Monday, 23 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Folha de S. Paulo

TV DIGITAL
Dilma Rousseff, Celso Amorim, Guido Mantega, Luiz Fernando Furlan, Hélio Costa e Sergio Machado Rezende

Um sistema brasileiro para a TV digital

‘UM DEBATE QUE se estendeu por dez anos no Brasil teve um capítulo concluído na última quinta-feira, 29 de junho, com resultados positivos para toda a sociedade brasileira. O presidente Lula assinou o decreto que define o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) e estabelece as diretrizes para a transição do sistema de analógico para digital.

Muitos países implantaram nos últimos anos sistemas digitais, que têm inúmeras vantagens sobre os analógicos, como maior imunidade a ruído e melhor reprodução. Porém, sua maior vantagem é utilizar a forma de processamento dos computadores, permitindo que as tecnologias de TV, rádio e telefone celular convirjam para as dos computadores.

Existem no Brasil 43 milhões de domicílios com cerca de 54 milhões de aparelhos de TV fixos, com tecnologia analógica. Recentemente, o mercado de telefones celulares se expandiu de forma imprevisível: há hoje cerca de 85 milhões em uso no país.

No futuro, cada celular poderá ser uma unidade de TV móvel. Estima-se que estão em jogo negócios de ao menos R$ 100 bilhões -investimentos a serem feitos num período de 5 a 10 anos na adequação ou substituição de televisores analógicos, celulares e aparelhos portáteis com TV, nos sistemas de transmissão e na produção de conteúdo.

A implantação da TV digital começou a ser considerada no Brasil em 96, mas o governo anterior não tomou a decisão sobre o sistema a ser adotado.

Partindo da premissa de valorizar o conhecimento e a capacidade de produção nacionais, em novembro de 2003 o presidente Lula assinou decreto instituindo o SBTVD-T e determinando a mobilização de pesquisadores para estudar os aspectos envolvidos na adoção da nova tecnologia.

Também estabeleceu as diretrizes para o sistema: acessibilidade por parte de toda a população; inclusão social; preservação da identidade nacional nos meios de comunicação de massa; fortalecimento da cadeia produtiva de televisão, compreendendo, entre outros, as empresas de radiodifusão e de criação de conteúdos, equipamentos e software.

Cerca de 1.400 cientistas e técnicos, distribuídos em 22 consórcios formados por 90 entidades de pesquisa e empresas, estudaram durante dois anos os padrões de TV digital implantados no mundo (o japonês, o europeu e o norte-americano) e as opções para o SBTVD-T, financiados pelos ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia.

Com base nesses estudos e em consultas a representantes de diversos segmentos da sociedade -empresas difusoras de TV e de telefonia, indústrias do setor eletrônico e discussões realizadas no Congresso e em fóruns diversos-, o governo definiu as características do SBTVD-T. Ele não é igual a nenhum dos três padrões existentes: é o mais avançado de todos.

A transmissão de TV digital no Brasil será feita pelo sistema de modulação do padrão japonês, com componentes exclusivos criados no Brasil ou desenvolvidos após a implantação dos demais sistemas. O SBTVD-T mantém as características da TV brasileira, aberta e gratuita para toda a população, podendo ser captada por receptores fixos ou portáteis. O sistema de modulação japonês é o único que, atualmente, permite transmitir imagens com a mesma qualidade, em um só canal, como utilizado no Brasil.

A decisão sobre a adoção do sistema de modulação do SBTVD-T foi precedida de intensas negociações com o governo e as indústrias do Japão. Isso porque a implantação da TV digital no Brasil abre a possibilidade de revigorar a indústria eletrônica do país, dentro dos objetivos da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior do governo federal.

O acordo assinado entre o Brasil e o Japão prevê parcerias entre centros de pesquisa e empresas dos dois países, como também a incorporação de tecnologias aqui desenvolvidas no sistema japonês. E o Brasil já tem discutido com nossos vizinhos para que a configuração final do sistema seja comum ao Mercosul ampliado.

