Wednesday, 27 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Folha de S. Paulo

ISABELLA NARDONI
Folha de S. Paulo

O caso Isabella

‘UMA CRIANÇA é assassinada barbaramente, em circunstâncias misteriosas. Seu pai e sua madrasta atraem as suspeitas da polícia. Decreta-se a prisão temporária de ambos. No momento em que se entregam à polícia, fotógrafos, repórteres e cinegrafistas estão a postos. A tragédia vai praticamente monopolizando, enquanto isso, os interesses da população.

Quais as responsabilidades da imprensa em episódios desse tipo? A discussão dificilmente admitirá conclusões rápidas e unívocas. Tende-se, por exemplo, a julgar em bloco o comportamento da mídia, sem atentar para as distinções de enfoque entre os diversos meios de comunicação.

Para as eventuais vítimas de um prejulgamento popular, entretanto, diferenças desse gênero constituem pormenores de pouco relevo. O processo que culmina, muitas vezes, na execração pública tem início antes mesmo da primeira foto, da primeira entrevista, da primeira manchete.

A sistemática da investigação policial no Brasil, especialmente em casos como o do recente assassinato da menina Isabella Nardoni, carece de regras mais rígidas no sentido de limitar os danos que se abatem sobre a imagem dos envolvidos.

Quando o pai de Isabella, um dia após o crime, saía do distrito policial onde prestara depoimento, uma delegada presente no local dirigiu-lhe os gritos de ‘assassino’. A encarregada do inquérito informa à imprensa, numa estranha estatística, que níveis percentuais já atingiu no esclarecimento do caso.

Justificava-se a detenção de Alexandre Nardoni e de Anna Carolina Jatobá? Libertados agora, por determinação judicial superior, não lhes é devolvida integralmente a condição de serem considerados inocentes até prova em contrário.

Em muitos casos, a prisão preventiva se justifica: trata-se de evitar a destruição de provas ou entraves às investigações policiais. Mas a polícia, que se apressou em pedir a prisão do casal, demorou três dias para lacrar o local do crime.

Para além das circunstâncias específicas do caso, valeria arriscar uma tese mais geral. O malefício social implícito na decisão de prender um inocente, numa tragédia familiar desse tipo, é maior do que o benefício que resultaria, para as investigações, da prisão de um real culpado.

O assassinato brutal de uma criança provoca, evidentemente, um desejo unânime de punição. Satisfazê-lo com informações parciais e ações espetaculares tem um preço -multiplicando a dor pessoal de possíveis inocentes- que, da polícia à mídia, e ao próprio público, nem sempre há disposição para considerar.’

 

VETO
Folha de S. Paulo

Publicação da Prefeitura de Curitiba é vetada

‘A Prefeitura de Curitiba terá de recolher exemplares de um jornal distribuído desde o fim de março. O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) concedeu liminar ao diretório municipal do PT, que acusou o prefeito Beto Richa (PSDB) de fazer campanha eleitoral fora do prazo, denúncia que a administração nega.

O ‘Jornal Curitiba 315 anos’ lista uma série de realizações. Em nota, a prefeitura disse que o jornal é uma forma de prestação de contas à população.’

 

Cíntia Acayaba

Justiça proíbe jornal de publicar reportagens sobre inquérito

‘A Justiça Eleitoral da Paraíba proibiu o Sistema Correio de Comunicação de publicar reportagens relacionadas ao inquérito da PF que apontou compra de votos para o governador Cássio Cunha Lima (PSDB), sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

Segundo a decisão, o Sistema Correio de Comunicação divulgou documentos de inquérito que corre em segredo de Justiça. A sentença foi dada pelo juiz da 64ª Zona Eleitoral, Aluízio Bezerra Filho, atendendo a pedido da defesa de Olavo Cruz de Lira, indiciado sob acusação de compra de votos.

A Folha telefonou para o escritório dos advogados de Cruz Lira, mas um deles estava viajando e o outro não podia atender. A reportagem ligou para o celular dele, mas ninguém atendeu.

Para a diretora de jornalismo do sistema, Lena Guimarães, a decisão é um ‘absurdo’. ‘O sigilo é decretado quando o inquérito está em andamento, e ele já foi finalizado’, afirmou. O grupo vai recorrer da decisão.

A OAB divulgou nota de repúdio ao que chamou de censura.’

 

DOSSIÊ
Lilian Christofoletti

Dossiê não é crime e todos fazem, diz Tarso

‘O ministro Tarso Genro (Justiça) afirmou ontem, durante evento em São Paulo, em que esteve presente a ex-primeira-dama Ruth Cardoso, que fazer dossiê não é crime e que todo governo faz a mesma coisa. Crime, disse, é funcionário público vazar dado sigiloso.

