A NBC Universal é a nova aliada da Viacom Inc. na luta contra o sítio de compartilhamento de vídeos YouTube, do Google, noticia a Reuters [7/5/07]. O caso envolve uma parte separada: o cinegrafista do Los Angeles News Service, Robert Tur, que processou o YouTube em julho de 2006 por permitir a reprodução de um vídeo de sua autoria em que um motorista é agredido por policiais durante protestos em Los Angeles, em 1992.
Na semana passada, a NBC e a Viacom submeteram um pedido à corte que se opõe à tentativa do YouTube de anular a ação de Tur. A NBC não processou o YouTube, mas os documentos entregues à corte deixaram seu ponto de vista claro: ‘Muitos trabalhos protegidos da NBC foram copiados, exibidos e disseminados sem autorização do YouTube e outros sítios semelhantes. A NBC tem um forte interesse em preservar a força e a viabilidade de todos os seus direitos legais e recursos em resposta a tal conduta’.
Após o processo aberto por Tur, a Viacom abriu uma ação contra o YouTube por violação de direitos autorais, em março deste ano – pedindo US$ 1 bilhão em indenização. No mesmo dia, a Liga de Futebol Inglesa também entrou com processo contra o sítio. As três ações contra o Google – que comprou o YouTube em outubro por US$ 1,65 bilhão – têm argumentos semelhantes: o sítio encoraja a violação massiva a fim de atrair a atenção do público, aumentar o tráfego e a venda de anúncios.
Segundo o advogado do Google, o YouTube age de acordo com o DMCA (Digital Millenium Copyright Act), de 1998. Pelo DMCA, os provedores de serviços deixam de ter responsabilidade sobre o conteúdo postado por seus usuários, mas são obrigados a fornecer meios eficientes de combate à pirataria.
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CNN retira link contra imigração ilegal
Após protestos, Jim Walton, executivo-chefe da CNN, concordou em retirar do sítio da emissora um link para uma organização que arrecada dinheiro para combater a imigração ilegal nos EUA. O link estava na página do apresentador Lou Dobbs, que usou seu programa noturno como plataforma para protestar contra a imigração ilegal. A ONG National Institute for Latino Policy, que debate questões latinas, alegou que a divulgação contribuiu para que a organização levantasse mais recursos e enviou uma carta à rede. Informações da AP [4/5/07].