BBC NO BRASIL
“BBC fortalece presença no Brasil”, copyright Meio e Mensagem, 3/11/03
“Nigel Chapman, vice-diretor do BBC World Service, esteve em São Paulo no final de outubro para estreitar os laços com seus parceiros em nosso mercado. Nesta entrevista exclusiva a Meio & Mensagem, o executivo comentou a estratégia do serviço público de radiodifusão britânico, divulgou a expansão do relacionamento com a CBN e comentou alguns aspectos do cenário atual da mídia.
Chapman: a guerra do Iraque é uma questão complexa e difícil e a BBC trabalhou duramente para cobrir todos os seus aspectos
Meio & Mensagem – Qual o motivo de sua primeira visita ao Brasil?
Nigel Chapman – O verdadeiro motivo é ajudar a promover e desenvolver o relacionamento com os parceiros do BBC World Service no País. A BBC tem uma presença internacional multimídia, que inclui TV (via BBC World), rádio (por meio do World Service) e Internet. Parte do meu trabalho é integrar essas três mídias com a maior eficiência possível. Um exemplo do impacto da exploração simultânea desses três braços foi a entrevista exclusiva que fizemos com o presidente Lula em sua recente viagem a Londres; a entrevista, em português, foi veiculada na Web, no rádio, e traduzida para o inglês na transmissão da BBC World.
M&M – Quais são os parceiros no Brasil?
Chapman – Na área de rádio, fornecemos conteúdo para cerca de 600 estações de todo o País. Com a Rádio Eldorado AM, uma das primeiras parcerias da BBC Brasil, produzimos conjuntamente um programa diário de meia hora chamado De Olho no Mundo, transmitido principalmente em São Paulo, às 9h30 e repetido às 22 horas. Já a emissora nacional CBN, que tem alcance maior, com 23 redes afiliadas, transmite boletins diários de dois minutos durante a semana, com notícias internacionais produzidas em Londres. Fortalecemos nosso relacionamento com a CBN com a introdução, em 1? de novembro, do Panorama BBC nos finais de semana – que aos sábados fará uma análise dos eventos da semana anterior e aos domingos apresentará entrevistas com personalidades nacionais e internacionais. No setor de Internet, o bbcbrasil.com, iniciado há quatro anos em parceria com os portais UOL, Terra e iG, fornece conteúdo atualizado 24 horas por dia, sete dias por semana, além de transmissões de rádio que complementam o serviço off-line. Veicular nosso conteúdo nesses portais é como exibi-lo em uma vitrine: você vê o link, clica e entra no bbcbrasil.com. Isso ajuda a aumentar o tráfego de nosso site e a incrementar a lealdade dos 354 mil usuários que temos neste momento. Já no lado de TV, a BBC World está presente em cerca de 2 milhões de domicílios brasileiros via Net.
M&M – Por que a estratégia é baseada exclusivamente em parcerias?
Chapman – Porque somos realistas. O mercado brasileiro de mídia é extremamente competitivo, o maior do mundo depois dos Estados Unidos. Não em termos de investimentos, mas em número de outlets. O Brasil tem cerca de três mil estações de rádio, e, sem parceiros, não conseguiríamos divulgar nosso conteúdo. De modo geral, as pessoas também desconhecem que a BBC tem um grande site em português, com notícias do mercado nacional e internacional; os portais associados ajudam a divulgá-lo, oferecendo a oportunidade de conhecê-lo e de construir lealdade. É isso o que tentamos fazer com as parcerias de mídia. Precisamos de leitores, espectadores e ouvintes leais, para justificar os altos investimentos no País.
M&M – A BBC Brasil pretende investir em banda larga?
