Faz tempo que converso sobre educação aqui. Hoje não será diferente. Isso porque estou diante de um editorial do jornal Diário Catarinense que fala sobre este tema. Com ele nas mãos, fui obrigado, pelo instinto, a sublinhar todos os dados que me foram apresentados. Alerto que estes dados de interessante nada têm.
Fiquei sabendo que a taxa de reprovação no ensino médio chega a 12,7% no Brasil. Li também que muitos jovens entre 15 e 17 anos abandonam a escola ou porque precisam trabalhar, ou por pura falta de vontade.
Quem tem falta de vontade, na maioria das vezes, são aqueles que não dão em nada na vida. São aqueles que no futuro vão se queixar de não terem aproveitado as chances de aprender e progredir. Estes, eu não quero perto de mim, e muito menos lhes desejo sucesso. Mesmo porque só terão sucesso os que têm vontade e batalham. Mas esse é outro assunto.
Agora, o que mais me deixou preocupado foi quando li os possíveis motivos pelos quais a educação no nosso país está do jeito que está: ‘Falta de qualificação e absenteísmo dos professores, eles também, em maioria, egressos do falido sistema de ensino público nacional […].’
O desperdício do dinheiro público
É isso, se os próprios professores não estão preparados e não têm vontade, se eles mesmos são frutos de um sistema educacional incompetente, é impossível que os alunos recebam uma instrução de qualidade.
Depois de tudo o que me foi apresentado neste editorial do DC, não me resta outra saída a não ser a de concordar com o que afirmou o autor do texto. O problema da educação brasileira não é dinheiro, e sim, a falta de competência, inteligência e visão por parte dos governantes para aplicar o dinheiro.
Precisamos exigir melhorias nas nossas escolas públicas ou então ficarmos de braços cruzados, assistindo aos ‘comandantes’ do país desperdiçando o dinheiro público de forma ignóbil e, além disso, vendo os estudantes se ‘ferrando’, literalmente.
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Acadêmico de Jornalismo e locutor de rádio, Presidente Getúlio, SC