Tuesday, 26 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Fernando Murad

DCI NACIONAL

"DCI passa a ter circulação nacional", copyright Meio e Mensagem, 24/11/2003

"Após dois anos de sua volta ao mercado, o DCI passa a ter circulação nacional a partir do dia 1? de dezembro; lança o Prêmio DCI Empresas do Ano; e prepara o relançamento do caderno Shopping News em 2004. Agora, com circulação em todo o País, a tiragem do jornal passa de 30 mil para 40 mil exemplares. ?O DCI posiciona-se como o jornal do pequeno, médio e grande empresário e vai ampliar seus investimentos na marca, que já é forte e conhecida, para fazer frente à concorrência?, afirma Roberto Loberto, diretor comercial do título.

O jornal agora conta com representantes comerciais em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Campinas, e negocia com outros representantes em todo o Brasil. Nesta nova fase, a publicação vai reduzir a circulação em bancas e focar a venda em assinaturas. Hoje, 85% dos 30 mil exemplares são de assinantes, enquanto 15% são vendidos em banca. A expectativa do diário é ter 90% dos exemplares vendidos a assinantes.

Para próximo ano, o DCI volta sua atenção para o relançamento do caderno Shopping News, que deve ter quatro edições em datas comemorativas, tais como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia das Crianças e Natal. Além disso, o impresso terá 18 cadernos temáticos especiais no decorrer do ano. ?De acordo com os resultados obtidos pelo Shopping News no próximo ano, entraremos em 2005 com edições semanais?, revela Loberto.

Outra novidade do jornal é a criação do Prêmio DCI Empresas do Ano. Serão premiadas as dez companhias mais admiradas e também 20 destaques do ano de acordo com o setor de atuação. A festa de entrega dos prêmios da primeira edição acontece no dia 9 de dezembro, no Conselho Regional de Contabilidade, em São Paulo."

 


ESTADÃO REESTRUTURA

"Grupo Estado renegocia dívida com bancos", copyright MM Online (www.mmonline.com.br), 25/11/03

"O Grupo Estado conseguiu fechar a renegociação de sua dívida – estimada em mais de R$ 400 milhões – com os bancos credores, capitaneados por Bradesco e Unibanco. O acerto, que deve ser fechado formalmente no início de dezembro, acontece um ano depois de o Grupo Estado anunciar uma reestruturação, que vem sendo implantada pela consultoria em gestão Galeazzi & Associados e pela trinca de economistas Alcides Tápias (ex-ministro do Desenvolvimento), Roberto d’Utra Vaz e Octavio Castello Branco.

O efeito das mudanças já poderá ser observado no Ebtida (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do Grupo em 2003, que será o dobro do que foi no ano passado. O Ebtida, no entanto, não foi divulgado no balanço de 2002 do Grupo, que fechou o ano com queda de 62% no prejuízo, da ordem de R$ 38 milhões."

 


"?Estadão?: o veículo mais admirado do País?", copyright O Estado de S. Paulo, 25/11/03

"?O jornal O Estado de S. Paulo é o veículo de comunicação mais admirado do País. A conclusão é de pesquisa realizada pela Troiano Consultoria de Marca para o grupo Meio & Mensagem, que edita publicações dirigidas ao mercado de comunicação social, com foco em mídia e publicidade. Em uma escala de zero a 100, o jornal O Estado de S. Paulo obteve 68 pontos, o maior Índice de Pesquisa de Marca (IPM) de todos os jornais e de todos os outros meios de comunicação avaliados, como revistas, rádios, TV aberta e TV por assinatura – segmento avaliado pela primeira vez no levantamento, realizado nos últimos quatro anos.

Para o presidente do Grupo Meio & Mensagem, José Carlos de Salles Gomes Neto, só o fato de figurar na pesquisa, que leva em conta apenas a opinião de profissionais altamente qualificados do mercado de comunicação, ?já é um ponto favorável para um veículo de comunicação, por que todos os pesquisados têm uma visão crítica do meio?. Liderar então, concluiu, ?é motivo de comemoração, especialmente porque a credibilidade é o ponto mais importante da avaliação do meio jornal?.

O gerente de Projetos da Troiano Consultoria de Marca, Fernando Jucá, reforça esse argumento. ?A importância desse resultado está no critérios usados na avaliação, entre os quais a credibilidade, o conteúdo editorial, a ética e a independência do veículo.? Ele lembrou que de um total de 590 profissionais que participaram da pesquisa, 380 (ou 66,4% dos entrevistados) apontaram a credibilidade como atributo mais importante para o meio jornal, seguido por conteúdo editorial ou de programação (252 pessoas, o equivalente a 44,1%), ética (226, ou 39,5%) e independência editorial (202, ou 35,3%). Para Jucá, o resultado da pesquisa mostra a forma como o veículo é visto pela comunidade de comunicação.