Chapman – A banda larga tem um grande impacto na produção de conteúdo. Uma das dificuldades é garantir que o vídeo, em particular, seja oferecido em níveis diferentes de velocidade – desde a mais baixa, de 64Kbps, até 500 Kbps -, o que exigiria enormes investimentos. Como o custo na faixa mais alta é quase dez vezes o de 50Kbps, teríamos de escolher muito bem o que oferecer. Outra questão é decidir se o produto seria gratuito ou se teríamos de dizer às pessoas: ?Se você realmente quer um serviço de alta classe, com muito vídeo, terá de pagar alguma coisa?. No momento, todo nosso conteúdo é grátis, ninguém precisa pagar assinatura. O grande dilema é descobrir como entrar em banda larga no Brasil, na qual apenas 10% dos 15 milhões de usuários assinam o serviço.
M&M – De acordo com uma pesquisa recente da International Telecommunication Union, a República da Coréia é o país com maior penetração de banda larga (cerca de 21 assinantes por 100 habitantes), seguida por Hong Kong (15/100) e Canadá (11/100). Qual seria a proporção na Inglaterra?
Chapman – Está crescendo, mas não tenho certeza dos números. Eu ficaria muito surpreso se 10% dos internautas ingleses usassem banda larga atualmente. A maioria tem acesso de 64 Kbps, 120 Kbps, via linha telefônica. Um número cada vez maior de empresas está oferecendo o serviço como parte de um pacote – no qual é possível ter televisão a cabo, acesso convencional à Internet, banda larga e telefone – o que barateia o preço de cada um desses elementos. Por outro lado, muitas não estão preparadas para assumir o pequeno número de assinantes, o que indica que a banda larga ainda está longe de se tornar a principal forma de acesso à Internet.
M&M – E como está o mercado de TV digital?
Chapman – Mais de 50% dos domicílios britânicos já têm acesso à televisão digital, seja por meio do satélite da Sky, dos serviços de cabo de inúmeras empresas ou do que chamamos TV aberta digital. Neste caso, use-se uma antena externa e uma freeB box, que converte a imagem analógica em digital. A BBC associou-se há pouco tempo a outras empresas para lançar uma freeB box de ? 80, que permite o acesso a todos os canais digitais, mas é preciso assinar o serviço. Em minha casa da Inglaterra tenho a Sky, que cobra uma mensalidade de ? 30.
M&M – Está havendo uma polêmica na Inglaterra sobre a renovação da concessão da BBC como serviço público de radiodifusão, associada a um movimento contra a taxa anual de uso da TV pública. O que isso significa?
Chapman – A questão é que o royal charter, concedido pela rainha à BBC, é renovado a cada dez anos pelo governo. Isso acontecerá novamente em 2006, mas não existe ameaça de perda da concessão. Estamos apenas começando a discutir com o governo quais serviços iremos fornecer no período de 2006 a 2016. Algumas pessoas são contrárias à licence fee, taxa anual de utilização do serviço público de radiodifusão. Mas a maioria acha justo pagar ? 116 por todos os serviços nacionais, internacionais, regionais e locais de TV, rádio e Internet recebidos por todas as pessoas de um domicílio. Num contexto mais amplo, ? 116 não é muito dinheiro; equivale ao preço de um jornal diário no período de um ano, e, no meu caso, é três vezes menos do que os ? 360 da minha assinatura anual de TV por satélite.
M&M – A tão comentada fusão das maiores empresas da rede comercial ITV, Granada e Carlton, para formar a ITV Plc em janeiro pr&oacutoacute;ximo, terá algum impacto sobre a BBC?
Chapman – Na verdade, a BBC apoia a idéia da fusão por acreditar que exista espaço no mercado para outros serviços de alta qualidade além do nosso, do Channel 4, do Channel 5, da Sky ou de quem quer que seja. A união entre Carlton e Granada será uma boa coisa, na medida em que oferecerá mais alternativas, recursos, talentos e qualidade de produção na Inglaterra. Em função de problemas financeiros relacionados ao declínio de market share e de receita publicitária, a ITV não tem conseguido fazer tantos grandes programas como antes. A fusão não nos afeta, porque a BBC não é sustentada por publicidade. Depois de tanto tempo de negociações é justo que a união entre a Carlton e Granada tenha sido finalmente aprovada.
