderia ser diferente, pois os protagonistas eram Hebe e Ronald Golias. Na verdade, é uma espécie de remake. O mesmo texto de Shakespeare inspirou uma gravação com Hebe e Golias, nos estúdios da TV Record, há cerca de 50 anos.

O encontro da dupla é sempre uma festa. Juntos, eles são sinônimo de alegria e de muitas gargalhadas. Hebe começou sua carreira em programas humorísticos e, mesmo tendo se transformado em uma das mais respeitadas apresentadoras de TV, a veia do humor nunca sumiu de cena.

Carismática como sempre, ela entrou no estúdio e encantou a platéia – para um bom programa de humor a participação do público é indispensável, mesmo que as manifestações façam parte do roteiro. Com um vestido de corpete vermelho, exibindo invejáveis curvas, e uma enorme trança, ela não parou de rir. Entre uma conversa e outra com os convidados – que eram muitos – era possível ouvir de longe as gargalhadas da loira. Nem mesmo a demora da gravação tirou seu bom humor.

A entrada de Golias, na pele de Romeu, não foi diferente. A platéia riu muito só de olhar para ele, que vestia roupas estilo medieval, uma meia-calça que não parava de descer – e ele de puxá-la para cima – e uma peruca loira com franja e penteado chanel. ?Você está uma gracinha!?, elogiou Hebe aos risos. Ele também se divertiu, mas nem tanto. Quando a gravação começava, se transformava. Perfeccionista, se preocupava com cada cena, perguntava a toda hora para a diretora se a gravação tinha ficado boa, palpitava no roteiro e nem as gargalhadas da colega de longa data conseguiam tirá-lo do sério.

Estrelas – Os bastidores eram uma passarela de convidados ilustres: a jornalista Marília Gabriela, as garotas do grupo Rouge, as atrizes Débora Duarte e Jussara Freire, o apresentador Ratinho, os cantores Reginaldo Rossi, Zezé Di Camargo, Luciano, Agnaldo Rayol, Tiririca e Família Lima, o humorista Carlos Alberto de Nóbrega e o Gustavo, aquele dos ?gêmeos?, ex-Casa dos Artistas.

Mais engraçado foi ouvir Hebe chamando Ratinho de papai e Jussara Freire de mamãe. Do outro lado, os pais de Golias foram representados por Débora Duarte e Reginaldo Rossi. Bom, essa família era um caso de humor à parte: o pai cantando Garçom a toda hora, inclusive nas entradas em cena, e a mãe tapando os ouvidos, de desespero.

O roteiro, uma adaptação um tanto diferente e inusitada do clássico shakespeariano, separou as famílias de Romeu e Julieta por brega e chique, respectivamente. Mas houve mais espaço para adaptações nesta versão pós-moderna e humorística de Romeu e Julieta. O programa começa com as garotas do Rouge inventando uma nova coreografia para Ragatanga e tentando ensiná-la para Julieta, que não perde a chance de soltar uma das suas: ?Não tenho coordenação para isso.?

Outro bom momento foi no diálogo entre Julieta e sua Aia (Marília Gabriela).

Quando a Aia tenta convencê-la a desistir de Romeu e casar-se com o príncipe de Veneza, ela bate o pé: ?Não, não e não. Nem se ele fosse o Gianecchini.?

Gabi, que sempre aplicada conseguira até então segurar os risos, também não resistiu. E roda a cena de novo!

A serenata na sacada de Julieta foi ao som de É o Amor. Mas o melhor ainda estava por vir. Na hora do baile de 15 anos de Julieta, a briga entre os violinos da Família Lima e o batuque de pagode, na festa regada a cerveja da família de Romeu, foi surreal.

Luz, câmera, ação – Nos intervalos, eram os maquiadores e cabeleireiros que entravam em cena. Munidos com suas maletas de maquiagem, laquê e grampos, nada ficava fora do lugar. Ratinho levou seu próprio maquiador, Gil, que não desgrudava do pó-de-arroz – e do patrão.

?Ele sua muito, tenho de ficar atento.?

E o figurino foi uma atração à parte. Roupas coloridas e bem desenhadas deram um charme especial ao programa. O responsável pela façanha foi o figurinista Luciano, que pesquisou durante quase um mês o clássico. ?Assisti a várias versões do filme, até em desenhos?, conta. ?Mas, como este seria em tom de comédia, fiz um mix e brinquei com as cores.? E nem os câmeras escaparam: tiveram de entrar no clima, vestindo uma capa dourada e uma boina ao estilo que pedia a ocasião.

O especial está previsto para ir ao ar na segunda-feira da próxima semana, dia 29, no horário normal do Programa Hebe.”