Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

O Estado de S. Paulo


IRÃ & MÍDIA
O Estado de S. Paulo


Incidente se torna ‘guerra de mídia’


‘Um canal de TV do Irã exibiu ontem um vídeo no qual um dos 15 marinheiros
britânicos capturados na sexta-feira se desculpa por ter entrado em águas
iranianas. O Irã divulgou também uma terceira carta atribuída a Faye Turney – a
única mulher entre os marinheiros e marines (fuzileiros navais) capturados – na
qual diz que foi sacrificada para beneficiar as políticas dos governos britânico
e americano.


Na carta, endereçada ao povo britânico, ela repetiu o pedido para que as
forças de seu país saiam do Iraque. ‘Estou escrevendo como uma militar britânica
que foi enviada ao Iraque, sacrificada para apoiar as políticas
intervencionistas dos governos de Bush e Blair. Creio que para que nossos países
avancem, temos de retirar nossas forças do Iraque e deixar que o povo iraquiano
refaça sua vida’, disse Faye na carta.


Ela acrescentou que está sendo tratada de forma humana, em contraste com as
pessoas que estão sendo mantidas na prisão de Abu Ghraib no Iraque, local de um
escândalo de abusos de prisioneiros em 2004. ‘Já é hora de pedirmos ao nosso
governo que mude seu comportamento opressivo com relação a outras pessoas’,
acrescentou a carta, enviada por e-mail pela Embaixada do Irã em Londres a
agências de notícias.


No vídeo divulgado ontem pelo canal de TV Al-Alam, o marinheiro britânico,
identificado como Nathan Thomas Summers, declara: ‘Entramos em águas iranianas
sem autorização.’ Summers, que pediu desculpas pela invasão, aparece ao lado de
outro marinheiro e de Faye diante de uma cortina florida. Os dois homens usam
uniformes com a inscrição ‘Marinha Real’ nas costas.


O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse que a exibição de 3 dos 15
britânicos capturados só aumenta a indignação das pessoas pelo tratamento dado
aos marinheiros e marines e ameaçava isolar Teerã ainda mais. Mas Blair pediu
calma e paciência com relação à crise. A União Européia pediu ontem ao Irã a
libertação imediata e incondicional dos 15 britânicos e advertiu que imporá
‘medidas apropriadas’ se Teerã não atender ao pedido.


O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, exigiu um pedido de desculpas da
Grã-Bretanha por causa da invasão territorial, informou ontem a agência iraniana
Fars. A declaração foi feita durante conversa telefônica com o primeiro-ministro
turco, Tayyip Erdogan, que busca obter a breve libertação da marinheira e o
acesso de diplomatas turcos aos outros capturados.


Os britânicos, membros de uma força que a ONU encarregou do patrulhamento do
Golfo Pérsico, foram capturados na sexta-feira perto da costa iraquiana enquanto
inspecionavam navios mercantes em busca de evidências de contrabando. Londres
insiste que os militares foram capturados em águas iraquianas.


Em meio à guerra de propaganda do Irã, questiona-se se as três cartas foram
mesmo escritas por Faye. Primeiro ela escreveu uma carta para ‘à mamãe e ao
papai’, depois uma para o Parlamento e, finalmente, um apelo ao ‘povo
britânico’. Especialistas sugerem que as palavras foram ditadas a Faye, de 26
anos. Acadêmicos que viram as cartas apontaram para modos de expressão
estranhos, enquanto outros analistas perceberam um estilo inspirado pela
retórica política.


‘Eu apostaria minha casa no fato de que, basicamente, a língua de quem
escreveu isso é o farsi (idioma falado no Irã)’, afirmou Clive D. Holes,
professor do Instituto Oriental da Universidade de Oxford.


As cartas, todas escritas à mão com a mesma letra arredondada, pedem
desculpas pela invasão das águas iranianas. Mas a cada nova carta, o texto é
mais afetado. Holes apontou vários indícios de texto traduzido.


A polêmica prisão iraquiana de Abu Ghraib, por exemplo, aparece como ‘Abo
Ghrayb’. Embora essa grafia seja incomum na mídia ocidental, alguém traduzindo
de caracteres persas para caracteres ocidentais provavelmente faria dessa
maneira, disse. Ele também questionou o trecho onde os captores dos britânicos
são descritos como ‘atenciosos, compassivos, hospitaleiros e
amigáveis’.’


***


Irã escondeu dados por medo de ataque


‘AP – O Irã, em uma carta divulgada ontem em um website interno da Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA), disse que o temor de um ataque dos EUA
ou de Israel o levou a não entregar informações sobre seu programa nuclear à
agência da ONU. A AIEA respondeu ao Irã que com sua atitude está violando seus
acordos de não-proliferação e pediu que Teerã reveja sua decisão. O Conselho de
Segurança da ONU aprovou na semana passada novas sanções contra o Irã por sua
recusa em suspender seu programa de enriquecimento de urânio.’


TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Beatriz Coelho Silva


O sucesso à margem da mídia


‘Enquanto a cultura regulamentada e presente nos grandes meios de comunicação
diminui de tamanho e como força produtiva, numa crise com quase uma década, a
cultura da periferia cresce e se torna uma força econômica importante. Em Belém
do Pará, com o movimento tecnobrega, tem quase 6.000 postos de trabalho (entre
formais e informais), mas o fenômeno não se restringe a este gênero – do qual a
banda Calipso é só a ponta do iceberg – nem à Região Norte. Espalha-se pelo
Brasil (com o funk carioca, o samba duro baiano, o lambadão cuiabano, a tchê
music gaúcha, etc.) e tem correspondências em toda a América Latina. Para
entender o fenômeno, a Fundação Getúlio Vargas e o antropólogo Hermano Vianna
divulgaram esta semana a pesquisa Cultura Livre, Negócios Abertos, realizada em
Belém no ano passado.


‘A gente quer aprender como funciona a cadeia produtiva desse tipo de música,
que desafios a digitalização da cultura trouxe para o direito autoral
tradicional e que modelos de negócios eles geram’, explica Hermano Vianna, que
estuda as culturas periféricas desde 1987, quando fez uma tese de mestrado sobre
o funk carioca. ‘Há tempos, a música mais popular do Brasil não é divulgada pela
grande mídia nem lançada pelas grandes gravadoras. Mas, enquanto essas tinham,
em 2006, 108 artistas contratados, só em Belém do Pará existem 73 grupos
musicais, 273 aparelhagens (equipes de som cujos bailes são verdadeiros
espetáculos audiovisuais), que lançam cerca de 400 discos por ano, contra 13 da
Sony BMG em 2006, só para citar uma major.’


Para Vianna, é importante mostrar ao governo e à indústria constituída,
quantas pessoas trabalham nesse setor, como eles se mantêm e como distribuem
seus produtos culturais, na contramão da indústria estabelecida. ‘No pensamento
tradicional, o álbum de músicas (elepê antigamente, CD hoje) é o foco do negócio
e o show serve para divulgá-lo. Com esses músicos, a questão se inverte, o CD é
um cartão de visitas para conseguir shows’, comenta ele, lembrando que esta
música, no entanto, é desconhecida dos meios de comunicação e das autoridades
constituídas. ‘Há um cordão sanitário em torno deles. O funk carioca é um
exemplo. Quase todos os bailes são proibidos e, quando discuto a questão com as
autoridades, é sempre com a Secretaria de Segurança, nunca com a de
Cultura.’


Embora nem todos os postos de trabalho do setor sejam informais (há casas
noturnas e equipes de som que contratam seus empregados dentro da CLT), a
novidade cria situações de quase ilegalidade. ‘Os produtores do tecnobrega
entregam seus discos diretamente aos camelôs para a venda e a polícia de Belém
começou a persegui-los. Foi preciso convencer o Ministério Público de que
aqueles discos não eram piratas porque não havia um original. Mesmo assim, o MP
alegou que os camelôs não tinham licença para vender música’, conta Vianna. ‘Ou
seja, alguns modelos desse negócio são cortados pela raiz porque não se entende
a sua concepção. Nossa intenção é buscar uma via para formalizá-los e mostrar
quantas pessoas trabalham nisso.’


Aí entra o Centro de Tecnologia e Sociedade da escola de direito da FGV, que
realizou a pesquisa, e o Centro de Pesquisas pelo Desenvolvimento Internacional
do Canadá, que a financiou. Segundo o diretor do primeiro, Ronaldo Lemos, é
preciso aprender a intervir nesse mercado. ‘Mas tem que ser de uma forma não
invasiva, para não perder as conquistas consolidadas’, disse ele. ‘Como o CTS é
especializado em pesquisa aplicada, desses estudos necessariamente têm que
surgir propostas nesse sentido.’


Hermano Vianna acrescenta ainda que esta é uma preocupação do ministro da
Cultura, Gilberto Gil, desde o início de sua gestão. ‘Ele tenta sempre mostrar
que a cultura é um negócio, que gera milhões de empregos e faz circular um cifra
alta em dinheiro. Gil já começou a medi-lo para apresentar os números a outras
pastas como Fazenda e Planejamento’, comenta, ressaltando que o fenômeno não se
restringe à música nem só ao Brasil. ‘Estudamos o fusion e o anarcopunk
colombiano, movimentos dos anos 70 e que vendiam sua música pelo correio, antes
de haver a internet. É interessante, por exemplo, estudar o as lan house (lojas
que alugam computador por hora). Num tempo em que se fala tanto em inclusão
digital, as lans se proliferam a ponto de os donos incentivarem a concorrência
para dar conta da demanda. A música é a maior evidência dessa nova indústria
cultural, mas há muitos outros itens a serem pesquisados.’’