M&M – A guerra no Iraque levantou uma séria questão, a da interferência dos governos na cobertura da mídia. Na Inglaterra, a imagem da BBC foi abalada pelo suicídio de David Kelly, que está sendo investigado pelo parlamentar Lord Hutton. Qual a sua opinião sobre isso?
Chapman – Bem, a questão deve ser considerada num contexto de tempos de guerra. O país estava dividido sobre o Iraque, com opiniões apaixonadas a favor e contra o conflito. A BBC ficou no meio disso. Tudo o que podemos fazer em situações como essa é nos esforçar ainda mais para relatar os eventos com a maior acuracidade e imparcialidade possíveis, de forma a refletir os diferentes pontos de vista. A BBC não tem opinião sobre o Iraque, o Irã, o Afeganistão ou qualquer outro país; seu papel é apresentar informações para que as pessoas possam formar sua própria opinião. As guerras sempre foram tempos difíceis para todos os serviços de radiodifusão, porque os governos querem influenciar o público, mas o importante para nós é refletir o debate de forma isenta e esclarecer os ouvintes. Quanto ao Inquérito Hutton, a BBC como um todo não está comentando o assunto, que é muito complicado e envolve muitas pessoas, incluindo o primeiro ministro (Tony Blair). Estamos aguardando o relatório, que deverá ser concluído em dezembro ou janeiro. Prefiro não comentar os detalhes, exceto para dizer que a guerra do Iraque é uma questão complexa e difícil, e que a BBC trabalhou duramente para cobrir todos os seus aspectos. Eu participei diariamente das reuniões de pauta durante a guerra, e estou convencido de que não poderíamos ter feito melhor trabalho.”
“A expansão do império britânico”, copyright Folha de S. Paulo, 2/11/03
“Crise? Enquanto grandes redes de mídia padecem no mundo todo, a BBC caminha na mão inglesa: quer superar o status de principal rede pública da Grã-Bretanha e se firmar como conglomerado internacional de comunicação.
A estratégia de reforçar mundialmente a marca da British Broadcasting Corporation e de aumentar sua audiência em rádio, televisão e internet começa a surtir efeito em vários países -inclusive nos Estados Unidos e no Brasil, dois de seus principais alvos.
Desde 2000, o Serviço Mundial da BBC, que transmite notícias de rádio em 43 idiomas para 150 milhões de ouvintes, tem recebido investimento mais agressivo da companhia. Quando o jornalista Américo Martins, 35, chegou ao departamento brasileiro da BBC, em 98, a equipe contava com 12 pessoas. O site da BBC Brasil ainda nem havia sido criado (foi lançado em 1999), e os profissionais trabalhavam para os cada vez mais raros ouvintes de ondas curtas das rádios brasileiras.
?Hoje estamos com 40 profissionais na redação de Londres, cinco no Brasil e cerca de 20 correspondentes internacionais?, diz Martins, diretor da BBC Brasil.
É um número recorde desde o início das transmissões ao Brasil, há 65 anos. E para 2004 já há planos de ampliar o escritório em São Paulo e de produzir 12 horas diárias de programação de rádio.
O orçamento anual do departamento brasileiro, segundo a Folha apurou, gira em torno de US$ 3 milhões, e também é o maior desde a sua implementação.
Segundo Martins, o português para o Brasil está entre os oito idiomas considerados prioritários nas diretrizes da BBC -árabe, chinês, russo e espanhol também fazem parte desse ?G8?.
O interesse dos britânicos pelo Brasil se deve, principalmente, ao fato de o mercado de mídia do país ser um dos mais fortes e competitivos do mundo. ?O Brasil é importantíssimo tanto para nossos negócios quanto por suas notícias. Por isso, temos correspondentes no país?, disse à Folha Nigel Chapman, vice-diretor do Serviço Mundial, funcionário da rede inglesa há mais de 20 anos.