‘Não existe no Código Penal brasileiro um crime chamado dossiê’, afirmou o ministro, que há duas semanas havia dito não ver razão para a Polícia Federal entrar no caso. Na ocasião, disse que o dossiê era uma questão de ‘conceito, não de fato determinado’.

Ontem, o ministro deu uma nova definição: ‘Dossiê é um conjunto de dados que pode ser feito pela oposição, pelo debate político, pelo governo e inclusive pela própria imprensa, como eventualmente ocorre’.

Os gastos pessoais de Ruth e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foram incluídos no material produzido em fevereiro por servidores da Casa Civil subordinados a Erenice Guerra, braço direito da ministra Dilma Rousseff.

A PF só investiga o vazamento, e não a montagem do dossiê.

‘Jamais me reportei ao dossiê da Casa Civil, ao eventual dossiê ou à coleta de dados. Isso está sendo examinado pela PF. O que eu disse sempre é que não existe uma tipificação penal chamada dossiê, lamento pela oposição e pela imprensa que têm insistido nisso’, disse Tarso. Sobre a fabricação do documento, insistiu que todo governo tem o direito de ‘coletar dados para compará-los com governos anteriores e mostrar a lisura de seu comportamento’.

‘Tanto é que isso vem sendo praticado há anos por outros governos e de forma aprovada por tribunais de contas’, afirmou o petista.

Sobre as anotações existentes no material, detalhando gastos de Ruth e de FHC, Tarso disse não saber se isso será investigado no inquérito policial.

Durante o almoço ontem, oferecido pela Fundação Santillana no Brasil, Tarso e Ruth se cumprimentaram e conversaram rapidamente. Eles ficaram em mesas diferentes.

Consultados pela Folha, os advogados criminalistas Antônio Cláudio Mariz de Oliveira e José Roberto Leal afirmaram que montar dossiê não é crime.

‘Não conheço nenhum dispositivo de lei que classifique isso como crime. Por outro lado, o vazamento de dado sigiloso é crime’, disse Leal.

Os advogados citaram o artigo 325 do Código Penal, que criminaliza a violação de sigilo profissional -a pena é de seis meses a dois anos de prisão, além de multa.

‘Se na elaboração do documento houve violação de sigilo profissional, isso é crime’, afirmou Mariz de Oliveira.’

 

Reprodução de tela provoca mal-entendido

‘Uma leitura feita por peritos da Polícia Federal levou a uma sucessão de interpretações equivocadas no curso da investigação sobre quem vazou o dossiê da Casa Civil com gastos sigilosos da família do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A confusão começou a partir da reprodução, pelas revistas ‘Veja’ e ‘Época’, de uma fotografia de tela de computador com uma página do ‘Relatório de Suprimento de Fundos’, o nome do dossiê criado no Planalto.

A imagem havia sido publicada pela Folha originalmente no dia 4, como parte da reportagem que revelava detalhes do arquivo, extraído da rede de computadores da Casa Civil e obtido com exclusividade pelo jornal.

A Folha havia baixado o arquivo digital em um terminal da Sucursal de Brasília e fotografado as telas para ilustrar a reportagem. Na imagem publicada, foi cortada a barra horizontal na qual é possível ver quais arquivos ou programas estavam abertos naquele terminal -não diziam respeito ao dossiê.

Entre eles, havia o registro de uma conversa pelo programa MSN Messenger entre o usuário do terminal e Leonardo Rocha, funcionário administrativo do jornal.

As revistas preservaram a barra horizontal com a menção a ‘Conversa – Leo Rocha’. Foi o suficiente para deflagrar uma série de mal-entendidos. A polícia encarregada de elucidar o escândalo ontem investigava a ‘dica’ de ‘Leo Rocha’.

A Folha apurou que peritos disseram saber que ele é funcionário do jornal e por isso trabalhavam com a suspeita de que o ‘vazador’ estava na Casa Civil e em contato com a Folha na hora da extração do documento. Não foi só a PF que confundiu as telas. Alguns sites travam debate sobre ‘Leo Rocha’.

O ‘Amigos do Presidente Lula’ achou um homônimo -presidente da Juventude do PSDB de Ubatuba (SP)- e divulgou teorias conspiratórias. O ‘KGB Lulista’ diz: ‘O caminho é o ‘Leo Rocha’. É necessário mapeá-lo’.’

 

Kennedy Alencar

Planalto cogita admitir dossiê para esvaziar conclusões da PF

‘O Palácio do Planalto cogita admitir publicamente que fez em fevereiro um dossiê para comparar gastos da família de Fernando Henrique Cardoso com despesas da de Luiz Inácio Lula da Silva. Motivo: preparar-se para uma batalha com a oposição na CPI dos Cartões Corporativos, na iminência de ser criada no Senado.

