TELETIPO
Os processos entre a apresentadora americana Rosie O?Donnel e a editora Gruner + Jahr finalmente chegam ao tribunal. Eles tinham um contrato pelo qual publicavam juntos a extinta revista Rosie, e agora se acusam mutuamente de quebra contratual. No ano passado, a publicação ia mal de vendas, quando a editora decidiu contratar a ex-editora da People, Susan Toepfer, para melhorar seu desempenho. Rosie, que tinha cargo de diretora editorial, abandonou a revista porque havia acordo de que ela decidiria o conteúdo e a equipe. O presidente da Gruner, Dan Brewster, tinha apenas poder de veto. A companhia então acabou com o título e processou a apresentadora, que respondeu com outro processo, por ter tido sua autoridade, contratualmente estabelecida, desrespeitada. Ambos querem reposição de perdas. A primeira audiência questionará se a Gruner incorreu em quebra de contrato. As informações são do New York Daily News [21/10/03].
Na Grã-Bretanha, o conteúdo sexual na televisão tem aumentado. Na Alemanha e na França, o erotismo se firmou como atração das madrugadas. Na Holanda, país com farta opção de programas de sexo na TV, no entanto, esse estilo vem perdendo espaço. Não se trata de um surto de conservadorismo das emissoras, mas sim, ao que tudo indica, de falta de interesse do público, segundo relata Tobi Sterling, em reportagem para a AP [22/10/03]. Há um ano, pelo menos três canais comerciais tinham programação erótica no país. Hoje há apenas um. O diretor da instituição que faz a classificação etária da programação local, Wim Bekkers, acha que a audiência desse segmento passou em grande parte para a internet. Esse seria o motivo do fim do programa Neuken Doe Je Zo (algo como "assim é que se transa"), produzido pela emissora pública BNN, voltada para adolescentes. O último episódio ensinava como fazer sexo numa boate sem ser notado ? algo para "alunos avançados", diverte-se o produtor Maarten van Dijk. Ele afirma que Neuken Doe Je Zo acabou porque estava planejado assim, e não por queda nos índices.