Há dez dias, ele esteve no país a fim de visitar diplomatas, empresários, proferir palestra no Congresso Nacional e fechar novas parcerias para rádios e internet.
Como a audiência em ondas curtas é decadente, a BBC tenta ampliar o convênio com AMs e FMs. Atualmente, dentre as emissoras que transmitem seus programas estão a CBN, a Eldorado e 600 afiliadas da Radiobrás (estatal de comunicação do governo).
O site www.bbcbrasil.com.br já é o quarto no ranking de acessos do serviço mundial, só perdendo para o árabe, o persa e o espanhol. Além de site e rádio, é transmitida na TV fechada brasileira a BBC World (canal internacional de notícias). Chapman afirma que há planos de aumentar o número de operadoras que carregam o canal.
Um brasileiro dirige pela primeira vez o Serviço Mundial da BBC nas Américas. Há cerca de um ano, Lúcio Mesquita, ex-diretor da BBC Brasil, tem em suas mãos o comando da expansão da rede no Canadá, Caribe, na América Latina e nos Estados Unidos.
Desde o 11 de Setembro, a BBC experimenta um crescimento de penetração norte-americana.
?Nos EUA, paramos de transmitir em ondas curtas entre 2000 e 2001 e estamos ampliando a parceria com AMs e FMs, principalmente as estatais, que detêm 10% do mercado. Hoje temos convênio com cerca de 400 rádios e 4,7 milhões de ouvintes, 20% a mais do que no ano passado?, afirma.
Segundo ele, antes as emissoras dos EUA costumavam transmitir o conteúdo da BBC da meia-noite às 5h, só para complementar sua programação. Mas, com os ataques terroristas em Nova York e a ofensiva em Bagdá, muitas permaneceram dias com o sinal da rede inglesa ininterruptamente. Isso gerou interesse da audiência e trouxe os programas londrinos para horários mais nobres.
Na TV, a BBC America -feita exclusivamente para o país, com notícia e entretenimento- foi lançada há cinco anos e já está em 37 milhões de domicílios, quase metade dos que têm cabo (há um ano, eram 27 milhões).
Acordos recentes foram fechados com importantes estações de rádio do Chile e da Argentina. Calcula-se que haja mais de 11 milhões de ouvintes no continente.
Segundo reportagem da revista ?Time?, a BBC teve, em 2002, um rendimento de mais de 1,6 bilhão de euros, 35% maior do que em 2000. Nesse ritmo de crescimento, a empresa começa a incomodar concorrentes de peso, como Rupert Murdoch, magnata da mídia, cujo patrimônio inclui a rede de notícias Fox News, dos EUA.
Ele está no grupo dos que questionam o fato de a BBC, mantida majoritariamente por verba pública, desenvolver negócios puramente comerciais. A estrutura da BBC é basicamente dividida em três braços: serviço público de rádio e TV da Grã-Bretanha, serviço mundial e a parte comercial.
A programação doméstica é sustentada por uma taxa anual cobrada de todos os domicílios com TV paga, de 116 libras (mais de R$ 560). O serviço mundial tem seu orçamento bancado pelo Ministério de Relações Exteriores.
Já o segmento comercial busca recursos no mercado privado. Dele fazem parte desde o canal BBC World até a produção de documentários, comerciais e o desenvolvimento de tecnologia.
A BBC diz que são estruturas independentes e que todas as contas são auditadas interna e externamente. Mas os críticos pressionam políticos para que a regulamentação seja mudada e a rede perca privilégios. É a mais nova polêmica dos 81 anos da rede que vive uma relação de amor e ódio com o governo britânico.”
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“Londres abriga ?o último dos exilados?”, copyright Folha de S. Paulo, 2/11/03
“Em 1968, a redação do departamento brasileiro da BBC em Londres era bem diferente. Uma equipe de cerca de dez pessoas- um quarto da atual- produzia os noticiários, transmitidos ao Brasil apenas pelas ondas curtas do rádio.