O SBTVD-T possibilitará, ainda, a implantação de mais quatro canais públicos de televisão, com programação sobre educação, cultura, cidadania e atos de governo, seja federal, estadual ou municipal. Trata-se de reivindicação de entidades defensoras da democratização dos meios de comunicação, viabilizada com a adoção do novo sistema.

Os desafios para a indústria nacional de eletrônica, para os pesquisadores, produtores culturais e difusoras de TV estão apenas começando, pois o novo sistema irá revolucionar os meios de transmissão de imagens e de comunicação. Mas eles serão vencidos com a determinação e a criatividade de nossa gente.

DILMA ROUSSEFF, ministra-chefe da Casa Civil, CELSO AMORIM, ministro das Relações Exteriores, GUIDO MANTEGA, ministro da Fazenda, LUIZ FERNANDO FURLAN, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, HÉLIO COSTA, ministro das Comunicações, e SERGIO MACHADO REZENDE, ministro da Ciência e Tecnologia.’



COPA 2006
Clóvis Rossi

Os sem-alma

‘HÁ UM velho ditado gauchesco que diz que lobo velho perde o pêlo, mas não perde a manha. Aplica-se à perfeição ao extraordinário Zizou, nascido Zinedine Zidane faz 34 anos. É daqueles de ficar na história o recital de magia que Zidane aplicou ontem em uma seleção brasileira sem alma, sem organização, sem futebol, sem nem sequer lampejos daquela mágica de que tanto falamos os jornalistas.

Zizou parecia ontem um daqueles velhos elefantes que buscam seu cemitério para morrer dignamente.

Procurou e achou: o gramado do Waldstadion de Frankfurt. Pode não ter sido seu jogo final (despede-se dos campos após a Copa), mas foi certamente seu último grande concerto.

Pena que não teve um adversário à altura. O Brasil cometeu todos os pecados que haviam sido apontados à exaustão durante os quatro jogos anteriores, mais ou menos perdoados porque o time ganhava, aos trancos (exceto contra o Japão), mas ganhava.

O Brasil de ontem foi o mesmo amontoado amorfo de jogadores preguiçosos, burocráticos, incapazes de acertar mais do que um mísero chutinho na direção do gol de Barthez.

Melhorou, por incrível que pareça, a defesa, que permitiu bem menos oportunidades aos franceses, a não ser depois que, no desespero de buscar o empate, a seleção, agora ex-campeã do mundo, desorganizou mais ainda o que já era um espetáculo de desorganização inexplicável.

Afinal, Parreira pôs Juninho para organizar o jogo, pôs Ronaldinho mais à frente, como joga (e brilha) no Barcelona, pôs até Robinho, tarde demais, mas pôs. E daí? Nada. Bem feitas as contas, em vez de futebol feio mas de resultados, teve-se futebol feio e sem resultado.

Tudo isso diante de uma França que não é nada dessas coisas. Tem Zidane, é verdade, mas no ataque depende dos lampejos de Thierry Henry, excelente ontem, e de Franck Ribéry, um jovem (23 anos) que fez a América ou melhor a Alemanha neste Mundial.

A alma que o Brasil não mostrou em Frankfurt estava em Gelsenkirchen, onde Portugal de Luiz Felipe Scolari, desfalcado de seu ‘Zidane’ (o meio Deco), matou-se em campo durante 120 minutos mais os pênaltis e foi à semifinal, igualando a façanha de 40 anos antes, quando tinha Eusébio, o Pelé luso.’

Ferreira Gullar

Ruim mesmo é perder

‘ALGUNS CRONISTAS esportivos acham que entendem mais de futebol do que os técnicos e os jogadores. Isso tem ficado evidente nesta Copa do Mundo, em que a seleção brasileira estreou jogando abaixo da expectativa que se havia criado. De nada adiantou Parreira e os jogadores advertirem que o excesso de otimismo era prejudicial e que o nível técnico de todas as equipes era alto. Apesar disso, esperavam que o Brasil desse um banho na seleção da Croácia; como não deu, os comentários negativos tomaram o lugar do otimismo exagerado.