POLÍTICA CULTURAL
Marcelo Rubens Paiva


Mecenas ou não mecenas?


‘O faturamento da indústria literária no Brasil (3 mil editoras, 15 mil
gráficas e 1.500 livrarias) foi de R$ 2,3 bilhões em 2005. Aqui se vendem em
torno de 280 milhões de livros. O número cai desde 1997, quando se venderam 382
milhões, segundo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Raramente há
editais no negócio de renúncia fiscal contemplando o mercado literário
brasileiro, o sétimo maior do mundo em exemplares (à frente do Reino Unido).
Paradoxalmente, pouco se vê no Brasil escritores que sobrevivam da sua
atividade.


A mãe Petrobrás abriu um edital bem bolado para literatura. O Programa
Petrobrás Cultural ajuda com até R$ 40 mil escritores a terminarem uma obra
inédita. Vale ficção e poesia: ‘Os recursos concedidos visam a oferecer
condições para que o autor possa se dedicar, de modo intensivo, a este projeto,
concluindo a obra ao cabo de seis meses a um ano.’ Custo: R$ 800 mil. Equivale
ao orçamento de um espetáculo musical modesto. E talvez pague apenas os cachês
dos atores de uma comédia romântica da Globo Filmes.


Pensei em me inscrever, mas esbarrei já no objetivo, que é ‘contemplar a
manifestação de escritores com inteira liberdade de formas e gêneros, que já
tenham demonstrado consistência, originalidade e potência criativa em trabalhos
anteriores’.


Perdi o sono por 13 dias, me perguntando se demonstrei consistência. O que
significa isso? Perseverança? Constância? Não, não demonstrei. Meu primeiro
livro foi uma autobiografia, levei quatro anos para escrever o segundo, uma obra
inspirada no realismo fantástico, que alguns classificaram como ficção
científica, então lancei uma peça de teatro aristotélica, depois um livro
policial, depois um romance histórico, que demorei seis anos para escrever,
então fiquei oito anos sem publicar, escrevendo só para teatro, peças
não-aristotélicas, aí lancei um romance e um livro de crônicas. Nenhuma
consistência. Burrinho.


Originalidade? Não sei. Todos me inspiram, Machado e Salinger, Kafka e
Guimarães, Hemingway e Oswald, Rubem Fonseca e Chandler. Alguém é original? Sou
um fracasso! Mas Machado não imitava Stendhal, Guimarães não se inspirava em
Joyce, Graciliano, em Henry James?


Terceiro quesito, potência criativa. Meu Deus, o que será isso? Hemingway
devia ter potência criativa. Além de inovar a qualidade dos diálogos, caçava
leões, freqüentava touradas, bebia todas e pescava no Caribe. Explorei uma
linguagem coloquial, mas adoro gatos, nem carne vermelha como, bebo um
vinhozinho tinto socialmente e tenho medo dos furacões do Caribe.


O edital informa: ‘Esta Área de Seleção Pública dedica-se a faixas da
produção literária com características culturais que as distinguem da literatura
de entretenimento imediato e ou das obras de auto-ajuda, e que não se enquadram
com facilidade nos modelos contemplados habitualmente pela indústria
editorial.’


Passei outros 13 dias tentando descobrir o que significa ‘literatura de
entretenimento imediato’. Pensei tanto, que perdi o prazo (as inscrições estão
encerradas). Acho que não faço literatura de entretenimento moroso, parcelado ou
pausado, e me enquadro com facilidade nos modelos contemplados habitualmente
pela indústria editorial. Muitos leitores me falam: ‘Aí, cara, li seu livro numa
sentada.’ Devo ser entretenimento rápido. Que azar. Tudo errado. Eu deveria
fazer literatura que não entretém, não diverte, uma literatura baixo-astral,
pesada, pausada, com potência, consistência e ainda original. Será que a lista
de premiados causará polêmica?


Recebi um telefonema do produtor Rodrigo Teixeira, da coleção Amores
Expressos – a de 16 escritores brasileiros que vão, a partir de amanhã, para 16
cidades espalhadas do mundo, para escrever novelas de amor -, citada na minha
coluna anterior. Esclareceu que é ele quem financia o projeto, não a editora
Companhia das Letras.


Admiro a atitude do Rodrigo, um jovem carioca meu amigo, com cara de garoto.
Enfiar-se num vespeiro agressivo, competitivo, que lida bem com as palavras e
disputa uma verba escassa? Precisa ter paciência e ouvidos de cerâmica.


