Assisti, na terça-feira passada (28/7), ao telejornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, como faço todos os dias. Antes de assistir aquela edição, tinha objetivo de falar sobre a popular gripe suína. Comecei a prestar atenção ao noticiário e acabei por esquecer o assunto que me faria escrever. Porém, uma matéria – e que não tem nada a ver com gripes – me despertou, novamente, a vontade de conversar sobre a pandemia que está com o nível de alerta máximo no mundo inteiro.
Mas antes que conversemos sobre a gripe, preciso dizer do que tratava a tal reportagem, e que é dificílimo mudar hábitos. Quem sabe, logo após este diálogo, consigamos – ou pelo menos tentemos – mudar nossos hábitos.
A reportagem falava sobre uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Maranhão, que coletou alimentos vendidos nas ruas e constatou que, do total, 60% tinham algum tipo de contaminação, alguns até coliformes fecais. Mostrou também, que muitos vendedores não utilizam luvas, toucas ou sequer seguem regras de higiene.
O pior de tudo é que as pessoas, os consumidores, não estão nem aí para os cuidados básicos com a saúde e acabam comprando e consumindo estes produtos vendidos ruas afora. E é aqui que entra a tal gripe A (H1N1).
Uma pergunta para reflexão
Médicos, jornalistas, professores e uma legião de outros especialistas estão a recomendar por estes dias que, para evitar a contaminação do vírus da nova gripe, é preciso mudar certos hábitos e adotar regras de higienização. Todavia, não é o que se vê por aí. Poucos são os que utilizam lenços ao tossir ou espirar, raríssimos são os que lavam as mãos com frequência, da forma correta e ainda levam estas – sujas – ao nariz, boca e outras partes do corpo.
Depois de tudo isso que apresentei, deixo uma pergunta no ar para que você reflita: se as pessoas compram produtos na rua, onde é visível a falta de higiene, por que motivos, então, vão cuidar ou mudar hábitos para evitar pegar a gripe A?
Pense nisso!
******
Acadêmico de Jornalismo e locutor de rádio, Presidente Getúlio, SC