O bode expiatório dessa decepção foi Ronaldo Fenômeno. Acusaram-no não apenas de estar gordo e lento mas também de ter impedido que o ataque de nossa seleção funcionasse; acusação descabida, já que os mesmos críticos lamentavam ter ele se mantido parado próximo ao gol adversário, o que poderia impedir a conclusão dos ataques, mas não sua articulação. Ou seja, ignorava-se deliberadamente que a marcação cerrada em cima de nosso meio-campo era uma das dificuldades que o time enfrentava.

Sabe-se que futebol é paixão e que a paixão sempre perturba a avaliação objetiva, mas as pessoas que têm como tarefa ajudar o público a avaliar o desempenho de uma equipe esportiva deviam manter isenção e equilíbrio na análise dos fatos.

Confesso que, ao assistir aos programas em que esses comentaristas expunham suas opiniões, surpreendia-me com seu deliberado propósito de ignorar fatos que eram do conhecimento deles e de todos nós.

Parreira mais de uma vez afirmara que a seleção não estrearia no auge de seu preparo técnico e físico, mas possivelmente com 60 a 70% do rendimento ideal. Treino é treino e jogo é jogo, como se sabe, e, por isso mesmo, só jogando, um time logra atingir o máximo de rendimento.

Isso aconteceu na Copa passada, em que o Brasil estreou com dificuldades e foi aos poucos melhorando. Mas esses fatos foram ignorados pelos comentaristas, que começaram a exigir mudanças radicais no time e na tática de jogo; do contrário, estaríamos derrotados. Quase ninguém deu importância ao fato de que o Brasil estreara com vitória e de que todo jogo de estréia é sempre difícil e tenso. Esqueceram que os jogadores, como todo mundo, sensíveis a pressões, entram em campo com a obrigação de vencer, sendo que, no caso do Brasil, essa obrigação é incomparavelmente maior. Nada disso importa. Nem mesmo que, apesar das dificuldades, tenham vencido na estréia. De nada valeu vencer, se não deram espetáculo.

Um desses comentaristas, depois que o Brasil ganhou o segundo jogo, contra a Austrália e de 2 a 0, disse que ‘mais importante que ganhar a partida é jogar bem’. Ou seja: é preferível perder jogando bonito, como aconteceu em 1982.

Lembro-me da tragédia que foi a derrota do Brasil para a Itália, naquela partida infeliz, quando a seleção brasileira, tida por todos como favorita, depois de empatar duas vezes, insistiu em jogar ofensivamente até perder por 3 a 2 e ser eliminada da Copa. Saí de casa, aqui em Copacabana, logo após o jogo: era uma desolação, com gente chorando, sentada nas calçadas sob as bandeirinhas verde-e-amarelo que decoravam as ruas. Não teria sido melhor descer do salto alto, reconhecer que o adversário estava jogando melhor e fortalecer a defesa?

Foi esse mesmo espírito que imperou entre os comentaristas esportivos, em 1994, quando Parreira foi criticado a cada partida que vencia por não dar espetáculo. Mas ganhamos e nos tornamos tetra. O povo, feliz, dançou e cantou nas ruas. Ele merece.

Também sou adepto do futebol arte e vibrei com a exibição do Brasil contra o Japão. Mas é que o time japonês, treinado pelo brasileiro Zico, joga e deixa jogar. Não é como a Croácia e a Austrália que, inferiores tecnicamente, fecham-se na defesa e marcam pesado. Contra o Brasil, é preferível empatar de zero a zero que arriscar, pois o empate já é vitória. Os comentaristas sabem disso muito mais do que eu, mero torcedor, mas, quando comentam, esquecem, certamente porque gostariam de ver o Brasil sempre exibindo a genialidade de seus craques. Só que, com isso, exercem sobre a seleção uma pressão prejudicial e quase insuportável.

Depois da vitória de 4 a 1 contra o Japão, com dois gols do Ronaldo, todos vibraram: ‘Enfim, o verdadeiro futebol!’ E se Parreira tivesse tirado Ronaldo, como eles pediam insistentemente? Futebol é arte, mas é, sobretudo, jogo. A arte tem um fim em si mesma, e o jogo não: a finalidade do jogo é a vitória que, infelizmente, nem sempre vem.’

