Restam pouco mais de duas semanas para os interessados em se inscrever no 10° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Este ano o evento será realizado nos dias 2, 3 e 4 de julho em São Paulo, no campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi, na Rua Casa do Ator, 275. Para participar, os interessados devem se inscrever diretamente pelo site http://congresso.abraji.org.br/.
Com mais de 70 painéis e cursos técnicos conduzidos por nomes de peso do jornalismo nacional e internacional, o Congresso traz para a pauta temas atuais como a cobertura das investigações em curso no País e os mais recentes casos internacionais. O futuro do jornalismo, bem como os novos modelos e tendências da mídia também serão abordados com destaque dentro da programação.
“O Congresso ocorre num momento estratégico para a imprensa e para os jornalistas brasileiros, diante da conjuntura econômica complicada no país e o impacto no jornalismo investigativo neste contexto. É a oportunidade também para os estudantes e profissionais que buscam conhecer os novos rumos dos negócios do jornalismo mundial”, conta o jornalista José Roberto de Toledo, presidente da Abraji.
Destaques
Um dos principais destaques internacionais do Congresso será a participação do jornalista Laurent Sorriseu, o Riss, editor do jornal Charlie Hebdo, que relata como o semanário francês tem feito para superar o trauma do massacre sofrido no início do ano. Ainda no campo internacional, será debatida a polêmica morte do promotor Alberto Nisman, responsável por investigação no governo argentino, em painel conduzido pelo influente jornalista daquele país Jorge Lanata.
Os meandros da cobertura da Operação Lava Jato também serão narrados por quem mais entende do assunto. O juiz Sergio Moro, responsável pela operação, fala sobre o combate à corrupção e acesso à informação, em formato de entrevista conduzida pelo apresentador Roberto D’Ávila.
A operação da Policia Federal volta a ser debatida no painel “Os Furos da Lava Jato”, com participação dos jornalistas Andreia Sadi (Folha), Juliano Basile (Valor Econômico) e Sabrina Valle (Bloomberg News).
Outra participação esperada é a do Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, que debate a Lei dos meios de comunicação junto com o advogado, doutor e professor Alexandre Faraco.
Futuro da mídia
A sobrevivência do jornal impresso e os novos parâmetros de negócios da mídia serão debatidos em diferentes painéis durante o evento. Dentre os palestrantes sobre o tema está o CEO do Texas Tribune, Evan Smith, que conta o êxito do periódico americano que inovou no jornalismo sem fins de lucro, sustentável e próspero. A sobrevivência do jornal impresso, tradicional, será discutida por um time de peso: o diretor de redação do jornal O Globo, Ascanio Saleme, o diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, e o editor executivo da Folha de S.Paulo, Sergio Dávila, integram o painel intitulado “Há luz no fim do túnel dos jornais impressos?”
Programação e serviços
Os disputados cursos que abordarão as diferentes técnicas do exercício do jornalismo investigativo como a RAC (reportagem com auxílio do computador), a investigação de gastos públicos e a delicada relação com as fontes também estarão presentes na decima edição do Congresso Abraji.
Veja a programação completa no site: http://congresso.abraji.org.br/Salas/
10° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
Local: Campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi, na Rua Casa do Ator, 275.
Data: 2, 3 e 4 de julho
Inscrições: http://congresso.abraji.org.br/.
Investimento
Estudante de jornalismo associado à Abraji: R$250,00
Profissional associado à Abraji: R$350,00
Estudante não associado à Abraji: R$350,00
Profissional não associado à Abraji: R$550,00
Combo: Congresso + Associação à Abraji por um ano
Estudante – Congresso + anuidade: R$360,00
Profissional – Congresso + anuidade: R$570,00
Sobre a Abraji (www.congresso.abraji.org.br)
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) foi criada em 2002 por um grupo de jornalistas brasileiros interessados em trocar experiências, informações e dicas sobre reportagem, principalmente sobre reportagens investigativas.
A Abraji é mantida pelos próprios jornalistas, não tem fins lucrativos nem preferências políticas ou partidárias.
A missão da Abraji inclui organizar congressos, seminários e oficinas com o objetivo de promover o aperfeiçoamento profissional dos jornalistas interessados no tema “investigação”.