TELETIPO
Maria Shriver, primeira-dama da Califórnia, disse que retomou seu trabalho como repórter da NBC News após tirar uma licença enquanto seu marido, Arnold Schwarzenegger, estava em campanha pelo governo do estado. "Voltei ao trabalho há duas semanas", disse Maria em um encontro de mulheres na capital, Sacramento. "Senti-me em casa quando voltei à redação", afirmou. "Amo meu trabalho, amo jornalismo, é meu emprego e queria voltar". A licença não-remunerada de Maria visava a evitar conflito de interesses entre a emissora e o atual governador. De acordo com a Reuters [9/12/03], a NBC garantiu que a repórter não cobrirá assuntos relacionados a seu marido.
Uma companhia de TV está prestes a lançar no mundo árabe um reality show do estilo Big Brother que promete causar rebuliço. Oito mulheres, que já foram escolhidas, viverão em uma casa totalmente monitorada por câmeras e concorrerão a um casamento arranjado. Elas serão apresentadas aos candidatos, formarão seus pares com ajuda de parentes, e os espectadores votarão no casal favorito. Al-Hawa Sawa (algo como "Ficando Junto"), será transmitido a diversos países do Oriente Médio a partir do fim deste mês. Críticas, de acordo com reportagem de Claire Cozens [The Guardian, 12/12/03], são esperadas. Apesar de os produtores garantirem que o programa respeitará "todos os aspectos da cultura árabe", a noção de um grupo de mulheres disputando um marido é polêmica em uma região já conhecida por seu conservadorismo. Álcool, cigarro, tatuagens, shorts e outros objetos condenáveis pela cultura árabe serão proibidos.
A rede americana de lojas de roupas Abercrombie & Fitch decidiu acabar com sua revista trimestral, que trazia fotos de modelos nuas e seminuas. Instituições conservadoras e feministas vinham protestando contra a publicação, que consideram um meio de marketing demasiadamente apelativo. A edição de Natal deste ano, cujo tema é "sexo grupal", já tirada de circulação por conta das reclamações, foi a última. Com cerca de 700 lojas, a rede tem o público jovem como alvo principal, mas também vende roupas para crianças. A provocante revista foi, à sua maneira, uma inovação na publicidade, pois vendia espaço publicitário a outra marcas interessadas em atingir jovens entre 18 a 24 anos. As informações são do New York Times [10/12/03].