Países-membros da União Européia concordaram, no fim da semana passada, em endurecer leis que punam o incitamento de ações terroristas. O objetivo é enfraquecer o uso da internet por grupos militantes. A rede mundial de computadores se tornou uma grande ferramenta para militantes terroristas, que a usam para compartilhar informações, planejar operações e disseminar campanhas de propaganda para grandes audiências. ‘A internet é usada para inspirar e mobilizar terroristas locais, funcionando como um campo de treinamento’, declararam ministros da UE. A lei deve ser discutida por um número de parlamentos nacionais antes de ser confirmada pelo bloco. Países como Espanha e Itália já punem este tipo de provocação pública, mas outros, como os escandinavos, teriam que mudar sua legislação para se adequar à proposta da UE. Para conter a ameaça terrorista, também estão previstos um plano de alerta para explosivos e detonadores roubados e um banco de dados que daria à polícia e aos governos acesso permanente a informações de incidentes com artefatos explosivos. Informações da Reuters [18/4/08].
New York Times Company enfrenta prejuízo
O grupo New York Times Company, que publica o jornal New York Times, registrou prejuízo de US$ 355 mil no primeiro trimestre de 2008 – resultado alarmante, em especial se comparado ao registro de US$ 23,9 milhões em lucros do mesmo período no ano passado. Os números confirmam que se trata de um dos piores momentos enfrentados pela empresa e reflete a situação da indústria jornalística nos EUA. A principal fonte de receita do grupo, anúncios nas versões impressa e online, teve queda de 10,6%. ‘Trata-se de um trimestre desafiador, que nos mostrou os efeitos de uma economia enfraquecida, com um mercado que vem sendo reconfigurado tecnológica, econômica e geograficamente’, avalia Janet L. Robinson, presidente e executiva-chefe da New York Times Company. Em toda a indústria jornalística, os lucros publicitários combinados das versões impressa e online caíram 8% no ano passado, o segundo maior declínio em mais de meio século, segundo a Newspaper Association of America. Informações de Richard Pérez-Peña [The New York Times, 17/4/08].