Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Malásia proíbe livros sobre o Islã

O governo da Malásia proibiu a circulação de 11 livros que, acusa, fornecem um retrato falso do Islã ao ligar a religião ao terrorismo e aos maus tratos das mulheres. O governo ordenou que os livros, a maior parte deles publicados por editoras americanas, entrem em uma ‘lista negra’ por não estarem de acordo com o que chama de ‘versão malaia do Islã’.

Entre os livros proibidos, oito são em língua inglesa, entre eles As duas faces do Islã: fundamentalismo saudita e seu papel no terrorismo e Mulheres no Islã. Os outros livros são escritos na língua local. Cerca de 60% da população malaia – de 27 milhões – é muçulmana.

‘Alguns destes livros ridicularizam o Islã como religião, ou têm informações erradas sobre o Islã, como associações com o terrorismo. Quando você menciona algo que não é correto, aquilo não é apropriado’, declarou Che Din Yusoh, da unidade de controle do Ministério da Segurança Interna, responsável por fiscalizar o conteúdo de livros e outras publicações em busca de material considerado sensível pelo governo, principalmente com relação a religião e sexo. Informações da AP [30/1/08].