Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Comunidade online organiza primárias virtuais

O número de membros registrados no sítio de relacionamentos MySpace é maior do que a população mexicana. Se fosse um país, seria o 11º maior do mundo. Com tamanha audiência, o MySpace resolveu inovar e realizará as primeiras eleições primárias virtuais dos EUA, noticia Michael Arrington [Techcrunch.com, 3/4/07]. A votação, sem valor legal, será nos dias 1º e 2 de janeiro de 2008, antes das primárias oficiais – organizadas pelos partidos Republicano e Democrata para escolher quem representará cada partido na disputa à Casa Branca. O sítio pedirá a todos os membros que votem em seus candidatos favoritos. A maior parte dos pré-candidatos já tem páginas no MySpace, como Hillary Clinton (com 7.468 amigos), John Edwards (16.921 amigos), Rudy Giuliani (perfil particular), John McCain (3.596 amigos) e Barack Obama (89.465 amigos). Como o sítio não checa a real identidade dos membros e permite múltiplas contas, será relativamente fácil criar um número falso de contas para votar a favor de um determinado candidato. As eleições presidenciais estão marcadas para novembro de 2008.



Financial Times acusado de terceirização

O Financial Times negou que esteja terceirizando postos de trabalho para Manila, capital das Filipinas, como parte de uma expansão significativa de seu sítio. Especula-se que 20 jornalistas estariam executando tarefas para o sítio, nas Filipinas. O diário alega que já mantém, há tempos, operações no país. ‘O FT tem, há muitos anos, um escritório em Manila, incluindo uma pequena equipe editorial que ajuda a publicar e manter nosso sítio’, declarou uma porta-voz do jornal. ‘Como parte de nossos planos deste ano para aprimorar o sítio, estamos explorando maneiras de expandir a redação, além de aumentar nossas fontes em Londres e nossas equipes em outros locais’. Para diminuir os custos com mão de obra, grupos de mídia britânicos estão ampliando suas equipes na Ásia e empregando jornalistas locais para realizar trabalhos que costumavam ser desenvolvidos por repórteres no Reino Unido. A Reuters, por exemplo, passou a terceirizar cargos editoriais em 2004 e já tem mais de 60 jornalistas em Bangalore, na Índia, destinados a escrever sobre o mercado financeiro dos EUA. Informações de Stephen Brook e Jemima Kiss [The Guardian, 4/4/07].