Ao admitir que ‘organizar dossiês de natureza política não é crime’, o ministro da Justiça, Tarso Genro, colocou na praça uma peça desse roteiro, precavendo-se contra eventuais revelações incômodas caso a Polícia Federal descubra quem vazou dados secretos sobre o governo FHC.

Essa estratégia dá à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, uma saída de emergência. Se o eventual vazador for descoberto pela PF e afirmar que agiu motivado por revelar um suposto desejo do governo petista de atacar FHC, as palavras de Tarso minimizariam a repercussão disso. O governo diria que agiu em auto-defesa.

O dossiê ou ‘levantamento específico’, de acordo com outro ministro, teria constatado um padrão razoável e semelhante de gastos de FHC e Lula. Pela versão que corre no governo, o Planalto teria guardado o levantamento, mas um ‘clandestino’, como disse Lula, teria invadido um ou mais computadores da Casa Civil para vazá-lo à oposição.

Se admitir que fez um dossiê sobre FHC, o governo enfraquecerá o argumento usado por Dilma de que estava sendo montado um banco de dados. Mas parte da cúpula do governo avalia que está cada dia mais difícil sustentar tal versão. Daí Tarso dizer que não é incorreto governos fazerem dossiês.

Há discussão reservada no governo sobre quem, na cadeia de comando, assumiria a ordem para elaborar o ‘levantamento específico’. A Folha já publicou que a ordem para fazer um dossiê com os gastos de FHC partiu da secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra. Restaria decidir se o governo assumirá que Dilma também sabia ou se foi surpreendida pela auxiliar.’

 

RÁDIO
Dimitri do Valle

Rádios podem boicotar time por cobrança de taxa

‘Representantes de emissoras de rádio do Paraná prometem reagir à decisão do Atlético-PR de cobrar R$ 15 mil por transmissão de cada jogo do time no Brasileiro-2008.

Os donos de rádio se reúnem na segunda-feira em Curitiba para discutir eventuais ações na Justiça ou o boicote às partidas. Segundo a Aerp (Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná), a cobrança é ilegal e as rádios não têm condições financeiras de cumpri-la.

Para a diretoria do Atlético-PR, como as rádios têm patrocinadores para as partidas, parte desse faturamento pode ser repassado ao clube. ‘Não estamos proibindo as rádios de transmitir os jogos. Elas também estão recebendo de seus anunciantes e devem pagar uma parte ao clube, que é o detentor da marca do Atlético’, afirmou o diretor jurídico do clube, Marcos Malucelli.

Ele afirmou que o valor de R$ 15 mil é um ‘teto’, que pode ser revisado.’

 

LITERATURA
Folha de S. Paulo

Grupo vai a Paris e prepara Ano da França no Brasil

‘Uma comissão de editores brasileiros e representantes da Festa Literária de Paraty e da Feira do Livro de Porto Alegre vão se reunir em Paris da próxima quinta ao dia 22 para preparar os eventos literários do Ano da França no Brasil, em 2009. A viagem foi organizada pelo Escritório do Livro da Embaixada da França no Brasil.

A delegação brasileira reúne 12 representantes de editoras -Luciana Villas-Boas (Record), Isa Pessoa (Objetiva), Marcelo Ferroni (Alfaguara), Maria Emília Bender (Companhia das Letras), Izabel Aleixo (Nova Fronteira), Paulo Roberto Pires (Ediouro), Paulo Werneck (Cosac Naify), Angel Bojadsen (Estação Liberdade)-, e ainda Rosely Boschini (presidente da Câmara Brasileira do Livro), Flávio Moura (diretor de programação da Flip), e João Carneiro (da Feira do Livro de Porto Alegre).

O objetivo principal é preparar os eventos e fazer convites a autores franceses para a Flip, Bienal do Livro do Rio e Feira do Livro de Porto Alegre. A viagem inclui encontros com responsáveis pelos direitos autorais estrangeiros de editoras franceses como Gallimard e Seuil.’

 

TELEVISÃO
Laura Mattos

Alunos da USP emplacam programa no Multishow

‘Para eles, a era pré-YouTube é chamada de ‘antigamente’. Foi por meio do site de vídeos, criado em 2006, que sete alunos da Escola de Comunicações e Artes da USP emplacaram seus nomes no mercado de trabalho e foram convidados a criar um programa sobre o beijo para o canal pago Multishow -a ser exibido amanhã, às 19h.

‘Antigamente, um estudante tinha que fazer um curta-metragem, inscrever em festivais e, dependendo do desempenho, conseguia aparecer. Hoje, com o YouTube, é mais fácil’, afirma João Henrique Crema, 24, membro do grupo da USP.

