TIME MACHINE
A ‘máquina do tempo’ do The New York Times, 25/2
‘Ainda dentro de seu reposicionamento na rede, que começou no ano passado, e de sua política de abrir o acesso a todo o seu conteúdo, o The New York Times lançou nesta segunda-feira a Time Machine, uma ferramenta que permite navegar por 70 anos do arquivo do jornal [de 1851 a 1922]. São mais de 11 milhões de artigos que podem ser consultados por ano, mês e dia.
O ruim é que os arquivos estão em formato pdf – bom para travar qualquer computador com pouca memória. Mas o bom é que os mesmos são printscreen’s de edições originais do NYT, nos quais você pode visualizar a diagramação e a publicidade da época. Sem nenhuma alteração.
Segundo o BoingBoing, foi liberada uma API, o que permite a outros sites usarem a interface do Time Machine para organizar e visualizar os seus próprios arquivos. Os detalhes estão no OpenCode, o blog da equipe de TI do NYT.
PS – O NYT está usando como solução para armazenar os arquivos o Amazon S3/EC2, o mesmo utilizado pelo Twitter como ‘servidor de fotos’.’
LABORATÓRIO
Conceito de Labs nos jornais online, 25/2
‘Mais uma empresa de mídia resolveu não morrer no ponto. A Telegraphy Media, responsável por um jornal de mesmo nome, lançou o seu laboratório – um labs, onde são testados produtos editoriais e novas ferramentas.
Segundo o The Guardian, o custo para a empresa foi mínimo já que foi fechada uma parceria com a Apple, que forneceu diversos equipamentos. A mesma Apple que equipa a redação multimídia do jornal Washington Post.
O laboratório do Telegraphy começa com 3 profissionais que vão testar novas aplicações envolvendo conteúdo gerado pelos usuários. Atualmente, a Google, a rede de blogs Hipertextual, a BBC e até a MTV possuem seus labs, onde são testados diversos produtos online que envolvem interação.
No entanto, a empresa de mídia que possui o ‘laboratório’ mais produtivo é a agência de notícias Reuters. Lá, no Reuters Labs, estão em testes alguns novos produtos e funcionalidades, como um sistema de busca por meio de rostos em vídeos e um botão que permite postar uma notícia direto no Twitter.
Uma das intenções com a criação desses labs é forçar uma maior integração entre equipe editorial [conteúdo] e de TI em jornais online, um tipo de entrosamento tão importante quanto repórter e cinegrafista em telejornalismo.’
ENTREVISTA
Para os brasileiros no exterior, 24/2
Real – Do ex-ministro José Dirceu até a dançarina Carla Perez, muitas pessoas públicas passaram a utilizar o blog como uma ferramenta de comunicação com seu público. Até que ponto essa massificação é realmente boa para o desenvolvimento dos blogs?
Tiago – Eu acho ótimo essas pessoas públicas utilizarem blogs. A graça dos blogs é justamente essa. Ser uma ferramenta, um tipo de mídia, aberta a qualquer um. É só montar um blog e sair escrevendo.
É uma ferramenta com acesso aberto, portanto, celebridades, políticos, jornalistas, músicos, padeiros, taxistas, poetas, enfim, todo mundo poder ter blog. O perigo para o desenvolvimento dos blogs existe quando a chamada blogosfera se torna um círculo fechado, com as mesmas pessoas falando das mesmas coisas.
Saiu uma entrevista comigo na Revista Real, uma publicação distribuída exclusivamente a brasileiros que moram e trabalham na Europa.
Falo sobre a ‘blogosfera’ e dicas de blogs de viagem. A matéria/entrevista é assinada pelo jornalista Tonico Sanches.’
PREMIAÇÃO
Blogueiro ganha prêmio de jornalismo, 22/2
‘Joshua Micah Marshall, do blog sobre política Talking Points Memo, ganhou o prêmio The Polk Award, considerado um dos mais importantes nos EUA.
É a primeira vez que um editor de blog ganha a premiação, que existe desde 1949 e busca destacar as melhores reportagens investigativas.
O blogueiro recebeu o prêmio devido a uma série de posts sobre a pressão política que a administração Bush estava fazendo sobre diversos procuradores.’
TRABALHO
Coworking é a pauta da vez, 21/2
‘Depois da revista Fortune, agora é a vez do The New York Times dar um grande destaque ao assunto. No começo do ano, o Estadão abordou o tema, mas não usou o termo ‘coworking’.
Nas entrelinhas, o jornal de Nova York revela o motivo do coworking crescer tanto no mundo – as pessoas gostam de trabalhar de forma independente, mas não isoladas em casa.
Acho que existem outras razões maiores – trabalhar como freelancer é cada vez mais comum e a internet [banda larga] abriu possibilidades para as pessoas poderem trabalhar de forma remota e colaborativa. Ou seja, hoje faz sentido falar de coworking.’
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