O número de membros registrados no sítio de relacionamentos MySpace é maior do que a população mexicana. Se fosse um país, seria o 11º maior do mundo. Com tamanha audiência, o MySpace resolveu inovar e realizará as primeiras eleições primárias virtuais dos EUA, noticia Michael Arrington [Techcrunch.com, 3/4/07]. A votação, sem valor legal, será nos dias 1º e 2 de janeiro de 2008, antes das primárias oficiais – organizadas pelos partidos Republicano e Democrata para escolher quem representará cada partido na disputa à Casa Branca. O sítio pedirá a todos os membros que votem em seus candidatos favoritos. A maior parte dos pré-candidatos já tem páginas no MySpace, como Hillary Clinton (com 7.468 amigos), John Edwards (16.921 amigos), Rudy Giuliani (perfil particular), John McCain (3.596 amigos) e Barack Obama (89.465 amigos). Como o sítio não checa a real identidade dos membros e permite múltiplas contas, será relativamente fácil criar um número falso de contas para votar a favor de um determinado candidato. As eleições presidenciais estão marcadas para novembro de 2008.
Financial Times
acusado de terceirizaçãoO Financial Times negou que esteja terceirizando postos de trabalho para Manila, capital das Filipinas, como parte de uma expansão significativa de seu sítio. Especula-se que 20 jornalistas estariam executando tarefas para o sítio, nas Filipinas. O diário alega que já mantém, há tempos, operações no país. ‘O FT tem, há muitos anos, um escritório em Manila, incluindo uma pequena equipe editorial que ajuda a publicar e manter nosso sítio’, declarou uma porta-voz do jornal. ‘Como parte de nossos planos deste ano para aprimorar o sítio, estamos explorando maneiras de expandir a redação, além de aumentar nossas fontes em Londres e nossas equipes em outros locais’. Para diminuir os custos com mão de obra, grupos de mídia britânicos estão ampliando suas equipes na Ásia e empregando jornalistas locais para realizar trabalhos que costumavam ser desenvolvidos por repórteres no Reino Unido. A Reuters, por exemplo, passou a terceirizar cargos editoriais em 2004 e já tem mais de 60 jornalistas em Bangalore, na Índia, destinados a escrever sobre o mercado financeiro dos EUA. Informações de Stephen Brook e Jemima Kiss [The Guardian, 4/4/07].