Folha de S. Paulo

Globo Chega A 90%

‘Com a exclusividade da transmissão das partidas da Copa na TV aberta, a Globo abocanhou 90% do total da audiência na tarde de ontem durante a partida entre Brasil e França. A emissora atingiu uma média de 63 pontos. No mesmo período o segundo colocado foi o SBT, com média de 2,1’



TELEVISÃO
Daniel Castro

Luciana Gimenez faz teste para ‘Desperate’

‘Depois de dois cursos de interpretação (um deles, no Actors Studio, em Nova York), a apresentadora Luciana Gimenez decidiu: vai fazer seu primeiro trabalho como atriz ainda neste ano.

A primeira-dama da Rede TV! (ela namora Marcelo de Carvalho, um dos donos da emissora) diz que tem três opções. A primeira delas seria uma ponta no seriado ‘Desperate Housewives’, o original norte-americano.

‘Vou tentar fazer uma participação. Estou indo para Nova York conversar com a Disney’, conta a mãe de Lucas Jagger.

Luciana também pode fazer a personagem originalmente de Teri Hatcher na versão brasileira de ‘Desperate Housewives’, que a Rede TV! promete produzir, em Buenos Aires, em parceria com a Disney.

‘Adoraria fazer a Susan, mas infelizmente não sei se vai dar. Terei que xavecar o namorado para poder ficar seis meses fora do ‘Superpop’. Vai ser difícil.’

Luciana, que já fez testes para o último ‘007’ e ‘Tróia’, tem ainda dois papéis à sua espera na minissérie ‘Rondon’, a ser dirigida por Fábio Barreto e produzida com recursos de renúncia fiscal.

Ela terá que escolher um deles, mas prefere o internacional. ‘Quero começar com uma coisa pequena. Funciono muito no tapa. Se me preparo muito, fico nervosa. Eu aprendo fácil e estou pronta pra tudo, até para errar’, afirma.

ESPELHO MÁGICO Diretor de ‘Páginas da Vida’, Jayme Monjardim está usando um filtro especial nas cenas de Regina Duarte, que, aos 59 anos, será a mocinha da história. O filtro reduz drasticamente as rugas e outras imperfeições da pele da atriz. Regina, aliás, admite que o tal filtro a deixa 40 anos mais jovem.

O FILHO DA BIA É… Autor de ‘Belíssima’, Silvio de Abreu vai hoje ao ‘Domingão do Faustão’. O programa mostrará pessoas comuns dando palpites sobre os desfechos dos principais mistérios da novela das oito. Abreu dirá se o palpite é ‘quente’ ou ‘frio’. Promete falar a verdade.

HORA DA CRIANÇA Vai se chamar ‘TV Clubinho’ o programa de desenhos que a Rede TV! estréia amanhã.

BOIADA ESTOURADA 1 A apresentadora e fazendeira Ana Maria Braga levou um belo susto. Ela cria gado da raça brahman, que nos leilões custa em média R$ 30 mil a cabeça. Há cerca de um mês, ela mandou transportar para uma nova fazenda 150 das 350 cabeças de seu rebanho.

BOIADA ESTOURADA 2 A fazenda fica em Bofete, à margem da rodovia Castelo Branco, uma das principais de São Paulo. ‘Alguém esqueceu uma porteira aberta e umas 20 vacas foram parar na Castelo. Graças a Deus e à Polícia Rodoviária não aconteceu nada grave’, diz Ana Maria, aliviada.

RETORNO CHIQUE Há anos afastada das telenovelas, Renée de Vielmond, 52, vai voltar ao ar em ‘Copacabana’, de Gilberto Braga.’

Bia Abramo

O olho mágico da TV na Copa

‘A VISIBILIDADE máxima é uma das características do ambiente hipercomunicacional em que vivemos; mas no olhos dos outros, é sempre refresco. Na Copa do Mundo, queremos espetáculo, é claro, porque é justamente o que promete a tal da mídia (se é que existimos, esta coluna incluída, assim, com um simples artigo definido na frente): imagens e imagens para satisfazer a bestialidade do consumo.