No levantamento deste ano, o jornal Folha de S. Paulo, que estava à frente no ano passado, perdeu a posição para o Estado, totalizando 66 pontos. Foi seguido de O Globo, com IPM de 49 pontos, Gazeta Mercantil (IPM de 46), Jornal do Brasil e Zero Hora (ambos com IPM de 39), Estado de Minas (IPM de 38) e Correio Braziliense (IPM de 35).

O IPM obtido pela marca O Estado de S. Paulo também foi o mais alto em relação ao meio revista, onde a liderança ficou com Veja (IPM de 60 pontos), seguida por Exame (IPM de 54), IstoÉ (IPM de 50), Época (46), Superinteressante (37) e Veja São Paulo (IPM de 35).

Quando o assunto é televisão aberta, a TV Globo é a mais admirada, com IPM de 67 pontos, seguida da MTV, com 39 pontos. Na divulgação dos principais resultados não foram considerados veículos com IPM inferior a 35 pontos, por isso apenas duas emissoras de televisão aberta figuram no ranking.

Já quando se trata de sintonizar as ondas do rádio, os 590 profissionais de comunicação, assinantes do jornal Meio & Mensagem, apontaram a CBN como a mais admirada, com IPM de 50 pontos, seguida de 89 FM e Jovem Pan Sat AM, empatadas com IPM de 40 pontos. A Jovem Pan Sat FM aparece na terceira posição, com IPM de 39 pontos.

Jucá pondera que, entre os participantes da pesquisa, 62% são de São Paulo, 8% do Rio e 30% de outros mercados. Para evitar fraudes, cada profissional que participou do levantamento, realizado entre os dias 20 de outubro e 3 de novembro, pôde votar uma única vez no site Meio & Mensagem Online, mediante a digitação de senha de assinante.

Como nas edições anteriores, disse Jucá, foram selecionados 20 títulos de jornais e 30 títulos de revista, levando em conta os dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC), para que apenas os meios de comunicação de maior prestígio fossem avaliados pelos profissionais do mercado.

Influência – Para profissionais de publicidade, o prestígio da marca tem uma influência direta na seleção de mídia, ou seja, o veículo repassa ao anunciante a credibilidade com que é visto pelos leitores, especialmente pelos formadores de opinião. Já para o veículo, acredita Jucá, é o reconhecimento pelo trabalho jornalístico que apresenta, decorrente da qualidade da informação e do seu grau de confiabilidade. As inovações gráficas, que facilitam a leitura, também são um ponto a ser considerado, porque permitem ao leitor ter acesso mais fácil à informação.

Jucá ressaltou que cada meio de comunicação foi avaliado por critérios diferentes para a formação do IPM. Em TV aberta, por exemplo, o atributo conteúdo editorial ou de programação foi apontado como o mais importante para a definição do IPM por 286 pessoas, ou 50,7% da base de eleitores. Eficácia (citada por 227 pessoas, o equivalente a 40,2% do total), ética (185, ou 32,8%) e credibilidade (166, ou 29,4%) vieram a seguir.

Quando o assunto são revistas, os atributos citados como mais importantes
para a determinação do IPM são conteúdo editorial
ou de programação (336 pessoas, o equivalente a 58% dos entrevistados),
credibilidade (238, ou 41,1% do total), independência editorial (159,
ou 27,5%) e criatividade (142, ou 24,5%)."

 


"Independência é marca do jornal desde o primeiro número, em 1875", copyright O Estado de S. Paulo, 25/11/03

"Credibilidade, conteúdo, ética e independência – os atributos que 380 pessoas entrevistadas pelo site Meio & Mensagem Online apontaram como as qualidades mais importantes de um jornal – foram sempre uma preocupação de O Estado de S. Paulo. ?A Redação aceita informações justas e autorizadas relativas a serviços públicos e desmandos da administração e governo?, anunciava em 4 de janeiro de 1875 o cabeçalho do número 1 de A Província de São Paulo, nome que conservou até 1.? de janeiro de 1890, um mês e meio após a proclamação da República.

