TELETIPO
O ministro do Exterior de Israel disse que retomará o contato com a BBC meses após o governo dizer que não apareceria mais em programas da BBC e que a corporação não seria convidada a coletivas oficiais. A decisão foi conseqüência da criação do cargo de conselheiro editorial para assuntos do Oriente Médio, a ser ocupado por Malcolm Balen. O novo cargo tenta amenizar acusações de tendenciosidade antiisraelense da corporação. Um ministro disse esperar que essa indicação ajude a melhorar as relações entre Israel e a emissora. O país parou de cooperar com a BBC após transmissão de um programa altamente crítico sobre o programa nuclear israelense. Informações de Herb Keinon [The Jerusalem Post, 17/11/03].
Uma série de televisão transmitida no Oriente Médio pelo Hezbollah, grupo libanês terrorista, mais uma vez deixou desgostoso o Departamento de Estado americano. Diplomatas americanos no Líbano e na Síria deram queixa de que o programa teria tom anti-semita. O episódio de al-Shatak ("A Diáspora") de 18/11 exibiu o assassinato de uma criança cristã sob mando de um rabino judeu, para que o sangue fosse usado no Passover (a festa de Páscoa judaica). Essa história foi muito usada contra judeus na Rússia, no século 19, e por nazistas, no século 20. Adam Ereli, porta-voz do Departamento de Estado, disse que a série é difamatória. "É desprezível e merece a maior condenação possível", afirmou. "Tanto anti-semitismo não tem lugar no mundo civilizado". Informações da AP [19/11/03].