E também queremos sentidos, sentidos e mais sentidos. Não é esquisito que um esporte tão ‘masculino’ quanto o futebol suscite tanta falação, coisa do terreno ‘feminino’? Desde os comentários ali, na narração mesma, aos intermináveis debates e mesas-redondas e entrevistas, a fruição primeira e primária do jogo em si não prescinde dos julgamentos, das interpretações e da estetização dada pela palavra.

Não há limite nessa promessa, assim como não há limite nessa fome de consumo de imagens e de sentidos. Há sempre algo mais a oferecer, sempre algo mais a demandar. Por exemplo, as câmeras desta Copa têm o olhar mais atento, mais íntimo do que em Mundiais anteriores. Não à toa, o discurso da emoção se concretiza: de fato, com imagens tão límpidas e as possibilidades de aproximação, consegue-se decupar cada jogo em milhares de flagrantes precisos, com uma textura quase carnal.

Foi isso que possibilitou, por exemplo, uma idéia divertida do ‘Fantástico’ de revelar a intimidade dos jogadores fazendo a leitura labial da conversaiada que rola em campo.

É uma coisa a qual todo espectador de futebol especula, ora porque se adivinha facilmente ; ora porque se escondem na medida exata para provocarem a curiosidade.

Não deixa de ser curioso que um dos poucos momentos de despreocupação da cobertura, em que se pretendeu simplesmente responder ‘o que raios os jogadores e os treinadores falam na nossa frente para que a gente não ouça’, tenha causado a irritação de Parreira e um subseqüente pedido descabido de desculpas por parte da Globo.

Paranóico, Parreira classificou a brincadeira como invasão de privacidade. Embora se deva admitir que possa haver algo de incômodo para quem é dessa forma desvendado, não há como o técnico da seleção brasileira de futebol advogar privacidade justamente quando está cumprindo sua função pública.(E o pedido de ‘desculpas’, nesse caso, parece bem inapropriado.)

O que incomoda, de fato, é o excesso de intimidade, quando vem quase que sem mediação. Mas quem diz onde está o limite?’

Marcelo Bartolomei

Trama leva música indie à TV paga

‘Quando criou o portal Trama Virtual, a gravadora paulista Trama não imaginava que um dia chegaria a ter 30 mil cadastros, 80 mil músicas e 18 mil downloads por dia. Com base nos números que impressionam e na necessidade dos independentes, o Trama Virtual acaba de virar um programa de TV, que estréia hoje no canal pago Multishow.

Apresentado por João Marcelo Bôscoli, sócio-proprietário da gravadora, o programa se dedicará à música independente como um veículo para divulgação de artistas e bandas que disponibilizam músicas na web.

‘Esse dia-a-dia efervescente do site cria uma situação quase inevitável de pensar em outras mídias, como uma revista, um programa de rádio e um programa de televisão’, conta.

Com R$ 100 mil de recursos, equipamentos e estúdio próprios, a gravadora prepara 13 episódios de meia hora cada que, como garante Bôscoli, surgiram das necessidades impostas pelos próprios artistas do site. Um programa na TV aberta está nos planos da gravadora.

‘Não tem novidade. Teremos as bandas tocando, reportagens da cena independente, cenas de arquivo e bate-papo com artistas’, diz Bôscoli.

Na TV, o Trama Virtual não pagará cachê às bandas. A banda que se apresentar ganha um videoclipe com sua performance, pois os programas ficarão disponíveis no site depois de exibidos. De acordo com Bôscoli, o programa não pretende ter somente artistas da gravadora. Mas na primeira edição mostrará o grupo pernambucano Mombojó (recente contratação) numa apresentação em São Paulo. Já a banda paulista Projeto, oriunda do site, contará um pouco de sua história.

TRAMA VIRTUAL

Quando: domingos, às 18h, no Multishow’



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Folha de S. Paulo – 1

Folha de S. Paulo – 2

O Estado de S. Paulo – 1

O Estado de S. Paulo – 2

O Globo – 1

O Globo – 2

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