TELETIPO
O jornalista Philip L. Geyelin, vencedor de Prêmio Pulitzer e editorialista do Washington Post durante a Guerra do Vietnã, morreu no dia 9/1/04, aos 80 anos, em sua casa em Washington. A família disse que aparentemente ele teve um ataque cardíaco. Além do Post, Geyelin trabalhou na Associated Press, onde começou a carreira jornalística, e no Wall Street Journal. Quando assumiu a seção de editoriais do Post, posicionou o jornal contrário à guerra, diferentemente de seu antecessor no cargo, J. Russell Wiggins. Em 1970, três anos após ser contratado pelo Post, Geyelin recebeu o prêmio Pulitzer na categoria editorial. Geyelin teve "papel crucial na reformulação da linha editorial do Post em relação à guerra no Vietnã", disse Fred Hiatt, atual editor de editoriais do jornal. Informações de Brian Wingfield [The New York Times, 12/1/04].
O ator e diretor americano Sean Penn acaba de publicar no San Francisco Chronicle a segunda parte da reportagem sobre sua visita de dezembro ao Iraque. Segundo a Editor & Publisher [15/1/04], a série causou alguma repercussão, tanto negativa como positiva, entre os leitores. Penn se ateve a apenas mostrar suas impressões pessoais, sem discutir os aspectos geopolíticos da intervenção americana. O editor Phil Bronstein, vizinho e amigo do artista, explica que ele viajou por conta própria e receberá como um free-lancer comum (entre US$ 200 e US$ 1000 por matéria, de acordo com o tamanho). Nos textos, Penn conta de seu caminho da Jordânia a Bagdá e do regresso, que seria mais difícil que a entrada. Na capital iraquiana, ele ficou no Institute for War and Peace Reporting, onde teve contato com diversos repórteres. "Há uma grande calma inerente aos correspondentes de guerra. Eu a tomarei emprestada nos próximos dias", escreve, em certo trecho.
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