Tudo começou com um trabalho de faculdade, a refilmagem de uma cena de ‘Matrix’ na Cidade Universitária. No YouTube, o vídeo ‘Matrix – Baixo Orçamento’ fez sucesso e chamou a atenção da produtora Maria Bonita, fornecedora de conteúdo para a TV. ‘Antigamente, fazer um vídeo era mais complicado e caro. Muitas vezes era necessário comprar película, alugar equipamentos. Hoje bastam câmera digital e computador. Claro que é preciso ter a idéia, mas a produção é mais simples’, diz Crema.

Os universitários têm entre 19 e 24 anos e estão no terceiro ano do curso de audiovisual. ‘Antigamente existiam os cursos de cinema e o de rádio e TV.

Hoje está tudo reunido no de audiovisual’, diz Crema, sobre a graduação criada em 2000.

Dudu Venturi, sócio da Maria Bonita, conta ter chamado os universitários para ‘formar um laboratório experimental’ em busca de ‘uma linguagem diferente’. Batizado de Os Cromossomos, o grupo criou o especial do Multishow. Para auxiliar os estudantes, a produtora escalou o diretor José Vicente de Castro, que tem 25 anos e nunca fez faculdade. Pelo programa do beijo, dá para ver que rolou uma química entre eles.

O DIA DO BEIJO

Quando: amanhã, às 19h

Onde: no Multishow’

 

Folha de S. Paulo

Big Brother 8 lidera 14º ranking da baixaria

‘Com 300 das 999 denúncias, o ‘BBB 8’ liderou o 14º ranking da baixaria da Câmara dos Deputados. Em seguida vieram ‘Duas Caras’ e o ‘Programa do Jô’, por uma entrevista sobre ‘hábitos sexuais das angolanas’.’

 

Cristina Fibe

‘Hillary & Bill’ mostra projeto político

‘A vantagem do pré-candidato à Presidência dos EUA Barack Obama pode aumentar em relação à sua concorrente, Hil- lary Clinton, mas é improvável que ela desista até o fim das primárias, em junho, quando estará decidido qual democrata disputará o cargo contra o republicano John McCain.

Isso porque a presidência norte-americana é um projeto de vida de uma mulher ambiciosa, teimosa e determinada. É o que busca provar o documentário ‘Hillary & Bill’, que o canal pago GNT exibe amanhã, a partir das 19h, dentro da faixa ‘Mulheres no Cinema’.

O programa, com duas horas de duração, volta à juventude do casal Clinton, quando Hil- lary Rodham trocou olhares com Bill, na Universidade de Yale, e decidiu abordá-lo.

‘Nos anos 70, antes de trocarem votos de casamento, eles trocaram votos políticos’, afirma o jornalista Don Van Natta, do ‘New York Times’. ‘Em 1993, ele disse a um amigo que, depois de exercer dois mandatos como presidente, esperava fazer dela presidente por dois mandatos.’

Dessa fase até a atual campanha, obviamente passando pelos diversos momentos de infidelidade de Bill e os tão debatidos perdões concedidos por Hillary, o documentário compila boas imagens de arquivo, mas não esclarece muito os mistérios em torno da senadora.

HILLARY & BILL

Quando: amanhã, às 19h

Onde: no GNT’

 

Folha de S. Paulo

Silvio Santos tira ‘Aqui Agora’ do ar e demite 40 jornalistas

‘O SBT tirou do ar ontem o telejornal ‘Aqui Agora’. Sucesso na primeira metade dos anos 90, o programa reestreou em 3 de março.

Silvio Santos decidiu extinguir o ‘Aqui Agora’ na noite de quinta-feira por considerá-lo caro e por não ter atendido à expectativa de audiência. O empresário esperava do telejornal oito pontos no Ibope da Grande São Paulo, mas o programa vinha registrando apenas quatro, o que deixava o SBT em quarto lugar no ranking das emissoras, atrás da Band.

No lugar do ‘Aqui Agora’, serão exibidos os seriados ‘As Visões da Raven’, ‘Eu, A Patroa e As Crianças’ e o mexicano ‘Chaves’.

Com o fim do telejornal, serão demitidos cerca de 40 profissionais, quase todos repórteres e produtores especialmente contratados para a atração. Segundo o SBT, profissionais que já trabalhavam na emissora, mas que foram deslocados para o ‘Aqui Agora’, serão mantidos.

A equipe que produzia o telejornal ficou sabendo de seu fim, no início da tarde, pela Folha Online. Mas a medida já era esperada.’

 

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Senado aprova alteração no fuso horário

O Senado aprovou nesta semana projeto de lei que reduz de duas para uma hora de diferença o horário do Acre e de 46 municípios do Amazonas em relação a Brasília. O projeto de Tião Viana (PT-AC), que depende de sanção de Lula, também prevê que o Pará passe a ter o mesmo fuso do Distrito Federal.

A mudança favorece as emissoras de TV, que vêm montando três grades de programação. Com a mudança, elas passariam a ter duas grades apenas.

 

 

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