Nascido do ideal de um grupo de republicanos, o jornal, que chega hoje à edição 40.215, se apresentou como um órgão independente, sem compromissos partidários.É uma independência que lhe custou caro, ao longo de seus 124 anos de vida – nos quais não estão incluídos os cinco anos em que ficou sob intervenção da ditadura de Getúlio Vargas, de 25 de março de 1940 a 6 de dezembro de 1945. Seus proprietários, Julio de Mesquita Filho e Francisco Mesquita, que lutaram contra Getúlio na Revolução Constitucionalista de 1932, foram presos e exilados durante o Estado Novo. Eles haviam assumido o jornal em 1927, quando morreu o pai, Julio Mesquita, diretor de redação desde 1891.

Após a morte de Julio de Mesquita Filho, em 1969, Julio de Mesquita Neto assumiu a direção do Estado, enquanto seu irmão Ruy Mesquita dirigia o Jornal da Tarde, fundado três anos antes. Era uma fase difícil, pois a imprensa começava a enfrentar o período mais duro do regime militar, sob a censura imposta pelo Ato Institucional de 13 de dezembro de 1968.

?Instituições em frangalhos?, foi o título do editorial do Estado, ao condenar amedida. Tropas militares invadiram as oficinas do jornal, que funcionava então na Rua Major Quedinho, no centro da cidade, e apreenderam a edição.O jornal não se curvou, no entanto, à censura. Recusando-se a substituir os textos cortados, publicou trechos de Os Lusíadas, de Luís de Camões, para preencher os espaços que, por ordem dos censores, não podiam sair em branco.

De dezembro de 1968 até janeiro de 1975, quando a censura foi suspensa, o Estado foi apreendido várias vezes nas bancas, mas não deixou de circular. Julio de Mesquita Neto denunciou as arbitrariedades da ditadura na Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e em outros fóruns internacionais.

Em 1969, o jornalista ganhou o Prêmio Pena de Ouro, concedido pela Federação Internacional dos Editores de Jornais àqueles que se destacam na defesa da liberdade de imprensa. Detentor de dezenas de prêmios de reportagem, o Estado já era entãoumdos mais importantes e mais respeitados jornais do mundo."

Repercussão

Geraldo Alckmin, governador do Estado – ?O resultado não surpreende. Reflete o reconhecimento do papel que o jornal desempenhou ? e desempenha – na construção de São Paulo e do País. Defensor intransigente dos ideais democráticos, o Estado nunca hesitou – mesmo correndo riscos – em assumir posições firmes contra eventuais ameaças às liberdades e às instituições brasileiras.?

Gabriel Chalita, secretário da Educação – ?A história do Estado é a história de um veículo que luta para levar informação correta, opinião ética e visão abrangente.?

Luiz Antonio Marrey, procurador- geral de Justiça do Estado – ?A família Mesquita construiu um jornal com inegáveis serviços prestados à sociedade brasileira. O Estadão é uma referência nacional.?

André Singer, porta-voz da Presidência da República – ?Desejo parabenizar o Estado pelo primeiro lugar.?

Marta Suplicy, prefeita de São Paulo – ?Parabéns ao Estado pela colocação obtida na pesquisa realizada pela Troiano Consultoria de Marca.?

Adolpho José Melfi, reitor da USP – ?É um jornal extremamente sério, que passa ao leitor a confiança de que ele está lendo o que efetivamente aconteceu. O nível é altíssimo.?

Miguel Reale, jurista – ?O Estado se distingue por dar atenção aos grandes problemas culturais, políticos e econômicos com um noticiário tão municioso quanto equilibrado. Eu sempre li o Estadão.?

Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda – ?Leio o Estadão desde que comecei a trabalhar em Brasília, em 1970, como assessor da diretoria do Banco do Brasil. O jornal era leitura fundamental no governo. Quem não o lesse não tinha segurança de estar bem informado. Sou leitor assíduo.?

Nilson Naves, presidente do Superior Tribunal de Justiça – ?Não inicio meu dia de trabalho, sem percorrer as manchetes do Estadão. Ainda bem que temos um jornal de tal espécie, tal formato e tal grandeza.?

Francisco Fausto, presidente do Tribunal Superior do Trabalho – ?O jornal é, sem dúvida, uma das grandes forças da imprensa brasileira. Tem essa marca no curso do tempo.?

Senador Arthur Virgílio, líder do PSDB – ?Tenho uma forma de ver o Estadão que foi se consolidando ao longo dos anos. No início, como estudante, percebia a seriedade do jornal, mas o achava conservador. Hoje, temos afinidade na forma de analisar a economia e de sentir o País. Vou pedir na tribuna um voto de louvor ao jornal.?