Eu elogiei o projeto. Escrevi aqui que ele é ‘interessante’, e a lista de
autores, ‘boa’. Rodrigo reclamou que achei o valor do adiantamento para cada
autor, R$ 10 mil, que representa os direitos da obra para adaptação audiovisual,
‘um roubo’. A expressão é semântica, com um toque satírico. Ele disse que paga
as despesas da viagem, estadia e ainda oferece 1% do faturamento da possível
adaptação, sem conhecer a obra. Eu contestei. Então quem paga as viagens são os
autores, de quem serão descontadas dos direitos da adaptação, que no Brasil gira
entre R$ 30 mil e R$ 100 mil, dependendo do autor e do livro?


No entanto, e aí ele me pegou: como pude afirmar que o contrato é leonino, se
os 16 escritores assinaram? Pronto, ganhou a discussão. Porque então é boa a
proposta, e meu texto perdeu o sentido e embrulhou peixe.


Rodrigo esteve no fogo cruzado durante a semana. A coleção gerou uma rica
polêmica na imprensa e na blogosfera, porque parte do dinheiro seria de Lei
Rouanet. Teve até autor dedurando outro; entregou-se quem pediu carta de
recomendação para outra bolsa. Aliás, que péssima literatura a polêmica
denunciou: acusar de inveja quem critica. Bons personagens são mais
complexos.


Se um famoso e lucrativo musical americano ou uma peça de teatro comercial
sobre amor conseguem captar através de leis de incentivo mais de R$ 1 milhão, se
um filminho comédia romântica consegue captar mais de R$ 3 milhões, se um balé
canadense superado capta R$ 7 milhões, por que o mercado literário sente tanto
pudor em captar ou se inscrever nas mesmas leis a que tem direito?


Será que Cidade de Deus, Quando Meus Pais Saíram de Férias e Céu de Suely
podem ter uma tela de retalhos com logotipos de diversas empresas privadas,
mistas e estatais, e um livro não? Porque contaminaria a obra literária? Mas
contaminou os filmes citados? O escritor tem de se habituar a viver na
miséria?


A classe artística e jornalistas culturais batem palmas para o mecenato de
renúncia fiscal, que ‘retomou’ o nosso cinema, mas critica quando os escritores
pedem uma fatia. É, Plínio Marcos, você vê, tá tudo na mesma…’


TELEVISÃO
Beatriz Coelho Silva


Sítio retoma Monteiro Lobato


‘Monteiro Lobato está de volta ao Sítio do Pica-Pau Amarelo. A série, que
retorna à grade no dia 9 dentro do TV Xuxa, volta a usar as histórias do criador
de Narizinho, Pedrinho e Emília como base dos episódios, mas não será mais a
mera transposição do livro para a telinha. ‘Usamos o recurso dele, recontamos os
grande clássicos, acrescentando outros elementos à estrutura dos livros’,
explicou o coordenador do textos, Cláudio Lobato. ‘No primeiro episódio, O Saci
Contra-Ataca, falamos de folclore e a trama terá outras criaturas, outras lendas
brasileiras, inclusive indígenas.’


O elenco da vez traz atores consagrados, como Nelson Xavier, que vai
interpretar o Barão de Tremembé. Solange Couto fará a Cuca. Aliás, a Cuca dos
quatro primeiros anos do Sítio, Catarina Abdala, volta como Dona Carmela,
namoradeira e fofoqueira que vira mula-sem-cabeça nas noites de lua cheia. ‘Não
consigo deixar de sentir ciúme da Cuca, mas a Carmela é muito legal, passeia por
vários cenários e contracena com seus pretendentes, o Renato Borghi (Seu Elias)
e o Aramis Trindade (Libério).’ Agildo Ribeiro, agora Coronel Teotônio, lembra
que, no início dos anos 70, falava para crianças, como parceiro do Topo Gigio,
ratinho simpático que virou mania na época.


Narizinho (Raquel de Queiroz) e Pedrinho (Vítor Mayer) também estréiam em
seus papéis, embora sejam praticamente veteranos aos 10 anos. Ela foi a Gisele
da primeira fase de Páginas da Vida e ele apareceu em muitos comerciais.


Tatyane Goulart será a nova Emília, enquanto Bete Mendes assume a Dona Benta.
‘Vou fazê-la como uma homenagem à Zilka Salaberry (a primeira Dona Benta)’,
promete Bete. Já o papel de Tia Anastácia ficou com a cantora Rosa Marya.


Na berlinda


Serginho Groisman decidiu reunir em seu Altas Horas dois personagens
polêmicos da hora: a árbitra Ana Paula Oliveira, recém-rebaixada para a segunda
divisão, e o Caubói do BBB 7, que liderou o bloco anti-Alemão. As entrevistas
vão ao ar hoje, na Globo.’


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