Em uma mudança que torna irresistível a metáfora de transição entre passado e futuro, o New York Times deixou para trás sua velha redação em um antigo prédio em Manhattan e partiu para um moderno arranha-céu a apenas alguns quarteirões de distância. A nova base do jornalão nova-iorquino tem 52 andares e é equipada com as últimas novidades em termos tecnológicos – e ecológicos: o prédio tem tubos de cerâmica que absorvem a luz do sol e a transformam em energia.
No sábado (9/6), a última reunião para decidir a primeira página do diário, ritual compartilhado pelos editores das seções para selecionar as melhores notícias, teve direito a champanhe com copos de plástico enquanto o editor Marty Gottlieb anunciava ‘a última edição do New York Times neste venerável edifício’. No dia seguinte, os jornalistas já preparavam o jornal de segunda-feira na nova redação.
Jerry Gray, editor responsável pela seção nacional nos fins de semana, propôs um brinde: ‘ao melhor do passado!’. Em uma parede do prédio centenário, um pôster anunciava um futuro ‘menos entupido de coisas, e mais ventilado’. Informações de Verena Dobnik [AP, 9/6/07].