Deputado Roberto Brant (PFL-MG)- ?O Estado é uma das poucas manifestações de Primeiro Mundo na cultura brasileira. Quem tem o hábito de acompanhar a imprensa internacional, percebe que ele está no mesmo nível. É um jornal indispensável para os parlamentares.?

Senador Pedro Simon (PMDB-RS) – ?Não há dúvida de que o Estadão tem o respeito que merece. Tenho guardadas as edições em que o jornal publicava receitas culinárias e versos de Camões.?

Senador José Agripino, líder doPFL – ?Aescolha do jornal é merecida. Se eu tivesse votado, votaria no Estadão pelo equilíbrio de suas opiniões e pela competência de suas matérias em todas as editorias.?

Ricardo Kotscho, secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência – ?Para quem trabalhou no Estadão por mais de uma década, em tempos de censura e perseguição a jornalistas, é gratificante saber que, tantos anos depois, o centenário jornal continue sendo admirado por sua qualidade editorial.?

Abram Szajman, presidente da Fecomércio-SP – ?A Federação do Comércio parabeniza o Estado e o cumprimenta pela contribuição em prol da democratização da imprensa.?

Carlos Vogt, presidente da Fapesp – ?Esse reconhecimento corresponde ao sentimento que tenho como leitor. Tenho contato com o jornal desde menino. Quesitos de ciência e tecnologia, assim como temas culturais, tradicionalmente recebem tratamento extremamente adequado no Estado.?

Milú Villela, presidente do Museu de Arte Moderna de São Paulo, do Itaú Cultural e do Faça Parte – Instituto Brasil Voluntário – ?OEstado se destaca pela cobertura, completa e profunda, do cenário artístico e cultural brasileiro.?

Eduardo Gudin, compositor – ?O Caderno 2 é diferente dos outros. É muito responsável com relação à cultura. A mesma preocupação que os outros jornais têm com política ou economia o Estado tem também com a cultura.?

Walderez de Barros, atriz – ?Concordo plenamente com a escolha do Estadão como o melhor jornal nos quesitos ética, credibilidade e conteúdo.Quanto à independência, acho que nenhum jornal a possui plenamente. Gosto do Estadão por ainda ser um jornal de jornalistas e não de comerciantes. Seu objetivo primeiro ainda é veicular a notícia e não vender.?

Nicette Bruno, atriz – ?O Estadão é tradicional na minha casa. Tanto pela dignidade da notícia correta, como pela diversificação.?

Antônio Carlos Waghabi, músico, o Magro, do MPB-4 – ?Eu me mudei para São Paulo há pouco tempo, assino o Estadão e gosto muito. E o que me moveu para a opção foi a parte de cultura.?

TomieOhtake, artista plástica – ?Gosto muito do Estadão e o leio diariamente, há 50 anos. A seção de artes sempre foi muito boa, desde a época do Sérgio Milliet, Geraldo Ferraz, Delmiro Gonçalves, entre outros.?

Amaral Vieira, compositor – ?O Estadão sempre foi o jornal da minha família e o leio desde a infância. A melhor forma de resumir sua importância é dizer que é um jornal no qual confio, ele é minha referência, seja na área de política como na de cultura. É, digamos, uma orquestra bem afinada, com maestros que sabem o que fazem.?

Angel Bojadsen, presidente da Liga Brasileira de Editores – ?Congratulo o Estado pelo primeiro lugar no índice de prestígio de marca, outorgado pela Meio eMensagem. Ainda mais quando vem apoiado num alicerce que lhe faz jus, que é o da credibilidade.?

Camila Telles Peret, assessora de Comunicação da Sociedade de Cultura Artística – ?Na área cultural, é confortável saber que há um jornal que se interessa pela maior variedade de assuntos e os aborda sempre com enorme seriedade.?"

 

O DIA

"O Dia cria comitê editorial", copyright MM Online (www.mmonline.com.br), 25/11/03

"O Grupo O Dia criou um comitê editorial com objetivo de integrar a empresa, aprimorar ações e a elaboração de novos projetos, além de gerar resultados concretos a longo prazo. O gestor da iniciativa é Amauri Mello, que já atuou nas Organizações Globo. O profissional atuará ao lado de Ariane de Carvalho, diretora-presidente do grupo, que idealizou e também presidirá o comitê. O projeto busca produzir conteúdo para todas as mídias do grupo. Em reuniões semanais participarão além da redação, representantes de outros departamentos como comercial, marketing, tecnologia, circulação e rh."