Foi quando o jornalista e escritor Ivan Lessa, 68, desiludido com o Brasil militar, conheceu o escritório no qual até hoje trabalha. ?Os brasileiros escutavam muito a BBC na época porque não brigávamos com a notícia. Falávamos em golpe, não em revolução. Estávamos longe da censura?, disse Lessa à Folha, de Londres.
Depois de analisar o Brasil à distância por mais de três anos, ele aceitou convite dos amigos para atuar no ?Pasquim?, no qual escreveu artigos memoráveis.
Muita pressão e três processos depois (?Dois enquadrados na Lei de Segurança e um por ferir a moral e bons costumes, aquelas coisas simpáticas da época…?), decidiu retomar o trabalho na BBC.
Em 1978, pegou o avião para se auto-exilar em Londres e nunca mais pisou no Brasil. ?Tive muita decepção, feito a Maria Louca, que saiu batendo os tamancos e dizendo: ?De cá, não quero levar nem a poeira?. De certa maneira, repeti o gesto, porque o Brasil estava muito, muito chato. A censura…?, relembra, dando sinais de que prefere esquecer.
Sua mãe mudou-se para Portugal em 78, e Paulo Francis (?amigo de infância?), fora do Brasil desde 71, ia visitá-lo em Londres. ?Não queria ver o que estavam fazendo do meu Rio. E o pessoal foi morrendo. Se fosse amanhã ao Rio, telefonaria para o Jaguar e o Millôr [Fernandes, seus parceiros do ?Pasquim?]. Indo ao encontro deles, seria assaltado e me chatearia?, diz.
Autor da coluna ?Livros e Autores?, produzida para internet e rádio, ele não se incomoda por estar próximo das notícias brasileiras, mas longe do público. ?Antes da internet, tínhamos cartas de ouvintes. Mas era um retorno lamentável, porque perguntavam a origem do nome Big Ben e pediam cartão-postal de Londres.?
A BBC hoje concentra-se no público AB, e Lessa sabe disso. ?Mesmo tendo o propalado leitor ou ouvinte ideais, nunca consegui visualizar esse camarada.?
Considerado pelos colegas da BBC como ?o último dos exilados?, Lessa é testemunha das mudanças da BBC Brasil: ?Quando cheguei, em 68, aqui estava meio pela bola sete. Hoje, a BBC transmite em 43 línguas e há enorme interesse pelo Brasil?.
E fala da longevidade na BBC com o humor sarcástico de sempre: ?Os chefes foram mudando, e eu, ficando. Daqui a pouco, estou num canto esquecido?.”
LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
“Projeto muda normas da profissão de jornalista”, copyright Agência Câmara de Notícias, 30/10/03
A Comissão do Trabalho aprovou projeto de lei do deputado Pastor Amarildo (PSB- TO) que altera a regulamentação da profissão de jornalista (PL 972/69), com o objetivo de adequá-la às mudanças ocorridas nas últimas décadas, sobretudo no que diz respeito à evolução tecnológica.
Entre outras mudanças, o projeto redefine as atividades desenvolvidas e propõe nova classificação para as funções desempenhadas pelos jornalistas profissionais. Além disso, a proposta inclui como exercício profissional a prestação de serviços de natureza eventual, sem relação de emprego.
NOVAS FUNÇÕES
O PL 708/03 relaciona 33 funções exercidas por profissionais do jornalismo, contra as 11 atualmente previstas na legislação. Entre elas, encontra-se a de editor; pauteiro; assessor de imprensa; professor de jornalismo; e produtor jornalístico.
O texto aprovado amplia também o elenco de atividades desempenhadas pelos jornalistas, que, pela legislação atual, restringem-se a 11 – a proposta é ampliá-las para 14. A elaboração de texto informativo ou noticioso para transmissão através de teletexto, videotexto ou qualquer outro meio é uma das novas atividades previstas.
O PL 708/03 se encontra na Comissão de Constituição e Justiça. Se aprovado, seguirá direto para o Senado Federal.”